Estratégias de precificação para nutricionistas: como determinar o valor da sua consulta?

Para nutricionistas, a precificação de uma consulta vai muito além de apenas colocar um preço sobre seus serviços. 

Determinar um valor justo é uma tarefa que envolve diversos fatores, desde os custos operacionais do consultório ou clínica até a percepção de valor do serviço pelos pacientes. 

Por isso, neste artigo, exploraremos estratégias de precificação específicas para nutricionistas, buscando oferecer insights e orientações sobre como estabelecer preços que reflitam adequadamente o conhecimento, a experiência e o valor agregado dos atendimentos. Continue lendo! 

Estratégias de precificação para nutricionistas

Estabelecer os preços das consultas nutricionais pode ser complicado, principalmente para profissionais inexperientes. Porém, com o tempo e prática, isso se torna mais simples.

Assim, para aqueles nutricionistas que não sabem por onde começar, essas estratégias podem ajudar. 

1. Considere fatores particulares

Na hora de precificar seus serviços, considere o seu nível de formação (especialização, pós-graduação, mestrado, etc), o mercado, a concorrência de profissionais com o mesmo nível de formação e tempo de experiência que o seu, além da localização do consultório. Esses fatores têm impacto no seu serviço e influenciam na consulta. 

2. Veja a tabela da FNN 

A tabela da FNN (Federação Nacional dos Nutricionistas) mostrará uma lista de funções e serviços que o nutricionista pode realizar e qual é o valor mínimo recomendado por hora de trabalho. Assim, você poderá ter uma base do valor mínimo a ser cobrado. 

3. Entenda os custos operacionais 

Antes de determinar o preço das consultas, é fundamental compreender os custos operacionais. Isso inclui despesas como aluguel do espaço, contas, materiais de escritório, equipamentos e outros. Ao entender esses custos, os profissionais podem estabelecer uma base sólida para definir preços que cubram essas despesas e garantam uma margem de lucro adequada.

4. Avalie a demanda e a concorrência

Além de avaliar a concorrência de profissionais com o mesmo nível de formação e experiência que o seu, é crucial analisar a demanda e o público-alvo das consultas. Nesse sentido, é preciso entender o perfil demográfico de potenciais pacientes e o interesse pela nutrição e saúde para colocar preços que sejam coerentes. 

5. Considere o que você oferece na consulta

Pense na experiência que você oferece para o seu paciente durante a consulta, ou seja, se o atendimento é satisfatório, o tempo de espera para ser atendido é longo, quanto tempo leva a consulta e o que você oferece no geral. Esses fatores podem influenciar no preço já que envolve a qualidade do seu serviço, tempo e estudo. 

6. Entenda o quanto você deseja ganhar 

Determinar quanto você deseja ganhar pelos seus serviços e o tempo que você pretende trabalhar no período também é algo a ser levado em conta. Além de ajudar a entender o quanto você pode cobrar no preço das consultas, irá te mostrar o quão perto ou distante você está do objetivo. 

7. Considere separar os serviços adicionais

Caso você seja um nutricionista que oferece serviços adicionais nas consultas, como um cardápio personalizado ou avaliação de bioimpedância, considere separar as avaliações. Assim, você oferecerá ao paciente a possibilidade de optar por menos serviços de forma que ele possa pagar. 

Valorização de consultas para nutricionistas

Depois de definir uma precificação que faça sentido com o que você oferece, você pode se perguntar o que fazer para valorizar mais suas consultas como nutricionista e consequentemente aumentar o preço. 

Pensando nisso, separamos algumas dicas que podem te ajudar nesse processo, confira!

  • Ofereça conhecimento especializado: demonstre seu conhecimento em nutrição, destacando sua formação acadêmica, certificações adicionais e experiência prática. Além disso, mostre aos pacientes que você está atualizado com as últimas pesquisas e tendências na área.
  • Estabeleça uma relação de confiança: ouça atentamente as preocupações dos pacientes, responda às suas perguntas com clareza e esteja disponível para oferecer suporte ao longo da consulta.
  • Personalize o atendimento: personalize suas consultas de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, levando em consideração seu estilo de vida, histórico médico e metas de saúde.
  • Destaque os benefícios da consulta: mostre aos pacientes como uma consulta nutricional pode ajudá-los a melhorar sua saúde e bem-estar, bem como adotar hábitos alimentares mais saudáveis a longo prazo.
  • Ofereça suporte contínuo: além da consulta inicial, ofereça suporte contínuo aos seus pacientes por meio de acompanhamento regular, revisões de progresso e ajustes no plano alimentar conforme necessário. Ou seja, mostre que você está comprometido em ajudá-los em sua jornada de saúde e bem-estar a longo prazo.
  • Invista em atendimento de qualidade: garanta que suas consultas sejam realizadas em um ambiente acolhedor e profissional, com atenção aos detalhes como pontualidade, organização e higiene. Demonstre interesse genuíno pelo bem-estar de seus pacientes e esteja disponível para responder a quaisquer dúvidas que possam surgir.

Por fim, essas estratégias não apenas irão valorizar suas consultas como nutricionista, mas também fortalecer sua reputação profissional. Além disso, elas ajudarão a construir relacionamentos sólidos com seus pacientes, contribuindo para o sucesso de sua prática.

Conclusão

Determinar os preços das consultas nutricionais é fundamental para os nutricionistas, pois não apenas reflete o valor dos serviços prestados, mas também impacta diretamente na sustentabilidade financeira de seus consultórios ou clínicas.

Neste artigo, exploramos algumas estratégias de precificação que os nutricionistas podem adotar para determinar um valor justo em suas consultas. Além disso, mostramos dicas de como valorizar ainda mais o atendimento e consequentemente aumentar o preço cobrado.

