Os benefícios de uma contabilidade digital para a gestão do seu negócio

As burocracias e complexidade das leis brasileiras e também dos processos contábeis são muito grandes. Empresários de diversos segmentos compartilham dessa mesma dor: a dificuldade de entender e gerenciar todas as informações.

Com isso, a contabilidade digital tem ganhado cada vez mais adeptos, já que é uma modalidade que chegou para facilitar a vida de empresas e empreendedores nos mais diversos aspectos.

No artigo de hoje, preparamos um conteúdo para explicar o que é, como funciona e quais são os principais benefícios da contabilidade digital para a gestão do seu negócio.

O que é a Contabilidade Digital?

A contabilidade digital é uma modalidade que permite que os processos contábeis sejam automatizados através de uma plataforma online.

Nessa modalidade de prestação de serviço, o armazenamento de documentos importantes são feitos através de um ambiente virtual. Sendo assim, é possível automatizar determinados processos contábeis e a comunicação com o contador é facilitada.

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

No contexto de organização de documentos e envio das informações necessárias para o contador, é que surge a contabilidade digital, que utiliza a tecnologia para otimizar o seu tempo.

Como funciona a Contabilidade Digital?

De modo geral, o principal objetivo da contabilidade digital é oferecer mais agilidade e simplicidade na prestação de serviços.

Sendo assim, são permitidos o compartilhamento de controle de notas fiscais, recibos, documentos financeiros e também uma melhor comunicação entre empresário, clientes, fornecedores e contador.

Quais são as suas principais vantagens?

Se o seu empreendimento é de pequeno ou médio porte, podemos adiantar que essa modalidade de prestação de serviço é muito interessante para você.

Com a contabilidade digital, você garante muitos benefícios para a gestão do seu negócio. Entre eles, podemos citar:

Gestão contábil mais prática

A contabilidade online proporciona mais praticidade para a gestão contábil. Como os processos são todos automatizados, o tempo de cálculo e acesso às informações é significativamente otimizado. Sendo assim, a gestão contábil é feita de maneira menos complicada e menos burocrática.

Redução de custos

Os serviços prestados de contabilidade online são mais baratos que na modalidade tradicional, o que proporciona maior redução de custos.

Isso acontece porque a empresa que oferece os serviços de contabilidade digital não precisa necessariamente de um espaço físico, já que todos os processos são feitos a partir de um ambiente virtual. 

Sendo assim, isso é refletido no preço cobrado pelos serviços.

Produtividade

Com a contabilidade digital, os processos contábeis são automatizados. Logo, é possível fazer mais coisas em menos tempo.

Através de uma plataforma online, os dados das empresas são processados em menos tempo. Dessa forma, o próprio sistema consegue executar tarefas que, através do método tradicional levaria muito mais tempo.

Mobilidade

Nessa modalidade, você não precisa se deslocar até o escritório físico para conversar com o seu contador. Afinal, você terá todas as informações necessárias através de uma plataforma online.

Caso deseje conversar com o seu contador, poderá manter a comunicação por celular e fica mais fácil acompanhar todas as movimentações da empresa.

Segurança

A contabilidade online proporciona mais segurança sobre os dados contábeis da empresa. Além disso, todos esses dados são armazenados em nuvem, o que reduz as chances de perda dessas informações.

É possível também controlar quem pode ou não ter acesso à essas informações, evitando que pessoas não autorizadas acessem dados sensíveis.

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Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

Conhecer o Regime Tributário que a sua empresa está enquadrada é parte fundamental para o seu planejamento.

Quando não há esse conhecimento, é comum que muitas empresas estejam enquadradas em regimes tributários errados e, por esse motivo, pagando mais impostos do que deveriam.

Sendo assim, vamos entender no artigo de hoje como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio.

O que é Regime Tributário?

Um regime tributário é o nome dado ao conjunto de leis que definem como um negócio vai pagar os tributos ao governo. No Brasil, temos basicamente três regimes tributários principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Para optar por um desses regimes, é indispensável um estudo tributário para avaliar qual é a melhor opção para diminuição da carga tributária.

Como funcionam os Regimes Tributários?

A escolha do regime tributário tem influência direta no planejamento e nos estudos do negócio. Portanto, para não cair em armadilhas, é interessante entender como funciona cada um dos modelos tributários.

Simples Nacional

O Simples Nacional é um modelo tributário exclusivo para micro e pequenas empresas. O principal objetivo dele é diminuir as burocracias e os custos de pequenos empresários, onde existe um sistema unificado de arrecadação de impostos.

• O que o empreendedor precisa saber sobre o Simples Nacional?

Dessa forma, o Simples Nacional permite que o empresário recolha todos os impostos, incluindo as esferas Municipal, Estadual e Federal através de uma guia única, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Nem todas as empresas podem optar por esse modelo tributário por diversos fatores como: faturamento, atividades, constituição societária e tipo de empresa.

Sendo assim, antes de decidir optar pelo Simples Nacional, faça um estudo com um contador especializado para receber as melhores orientações e não cair em erros.

Lucro Real

O Lucro Real é um modelo tributário sobre o qual são calculados o IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) com base no lucro real da empresa. Ou seja, para esse regime tributário são consideradas receitas menos despesas, com ajustes previstos por lei.