Vale lembrar que o objetivo das estratégias de precificação para nutricionistas é criar uma relação equilibrada e sustentável entre o valor percebido pelos pacientes e os custos e benefícios associados aos serviços oferecidos. 

Nesse sentido, é importante que o preço dos serviços sofra ajustes com o tempo de forma que seja coerente tanto para o profissional quanto para o cliente e o mercado. 

Logo, ao implementar estratégias de precificação conscientes e orientadas para os pacientes, os nutricionistas podem fortalecer sua posição como profissional, bem como atrair e reter clientes. 

A Valor Contabilidade é uma empresa especializada no segmento da saúde e pode te ajudar com as melhores estratégias para o seu negócio como nutricionista. Mande uma mensagem e saiba como podemos te orientar na precificação dos seus serviços e muito mais! 

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3 Passos que você deve considerar na hora de montar seu consultório odontológico

Sendo considerado um sonho para alguns, montar um consultório odontológico é um grande passo na carreira de qualquer dentista. 

Além de ser uma oportunidade para atender pacientes e oferecer serviços odontológicos de qualidade, também envolve questões de gestão e planejamento que podem afetar o sucesso do empreendimento. Portanto, é fundamental considerar alguns pontos essenciais ao montar seu consultório odontológico. 

Neste artigo, exploraremos três passos cruciais que você deve levar em conta nesse processo.

3 passos para montar seu consultório odontológico

Durante a graduação, muitos estudantes de odontologia ficam ansiosos para realizar o sonho de ter um consultório odontológico. Porém, isso requer um bom planejamento.

Uma forma de começar e não gastar todas as economias cometendo erros é adquirindo conhecimento e experiência em outros consultórios. Como montar um consultório vai além de questões técnicas, envolvendo gestão e marketing, observar como outros empreendimentos funcionam, pode evitar problemas. 

Após refletir sobre esse primeiro aspecto, vamos entender três passos fundamentais nesse processo!

1. Planejamento financeiro detalhado

Como já falamos brevemente anteriormente, antes de iniciar qualquer investimento, é vital realizar um planejamento financeiro detalhado. Mas o que isso inclui? 

No planejamento financeiro, é preciso considerar a avaliação dos custos iniciais, como a compra de equipamentos odontológicos, reformas no espaço físico e obtenção das licenças necessárias. Além disso, você também deve ponderar os custos recorrentes, como aluguel, folha de pagamento da equipe, contas de utilidades e suprimentos. 

Logo, realizar um plano de negócios sólido é fundamental para garantir que você esteja ciente de todos esses custos e possa gerenciá-los de maneira eficaz.

Outro aspecto importante do planejamento financeiro é a projeção de receitas. Você deve estimar quantos pacientes espera atender por mês e qual será o valor médio das consultas e procedimentos. Isso ajudará a determinar seu potencial de lucro e a definir metas financeiras realistas.

2. Localização estratégica

A escolha da localização do seu consultório odontológico é crucial para o sucesso do negócio. Por isso, é importante considerar a acessibilidade para os pacientes, a concorrência na área e o perfil demográfico da população local. 

Avalie também o poder aquisitivo do local onde você pretende abrir o seu consultório e entenda as necessidades do seu público-alvo. Geralmente, em bairros com menor poder aquisitivo, tratamentos muito especializados não são procurados, diferente do que ocorre em bairros com poder socioeconômico mais elevado.

Tenha em mente que uma localização conveniente, que seja de fácil acesso para seus pacientes-alvo, aumentará a probabilidade de atrair um fluxo constante de clientes.

Além disso, certifique-se de que o local atenda às regulamentações de zoneamento e aos requisitos de licenciamento para estabelecimentos de saúde.

3. Marketing

Além de um bom planejamento e entendimento da localização do seu consultório, outro setor se mostra especial nesse processo: o marketing. Ele é fundamental para atrair novos clientes, construir uma marca sólida e expandir o seu negócio. 

Através de estratégias online e offline, como SEO, publicidade paga (Google Ads e Facebook Ads), blogs, redes sociais, email marketing e outros, o marketing ajuda a segmentar seu público-alvo e atrair clientes para o seu consultório.

Com um bom marketing, também é possível construir uma marca sólida, ou seja, que gere confiança e fidelize os pacientes. Nesse aspecto, é considerado a criação de um logotipo, a escolha de cores representativas e a manutenção de uma presença consistente nas redes sociais. Um profissional especializado pode te ajudar com alguns serviços nesse sentido. 

Há diversas estratégias de marketing que podem fazer com que seu consultório atraia clientes e fidelize-os, inclusive o boca-a-boca (indicação de um amigo para outro). Por isso, mais importante que focar em marketing é investir na qualidade dos serviços, equipamentos e atendimento. 

Como legalizar meu novo consultório odontológico?

Agora que já te mostramos três passos que você deve considerar na hora de abrir o seu consultório odontológico, iremos falar de fato como abri-lo. Vale lembrar que os passos são um pouco diferentes para Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ) e por isso, o auxílio de um contador é indicado nos dois casos. 

Mas caso seja como pessoa física, é preciso seguir esses são os principais passos: 

  • Ir à prefeitura da sua cidade para fazer o registro de autônomo, mediante a pagamento de taxa, com os documentos necessários (RG, CPF e IPTU do local onde vai funcionar o consultório 
  • Fazer inscrição no INSS para ter o número que será usado no pagamento mensal 
  • Obter o Alvará da Vigilância Sanitária Municipal 
  • Obter autorização do Corpo de Bombeiros
  • Se cadastrar no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde)
  •  Ter PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde)

Como PJ, resumidamente é preciso ter um RG, CPF, CRO e comprovante de residência. 

De qualquer forma, é extremamente importante consultar o Conselho Regional de Odontologia da sua região para mais detalhes específicos. 

Como já falado, um contador também faz toda a diferença e garante que você cumpra todas as exigências para abrir seu consultório odontológico e evitar qualquer tipo de surpresa. 

Conclusão

Montar um consultório odontológico é desafiador, mas com um planejamento adequado e a atenção aos detalhes certos, você pode aumentar suas chances de sucesso. 

O planejamento financeiro, a escolha da localização estratégica e o marketing são três passos essenciais que você deve considerar ao montar seu consultório. Mas, lembre-se que antes disso, é preciso registrar seu empreendimento e garantir que ele esteja cumprindo todas as regulamentações necessárias.

Tenha em mente que o sucesso a longo prazo depende de sua capacidade de oferecer atendimento de alta qualidade e de criar uma reputação sólida entre os pacientes. Mas, com dedicação e esforço é possível que seu consultório se destaque e tenha êxito. 

Garanta uma boa contabilidade na hora de montar seu consultório odontológico. Entre em contato com a Valor que nós vamos te ajudar!

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3 Dicas práticas para elevar o capital de giro em PMEs

Não deveria ser segredo para nenhum empreendedor o quanto manter o capital de giro positivo é vital para o sucesso de qualquer negócio. Afinal, este é o principal recurso utilizado para custos de funcionamento, como o pagamento de contas fixas (energia, aluguel, internet, salários, etc).

Você provavelmente já sabe bem disso e quer aprender como otimizar o seu planejamento a fim de conquistar um capital de giro mais confortável e obter melhores resultados para sua empresa (além de tirar a corda do seu pescoço). Não é mesmo? 

Então, siga a leitura deste conteúdo pois preparamos dicas práticas e eficazes que podem ajudar você a alcançar seus objetivos, com tranquilidade e segurança nas finanças.

PLANEJAMENTO É ESSENCIAL

Gastar menos do que se ganha é o primeiro passo. Parece tão óbvio, não é? Mas você já parou para pensar que isso inclui pagar suas contas mensais com o dinheiro que recebe pelos seus serviços? 

Um dos erros mais comuns entre empreendedores na gestão de recursos financeiros é justamente não planejar efetuar seus pagamentos com os valores recebidos, e acabam pagando com o que já possuem em caixa – impactando negativamente no seu capital de giro

Uma solução simples e transformadora para obter uma folga no seu caixa: programe as datas de pagamentos após as datas de recebimentos. Desse modo você vai poder utilizar os serviços prestados para bancar seus respectivos custos, encontrando um equilíbrio que lhe permitirá preservar um capital de giro mais volumoso e seguro.

CONTROLE DE CAIXA EFETIVO FAZ TODA A DIFERENÇA

Outro princípio básico, e muitas vezes negligenciado, é o controle de caixa: é preciso estar realmente atento às movimentações diárias, essa conferência auxilia na identificação imediata de alguma movimentação que possa estar saindo fora do planejado.

Ao controlar suas entradas e saídas com verdadeira atenção e cuidado, é possível identificar qualquer pendência (seja sua ou do cliente) e buscar solucioná-la o mais rápido possível.

Além disso, também se torna mais fácil identificar algum custo que possa ser revisto para otimizar o seu planejamento. Lembre-se que é muito importante procurar manter uma reserva, e o controle efetivo também viabiliza atingir esse objetivo, evitando gastos indevidos.

FLEXIBILIDADE E ESTRATÉGIA NAS SOLUÇÕES

Esse pode ser o pulo do gato para o sucesso financeiro da sua empresa mesmo em tempos de crise. Você foi cuidadoso com suas contas mas aconteceram alguns imprevistos que desestabilizaram seu capital resultando em dívidas?

Calma, isso pode acontecer e tem solução. Antes de sair correndo em busca de um empréstimo e gerar ainda mais dívidas, entre em contato com seus fornecedores a fim negociar suas pendências.

É possível prolongar prazos e até redefinir valores de contrato para ajustar suas contas de acordo com a realidade atual. Você se surpreenderá com a flexibilidade que pode encontrar junto aos fornecedores, principalmente com aqueles em que há um relacionamento de longa data. 

Ainda mais se você manteve o controle do fluxo de caixa com inteligência e honrou com todos os seus compromissos anteriormente, construindo um histórico de confiança junto aos fornecedores – eles saberão que se trata apenas de um momento turbulento e apostarão em manter um bom relacionamento com você.

O SUCESSO FUTURO DEPENDE DAS SUAS ESCOLHAS HOJE

Agora que você já sabe os segredos para conquistar um capital de giro saudável para sua empresa, pode começar a colocar essas ações em prática. Mas saiba que você pode procurar ajuda profissional para obter sucesso na sua contabilidade.

A Valor Contabilidade oferece uma gama de serviços para ajudar PMEs a encontrar soluções reais, seguras e viáveis para otimizar seu fluxo de caixa e, consequentemente, ampliar seu capital de giro com inteligência.

Confira as opções em nosso site, entre em contato e conte com a nossa ajuda para cuidar da saúde financeira do seu negócio. Vai ser um prazer lhe ajudar!

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Entenda quais são os tipos de sociedade empresarial

Quando pensamos em sociedade empresarial, muitas vezes acabamos limitando o pensamento nos formatos de sociedade simples e limitada. Contudo, apesar de essas serem mais conhecidas, existem outros tipos de sociedades empresariais no Brasil.

Como futuro empreendedor, é fundamental que você conheça quais são as opções disponíveis e também qual se encaixa melhor ao seu objetivo. Para te ajudar, hoje vamos falar sobre quais são os tipos de sociedade empresarial. No entanto, antes disso, precisamos entender o que é uma sociedade empresarial.

Os principais riscos para quem quer empreender

O que é uma sociedade empresarial?

Uma sociedade empresarial é quando duas ou mais pessoas decidem se reunir para exercer uma atividade econômica de maneira profissional. Ou seja, cada indivíduo tem uma responsabilidade, que são definidas no início deste relacionamento.

Quais são os tipos de sociedade empresarial?

Agora que você entendeu o que é uma sociedade empresarial, é preciso conhecer os tipos e qual deles se encaixa melhor ao seu perfil e ao que a sua empresa exercerá como atividade.

Sociedade Simples

A Sociedade Simples é o tipo mais básico de todos. Este formato é voltado para quem deseja abrir uma empresa de prestação de serviços.

Para ser formada, este tipo de sociedade requer um registro de classe, como o CREA, por exemplo, que habilita profissionais da engenharia.

Sociedade Limitada

A Sociedade Limitada é um formato de empresa que requer investimento financeiro de todos os seus sócios.

Este tipo de sociedade pode ser constituído por quantas pessoas for desejado, sendo cada um responsável pelo próprio capital investido.

Um sócio deve ser nomeado como administrador do negócio, o que o atribui a característica de representante legal.

Sociedade em Nome Coletivo

A Sociedade em Nome Coletivo é quando todos os sócios respondem de maneira ilimitada pelas dívidas da empresa. Sendo assim, os sócios podem ter seus patrimônios atingidos.

Conforme o art. 199 do Código Civil, este tipo de sociedade permite ser composto somente por pessoas físicas. Sendo assim, os sócios podem limitar entre si as responsabilidades durante a elaboração do Contrato Social.

Sociedade em Comandita Simples

A Sociedade em Comandita Simples divide os sócios de duas maneiras:

  • Os comanditários, que são obrigados somente pelo valor do seu capital social;
  • Os comanditados, que são pessoas físicas que possuem responsabilidades fiscais do negócio.

É fundamental discriminar quais sócios serão comanditários e comanditados durante a elaboração do contrato.

Sociedade Comandita por Ações

A Sociedade Comandita por Ações divide o capital da empresa por ações ou quotas, assim como acontece na Sociedade Anônima.

No entanto, a diferença entre as duas é que na Comandita por Ações somente os sócios administradores possuem responsabilidades ilimitadas.

Sociedade Anônima

A Sociedade Anônima é uma das mais populares no Brasil, podendo ser constituída por uma dupla ou mais sócios, com o objetivo de acumular capital.

Neste formato, o capital social é distribuído por quotas, tendo dois modelos disponíveis:

  • Aberto, que é quando as ações são disponibilizadas na bolsa de valores;
  • Fechado, que é quando essa prática não é permitida.

Sociedade Cooperativa

A Sociedade Cooperativa pode ser dividida em três modelos:

  • Singulares, que é composta por pessoas físicas e com possibilidade de exceção para pessoas jurídicas que não tenham fins lucrativos e o mesmo objetivo da cooperativa;
  • Federações de cooperativas, que é constituída por, no mínimo, três cooperativas singulares;
  • Confederações de cooperativas, que é composta por, no mínimo, três federações de cooperativas.

Sociedade em Conta de Participação

A Sociedade em Conta de Participação pode ser constituída por dois ou mais membros, desde que ao menos um deles seja comerciante. 

Neste formato, os sócios são reunidos sem firma social, com o objetivo de obter lucro em áreas específicas do comércio.

Sociedade de Advogados

A Sociedade de Advogados envolve a participação de profissionais credenciados para exercer função em uma sociedade simples ou sociedade unipessoal de advocacia (SUA).

Para este modelo, nenhum advogado pode fazer parte de mais de uma sociedade. Além disso, o nome da sociedade deve conter obrigatoriamente o nome de um dos sócios.

Considerações finais

Agora que você já conhece os tipos de sociedade empresarial, é preciso avaliar qual se encaixa melhor ao seu perfil e ao objetivo do seu negócio.

Para isso, é importante contar com o auxílio de um contador especialista para lhe orientar. Portanto, não tome a decisão antes de pesquisar e analisar qual é a melhor opção para o seu caso.

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Qual a importância do CNAE para a sua empresa?

CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É uma lista de códigos criada para unificar todas as atividades econômicas. 

Cada numeração representa uma atividade. Esses códigos são apresentados através de classes e subclasses e é regulada pelo IBGE.

Como funciona a escolha do CNAE?

Antes mesmo de sua empresa existir, devemos começar pela análise dos CNAEs que serão utilizados pela sua empresa. A escolha do(s) CNAE(s) é uma etapa muito importante no processo e deve ser feita de forma minuciosa.

Feita a abertura da sua empresa, o CNAE estará presente no cartão de CNPJ, informado com o título de atividades econômicas, podendo ser principal como também secundárias. Por exemplo:

Uma imagem contendo screenshot, texto
Descrição gerada automaticamente

Qual é a importância do CNAE para sua empresa?

O CNAE irá determinar vários pontos importantes, como:

• Influenciará no valor das taxas nos órgãos de registro;
• Na hora de se emitir nota fiscal;
• Na escolha da tributação;
• Sobre qual anexo sua empresa será tributada (caso seja do Simples Nacional);
• Sua folha de pagamento;
• Alíquotas dos impostos;
• Obrigações acessórias;
• Incentivos fiscais;
• Entre outros.

Está vendo como um nome tão pequeno, que não parece ter importância, faz tanta diferença na sua empresa?

Ele ainda influenciará diretamente no regime tributário de sua empresa. A partir dele conseguimos fazer uma análise precisa sobre a tributação mais adequada (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

Cabe destacar que nem todos os CNAEs são permitidos no ingresso ao regime tributário do simples nacional.

Como identificar o melhor CNAE para minha empresa?

Conforme mencionei acima, antes mesmo de iniciar o processo de abertura de sua empresa, é necessário entender qual ou quais atividades serão exercidas por ela. Feito isso, chegou a hora de analisarmos o CNAE que se enquadre dentro das atividades exercidas.

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

Ao escolher um código inadequado, sua empresa será imediatamente atingida, podendo perder benefícios tributários, não atender as condições para ingresso no Simples Nacional ou ter excesso de obrigações acessórias. Por isso, sente-se junto ao seu contador e verifique muito bem essa questão.

Qual a diferença de CNAE principal e secundário?

CNAE Principal: é aquele onde leva-se em consideração a maior receita auferida ou esperada (de onde virá a maior parte de seu faturamento).

CNAE Secundário: são todas as demais atividades exercidas na mesma unidade produtiva, além da atividade principal.

Aqui vai um exemplo para ficar um pouco mais claro a questão do enquadramento no CNAE correto:

Pessoa física X, quer abrir uma empresa e me relatou as seguintes atividades: 

Pretende trabalhar com vendas de roupas femininas, esportivas e acessórios de uso pessoal. Foi informado que a maior receita virá da venda de roupas femininas. Diante dessa informação, foi analisado e verificado o seguinte CNAE para sua empresa:

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Compreende: o comércio varejista de artigos do vestuário novos de qualquer material, tais como: vestidos, blusas, calças, roupas íntimas, uniformes escolares e similares – o comércio varejista de acessórios e complementos do vestuário de qualquer material – gravatas, cintos, lenços, meias, sombrinha e guarda-chuvas, chapéus, luvas e similares

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Compreende: Comercio Varejista de artigos esportivos, tais como:

  • Equipamentos e materiais esportivos
  • Artigos do vestuário e acessórios especializados para a prática de esportes

Diante dessas informações, no CNPJ da empresa serão apresentadas da seguinte maneira:

Atividade econômica principal

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Atividades econômicas secundárias

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Espero ter ajudado, qualquer dúvida pode fazer contato comigo.

Conte com a Valor Contabilidade sempre!

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Vale a pena atuar como Pessoa Física ou Pessoa Jurídica?

Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas que já empreendem ou pretendem iniciar seu empreendimento.

A maioria das pessoas começa como pessoa física pela maior simplicidade, para só depois, com o crescimento, constituírem uma pessoa jurídica. 

Qual o melhor momento para abrir uma Pessoa Jurídica? 

Profissionais de ocupação regulamentada costumam ter muito essa dúvida. Exemplos desses profissionais: médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, economista, jornalista, pintor, escritor, escultor, entre outros. 

Quando não se tem uma Pessoa Jurídica constituída, os rendimentos recebidos de Pessoa Física estão sujeitos ao Carnê Leão, escrituração do Livro Caixa e sofrem a incidência de Imposto de Renda. A tributação da Pessoa Física pode chegar a 27,5%, que, comparado com a Pessoa Jurídica, é muito maior.

O que é Carnê Leão e Livro Caixa? 

Antes de continuarmos, irei explicar rapidamente o que é Carnê Leão e Livro Caixa:

Carnê Leão é um aplicativo disponibilizado através do site da Receita Federal onde é emitida a guia de recolhimento mensal obrigatório do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física e de fonte situada no exterior.

Livro Caixa é relacionado, mensalmente, às receitas e despesas relativas à prestação de serviços sem vínculo empregatício pela pessoa física autônoma. Ou seja, ele controla sua saúde financeira, fazendo com que você fique em dia com a receita, evitando problemas futuros. O Livro Caixa é escriturado no programa Carnê Leão.

Impostos para Pessoa Física

Para começarmos a analisar, abaixo segue a tabela de incidência de Imposto de Renda para Pessoa Física. 

Tabela do IR – Rendimento mensal 

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir do IRPF 
Até R$ 1.903,98 Isento R$ 0,00 
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80 
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80 
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13 
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$869,36 

Obs.: Quem recebe rendimentos de pessoa física até R$ 1.903,98 não tem incidência de Imposto de Renda. Mesmo assim, esses rendimentos deverão constar em seu Carnê Leão, apenas a título informativo. Por exemplo, para que possam ser importados para dentro de sua DIRPF (Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física).

Impostos para Pessoa Jurídica

Quando se constitui uma Pessoa Jurídica, pode-se adotar os seguintes regimes tributários: Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Real. O mais utilizado no Brasil é o Lucro Presumido e o Simples Nacional. 

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

No Lucro Presumido a tributação pode chegar até 16,33% (dependendo do percentual de ISS do seu Município). 

No Simples Nacional as atividades são divididas em cinco anexos, dependendo de sua atividade sua empresa poderá ser tributada em anexos diferentes.

• Anexo I (Comércio) começa a ser tributados com a alíquota de  4%,  

• Anexo II (Indústria) começa a ser tributados com a alíquota de 4,5 %,  

• Anexos III  e V (prestação de serviço) pode variar começando a ser tributado com 6% ou 15,5%. Essa diferença irá depender do fator R (relação da folha de salário com faturamento) 

• Anexo IV (também de prestação de serviço): sua tributação começa com a alíquota de 4,5%

Considerando somente os percentuais que apresentei, podemos identificar que se seu faturamento na Pessoa Física for de até R$ 2.826,65, é vantajoso tributar pela pessoa física.  

Agora se seu faturamento for superior a R$ 2.826,65 no mês, cabe uma análise sobre qual meio de tributação é mais adequado, pois, dependendo de sua atividade, já pode ser vantajoso pensar na possibilidade da pessoa jurídica. 

Considerações finais

Se você está com essa dúvida e não sabe por onde começar a análise, conte com a ajuda de um profissional especializado e de sua confiança. 

Espero que tenha ajudado, se você se encontra nessa situação e queira nossa ajuda basta entrar em contato, será um prazer atendê-los. 

Conte com a Valor Contabilidade sempre! 

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Como organizar as finanças pessoais?

Sabemos que o tema Organização Financeira não é tão simples para uma boa parte da população. Ao meu ver, Organização Financeira deveria ser ensinado nas escolas, para que pudéssemos crescer sabendo como nos organizar e como organizar nosso querido dinheirinho.

Se hoje perguntarem quanto você gasta em média por dia, você saberá responder?

Você faz controle de tudo que entra (receita, rendimentos financeiros) e de tudo que sai (despesas) em um dia, mês ou ano?

Não sou organizada, não consigo ter esse controle. Como devo proceder?

A organização financeira vem através de exercícios diários. Precisamos adotar o hábito de anotar e organizar tudo, seja em planilha ou caderno, para que possamos desenvolver nossa própria educação financeira.

A partir de sua organização financeira será possível alcançar todos os objetivos de forma simples e clara, pois você conseguirá identificar a partir de qual momento poderá dar o pontapé inicial em um de seus principais objetivos através da análise de sua organização financeira, com ela poderá tomar decisões de curto e longo prazo.

De nada adianta fazer a organização financeira, seja da pessoa física ou da empresa, se a mesma não for constantemente revisada ou atualizada.

Através da organização financeira é possível identificar todos os seus gastos, receitas, investimentos, entre outros. A intenção da organização financeira é garantir ,de forma clara, que todas as suas receitas paguem suas despesas, que no final ainda sobre para você investir e usar consigo mesmo.

A palavra-chave para iniciar uma organização financeira adequada é DISCIPLINA.

Por onde começar minha organização financeira?

O primeiro passo é fazer um levantamento de todas as informações que compõe sua situação financeira: gastos fixos, gastos variáveis, dívidas atualizadas, saldo em conta bancária, saldo em investimento, quanto de dinheiro tem em mãos, qual o valor de sua renda fixa no mês. Enfim, levantar o máximo de informação possível.

Com todas as informações em mãos, é hora de verificarmos a real situação financeira seja de pessoa física ou pessoa jurídica.

Para quem está começando nessa vida de organização financeira, comece pelo modelo de organização mais simples, sem muita complexidade: receita menos despesa. No decorrer dos anos você consegue ir aprimorando essa organização e deixando-a mais detalhada. Logo, mais clara para seu entendimento.

• Adquira o hábito de anotar tudo, quando digo tudo é literalmente tudo. Exemplo: Cafezinho, água, mercado, doces, hortifruti, entre outros;

• Determine limite para todos os gastos (Exemplo: Receita de R$ 1.000,00 no mês, só posso gastar com roupas R$ 200,00, com salão R$ 100,00, com comida R$ 500,00, lazer R$ 150,00, com investimento/poupança R$ 50,00);

• Revise sempre que possível todos os gastos e receita, veja se tem algo a ser modificado ou que precise de mais atenção para que tente diminuí-lo;

• Evite pagar as contas em atraso, só assim não terá multa e nem juros;

• Faça investimento para objetivos separados de Pessoa Física e Pessoa Jurídica;

A organização financeira pode ser realizada através de planilha ou até mesmo caderno de anotações, o ideal é que seja um meio que você consiga acessar a qualquer momento e de qualquer lugar.

Eu recomendaria as planilhas feitas em Excel ou aplicativos de organização financeira, pois é possível acessar do computador, celular e abrir em qualquer lugar para incluir o novo gasto ou receita, sem precisar deixar para fazer em outro dia, porque tudo que você deixa para fazer depois e não anota acaba caindo no esquecimento.

Aprenda a lidar com o dinheiro

Não se deve poupar apenas por poupar, todo dinheiro guardado tem que ter um objetivo seja de curto ou longo prazo. Sabemos também que guardar dinheiro não é algo tão fácil, como diz o ditado: “Quem guarda, tem”.

Para te ajudar e auxiliar nesse processo, defina seus objetivos e quando precisará do dinheiro para atingi-lo, a partir daí comece a guardar o seu dinheiro para que consiga alcançar o tão esperado objetivo.

Algumas pessoas preferem guardar o dinheiro na poupança, dependendo do seu tipo de objetivo e se for um objetivo de curto prazo pode ser que deixá-lo na poupança não influencie tanto na sua saúde financeira.

Agora, se quer atingir um objetivo de longo prazo, por que não aplicá-lo? Só assim irá rendendo um valor x por mês até a época de utilizar o dinheiro aplicado em um de seus objetivos, além de ter o valor que você depositou todo mês, você ainda terá o valor a mais que foi rendendo em cima dos valores que você foi depositando, no final você irá retirar mais do que aplicou, contava com esse “dindin” extra?!

Abaixo apresento alguns aplicativos financeiros de controle pessoal para que possa começar uma boa organização financeira.

• GuiaBolso

• Minhas economias

• Organizze

• Mobills

• Meu dinheiro

• Finance

• Contas online

• Grana

A organização da Pessoa Jurídica deixe nas mãos de um ótimo profissional de contabilidade e de preferência um contador consultor que irá te auxiliar em todo processo.

Qual o melhor aplicativo para controle da saúde financeira?

Não existe um aplicativo ideal para lhe indicar, o ideal é você encontrar um aplicativo que se encaixe no seu perfil e que te facilite a mantê-lo sempre atualizado e passando a real situação financeira para você.

Agora, se você além de ter que organizar sua Pessoa Física precise organizar também sua empresa, comece imediatamente entendendo que são pessoas totalmente diferentes e que o patrimônio de uma, não deve ser fundido com a da outra. Você nunca deve utilizar o dinheiro da Pessoa Física na Pessoa Jurídica e nem da Pessoa jurídica na Pessoa Física.

Ao misturar pessoa física e pessoa jurídica você atrapalha na análise financeira nas duas pessoas, pois a partir do momento que você mistura, não é possível se mensurar a real situação tanto da Pessoa jurídica quanto da Pessoa Física.

Então, tudo que for Pessoa Física tem que ser pago através da Pessoa Física e tudo que for Pessoa Jurídica tem que ser pago através da Pessoa Jurídica.

O trabalho de não misturar pessoa física e pessoa jurídica começa primeiramente na MENTE, depois que você tem isso claro, tudo fica muito mais fácil.

O planejamento financeiro é seu maior aliado, ele irá te direcionar ao melhor caminho para alcançar seus objetivos. Sabemos que mantê-lo atualizado como já mencionado acima é uma questão de DISCIPLINA.

Espero ter ajudado e qualquer dúvida pode fazer contato comigo. Conte com a Valor Contabilidade sempre!

Continue lendoComo organizar as finanças pessoais?

Os principais riscos para quem quer empreender

Sabemos que empreender não é uma tarefa fácil. Podemos considerar mais desafiador ainda quando falamos sobre empreendedorismo no Brasil e ainda temos o fator pandemia ainda muito latente em nossa realidade.

Contudo, aquela antiga e já tão conhecida frase que diz que se não tentarmos, nunca saberemos se vai dar certo, cabe perfeitamente ao falarmos sobre empreendedorismo. Se você quer e assume os riscos, por que não tentar?

Os principais riscos para quem quer empreender

Os maiores fatores de risco para quem quer empreender, sem dúvidas, é de o negócio não dar certo e perder dinheiro. No entanto, existem outros riscos a serem considerados, como:

  • Risco de mercado, em função da crise econômica;
  • Risco da concorrência;
  • Risco tecnológico.

Entretanto, dependendo do seu planejamento e nicho a ser trabalhado, os riscos podem, sim, valer a pena.

Como correr riscos?

Primeiramente, precisamos enxergar o risco sob uma ótica otimista. Caso algo não dê certo, procure tê-lo como uma oportunidade de aprendizado. Quando erramos, a tendência é buscar por alternativas estratégicas que não teríamos buscado em outra oportunidade.

Inovar é algo que depende de colocar em prática ideias e planos de um jeito diferente. Sendo assim, ao buscar inovação, você certamente estará correndo um risco que pode ser amenizado quando existe planejamento.

Como calcular os riscos?

Quem deseja empreender e procura calcular os riscos do negócio, normalmente busca formas de amenizar os impactos desse risco para dar o próximo passo. Oportunidades e riscos são coisas que estão diretamente relacionadas. Os que assumem esse risco já tem um ponto positivo a ser considerado: a coragem.

O empreendedor precisa ter uma perspectiva otimista sobre a visão de negócio. Ou seja, mais que enxergar o que você tem a perder, você precisa aprender a enxergar o que você pode ganhar empreendendo.

Alternativas estratégicas

Já sabemos que o risco existe, mas, como fazer para reduzi-lo ou amenizar o seu impacto? Essa análise vai dizer muito sobre o plano estratégico que você deve montar ao iniciar um negócio.

• As vantagens de ser um pequeno empreendedor

Em algumas situações, o custo para colocar em prática alguma alternativa, pode ser maior que o próprio risco. Nesse caso, você vai precisar avaliar a relação custo-benefício.

Vale a pena correr o risco?

Se você chegou até aqui, já deve ter entendido que empreender é correr risco. Portanto, para decidir iniciar um negócio, você precisa ser honesto com você mesmo para avaliar as reais condições necessárias para empreender.

Caso você não tenha um perfil empreendedor, mas ainda assim deseja se tornar um, entenda que você pode aprender a lidar com as adversidades e desenvolver as habilidades necessárias.

É importante ressaltar que o seu objetivo com o negócio tem que estar claro. Para isso, trace um planejamento estratégico conforme o que você pode fazer e com o que você pretende alcançar, considerando resultados, tempo, etc.

Busque inspiração em histórias de outros empreendedores, afinal, a partir disso você também conseguirá aprender. No entanto, lembre-se sempre: você, a sua história e o seu negócio são únicos. Sendo assim, evite comparações e aceite os tropeços e acertos da sua trajetória empreendedora.

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Como conseguir um empréstimo empresarial?

Construir um negócio e fazê-lo crescer é o objetivo de todo empreendedor. Contudo, traçar metas e estratégias para atingir esse crescimento de forma saudável e inteligente é fundamental. Um empréstimo empresarial pode ser uma alternativa para auxiliar nesse momento tão importante de ascensão de qualquer negócio.

A busca por crédito para empresas é um assunto que ainda gera muitas dúvidas. Sendo assim, vamos esclarecer no artigo de hoje quais são os passos para conseguir um empréstimo empresarial e quais cuidados precisam ser considerados.

O que é o empréstimo empresarial?

Quando falta dinheiro, é ao empréstimo que algumas pessoas recorrem. Por esse motivo, essa é uma alternativa já conhecida pelos brasileiros.

É importante ressaltar que, assim como acontece com o empréstimo pessoal, o crédito para empresas é concedido para que o valor seja pago posteriormente com a incidência de juros. Dessa forma, vale analisar o valor a ser tomado como empréstimo e estimar em quanto tempo a sua empresa consegue pagar.

O que difere o empréstimo empresarial do empréstimo pessoal é que na maioria das vezes é feita uma análise sobre as informações da empresa. Nesse contexto, existem linhas de crédito específicas que avaliam a finalidade do uso desse valor.

Quando é interessante contratar um empréstimo empresarial?

Antes de mais nada, é essencial analisar o fluxo de caixa da empresa para verificar o que pode estar dando errado ou o que precisa ser suprido por um empréstimo. Sendo assim, é possível considerar ou não a contratação de um crédito empresarial.

As situações mais comuns que levam os empresários a contratar um empréstimo são:

  • Pagamento de passivos;
  • Aquisição de ativos;
  • Necessidade de fazer investimentos.

Como contratar um empréstimo empresarial?

Quando você fizer uma análise detalhada sobre as contas da sua empresa e, por fim, chegar a conclusão de que realmente precisa de um crédito empresarial, os próximos passos são:

Finanças pessoais

Apesar de ser um crédito para a sua empresa, o seu CPF também será analisado no momento da contratação do empréstimo. Como dono do negócio, o seu nome não deve constar na base do SPC ou Serasa.

Planejamento

O momento do planejamento antes da contratação do empréstimo para a sua empresa é essencial. Nesta etapa, você vai conseguir definir o valor necessário e mensurar os recursos necessários para o pagamento desse empréstimo.

• Como manter as finanças do negócio saudável em 2021?

Além disso, com o planejamento você pode ter uma ideia de em quanto tempo esse empréstimo será pago. Portanto, estude as possibilidades junto à instituição financeira.

Custo

Além da taxa de juros que o seu negócio vai precisar arcar caso contrate um empréstimo, é importante destacar que os bancos também costumam cobrar taxas administrativas. Portanto, estude quais e como são essas taxas e considere o CET (Custo Efetivo Total) como referência para aquisição de linhas de crédito.

Quais são as opções disponíveis?

Antes de contratar um empréstimo para a sua empresa, você precisa conhecer as linhas de crédito disponíveis no mercado. Com esse conhecimento, vai ser possível analisar melhor qual das opções se encaixa melhor à realidade do seu negócio.

Capital de Giro: Essa modalidade de empréstimo é destinada ao funcionamento da empresa. Ou seja, para custear despesas com folha de pagamento, despesas administrativas, compras de materiais, etc. 

Investimento Fixo: O empréstimo para investimento fixo tem a finalidade de custear as atividades ligadas à expansão da empresa. Portanto, serve para compra de equipamentos e utensílios e instalações e obras civis, por exemplo.

Investimento Misto: Esse tipo de empréstimo envolve a destinação aos investimentos. Ou seja, quando a empresa financia uma máquina e precisa de um empréstimo para compra de matéria-prima do produto.

O empréstimo para investimento misto tem a taxa de juro pré-fixada e há carência. Além disso, são exigidas garantias, como imóveis, por exemplo.

Considerações finais

Se você chegou até aqui e concluiu que precisa adquirir uma linha de crédito para o seu negócio, considere todas as informações passadas neste artigo para não cair em possíveis armadilhas.

Caso esteja com dificuldade de gerenciar as finanças do seu negócio, conte com o auxílio de um profissional capacitado. Dessa forma, juntos, vocês poderão projetar as melhores estratégias e cenários para o crescimento da sua empresa.

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Os benefícios de uma contabilidade digital para a gestão do seu negócio

As burocracias e complexidade das leis brasileiras e também dos processos contábeis são muito grandes. Empresários de diversos segmentos compartilham dessa mesma dor: a dificuldade de entender e gerenciar todas as informações.

Com isso, a contabilidade digital tem ganhado cada vez mais adeptos, já que é uma modalidade que chegou para facilitar a vida de empresas e empreendedores nos mais diversos aspectos.

No artigo de hoje, preparamos um conteúdo para explicar o que é, como funciona e quais são os principais benefícios da contabilidade digital para a gestão do seu negócio.

O que é a Contabilidade Digital?

A contabilidade digital é uma modalidade que permite que os processos contábeis sejam automatizados através de uma plataforma online.

Nessa modalidade de prestação de serviço, o armazenamento de documentos importantes são feitos através de um ambiente virtual. Sendo assim, é possível automatizar determinados processos contábeis e a comunicação com o contador é facilitada.

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

No contexto de organização de documentos e envio das informações necessárias para o contador, é que surge a contabilidade digital, que utiliza a tecnologia para otimizar o seu tempo.

Como funciona a Contabilidade Digital?

De modo geral, o principal objetivo da contabilidade digital é oferecer mais agilidade e simplicidade na prestação de serviços.

Sendo assim, são permitidos o compartilhamento de controle de notas fiscais, recibos, documentos financeiros e também uma melhor comunicação entre empresário, clientes, fornecedores e contador.

Quais são as suas principais vantagens?

Se o seu empreendimento é de pequeno ou médio porte, podemos adiantar que essa modalidade de prestação de serviço é muito interessante para você.

Com a contabilidade digital, você garante muitos benefícios para a gestão do seu negócio. Entre eles, podemos citar:

Gestão contábil mais prática

A contabilidade online proporciona mais praticidade para a gestão contábil. Como os processos são todos automatizados, o tempo de cálculo e acesso às informações é significativamente otimizado. Sendo assim, a gestão contábil é feita de maneira menos complicada e menos burocrática.

Redução de custos

Os serviços prestados de contabilidade online são mais baratos que na modalidade tradicional, o que proporciona maior redução de custos.

Isso acontece porque a empresa que oferece os serviços de contabilidade digital não precisa necessariamente de um espaço físico, já que todos os processos são feitos a partir de um ambiente virtual. 

Sendo assim, isso é refletido no preço cobrado pelos serviços.

Produtividade

Com a contabilidade digital, os processos contábeis são automatizados. Logo, é possível fazer mais coisas em menos tempo.

Através de uma plataforma online, os dados das empresas são processados em menos tempo. Dessa forma, o próprio sistema consegue executar tarefas que, através do método tradicional levaria muito mais tempo.

Mobilidade

Nessa modalidade, você não precisa se deslocar até o escritório físico para conversar com o seu contador. Afinal, você terá todas as informações necessárias através de uma plataforma online.

Caso deseje conversar com o seu contador, poderá manter a comunicação por celular e fica mais fácil acompanhar todas as movimentações da empresa.

Segurança

A contabilidade online proporciona mais segurança sobre os dados contábeis da empresa. Além disso, todos esses dados são armazenados em nuvem, o que reduz as chances de perda dessas informações.

É possível também controlar quem pode ou não ter acesso à essas informações, evitando que pessoas não autorizadas acessem dados sensíveis.

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