Para os empreendedores que optam por ter os tributos calculados sobre esse modelo, é fundamental ter um controle sobre as rendas e as despesas do negócio. Afinal, assim é possível calcular o lucro e os tributos a serem pagos.

Lucro Presumido

Como o nome sugere, o Lucro Presumido é um modelo tributário baseado na presunção do lucro da empresa em determinado período. 

Ele é considerado um regime tributário simplificado por permitir que a Receita Federal determine a base de cálculo do IRPJ e da CSLL com base nas receitas apuradas pela empresa.

Os principais requisitos para que as empresas possam optar pelo Lucro Presumido é que o faturamento anual não ultrapasse R$ 78 milhões e que a empresa não opere em ramos específicos, como bancos e empresas públicas.

Considerações finais

Todo empreendedor, seja ele iniciante ou experiente, quer economizar no pagamento de tributos e impostos para aumentar sua margem de lucro. Por esse motivo, é importante contar com uma assessoria contábil preparada para orientar nas tomadas de decisão.

A Valor Contabilidade está aqui para te ajudar caso você esteja iniciando o seu negócio ou queira reavaliar o planejamento da sua empresa. Oferecemos a garantia do melhor suporte para você e o seu negócio para as tomadas de decisão.

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Contabilidade de Condomínio: Qual é a importância?

Um dos assuntos que mais gera dúvida para os síndicos ou administradores de condomínio é a contabilidade. Por envolver registros financeiros e patrimoniais, a complexidade do assunto pode atrapalhar e confundir os responsáveis.

Pensando nisso, no artigo de hoje vamos abordar qual é a importância de uma contabilidade para condomínio e como ela deve ser feita de forma correta. Além disso, vamos entender também quem é o responsável por essa atividade.

Quem é o responsável pela contabilidade do condomínio?

De acordo com o Art. 1.348, inciso VIII do Código Civil, o síndico tem a obrigação de prestar as contas do condomínio perante a Assembleia, anualmente ou quando exigidas.

Dessa forma, a responsabilidade da contabilidade do condomínio é do síndico. Mesmo que sejam contratados uma administradora ou um escritório de contabilidade, a responsabilidade final pela contabilidade do condomínio será do síndico.

Perante a lei, o síndico é o representante oficial do condomínio. Em caso de irregularidades, quem responde é o gestor. Em algumas situações, acontece de o síndico ser destituído, além de poder sofrer processos civis e criminais.

• Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios

Apesar de não ser obrigatória, a contabilidade para condomínios pode trazer muitos benefícios para a gestão dos síndicos. Dessa forma, é possível evitar irregularidades e também auxilia na prestação de contas do síndico na Assembleia Geral. 

Como a contabilidade de um condomínio deve ser feita?

Para fazer a contabilidade de um condomínio de maneira correta, o síndico precisa se dedicar à organização dos documentos e às obrigações fiscais.

Os documentos fiscais do condomínio precisam ser armazenados por, pelo menos, cinco anos.

Com esses documentos organizados, já existe um meio caminho andado para garantir uma boa administração do condomínio e uma contabilidade regularizada.

Entre os documentos que precisam ser armazenados, podemos citar:

  • Demonstrativos de receitas e despesas;
  • Prestação de contas anual;
  • Contas mensais;
  • Contratos de aquisição de produtos e serviços.

Quais são as obrigações fiscais de um condomínio?

Existem obrigações fiscais do condomínio sobre as quais o síndico precisa ter conhecimento que devem ser pagas:

  • Recolhimento do INSS, FGTS e IRRF dos funcionários;
  • PIS sobre folha de pagamento;
  • Recolhimento da retenção do ISS, COFINS e CSLL quando forem contratados serviços e de acordo com a legislação municipal

A lista de leis que devem ser respeitadas pelos condomínios é extensa. O síndico, como gestor, deve estar atento às leis que vão das municipais até a Constituição. Lidar com burocracias fiscais nem sempre é fácil, por isso é compreensível a dificuldade dos gestores com esse tema.

Lidar bem com questões tributárias e preenchimento de formulários, por exemplo, são questões que podem ser delegadas a um contador especialista. Dessa forma, com certeza serão evitadas muitas dores de cabeça.

Prestação de Contas: Quando deve ser realizada?

A prestação de contas de um condomínio deve ser realizada pelo síndico ou administrador durante a assembleia geral. Portanto, toda a estruturação do documento precisa ser feita por ele.

Os moradores e os subsíndicos do condomínio (caso tenha) podem auxiliar o síndico no desenvolvimento desses documentos.

Algo que também pode ajudar na prestação de contas do condomínio é poder contar com uma contabilidade especializada.

Considerações finais

A transparência é um fator primordial para que o síndico preste as contas do condomínio. Existe uma responsabilidade muito grande para o síndico ou administrador sobre cuidar das finanças do condomínio.

Essa responsabilidade pode ser compartilhada com um contador especializado em condomínios, pois ele poderá auxiliar na gestão financeira e na estruturação e elaboração de todos os documentos envolvidos na prestação de contas.

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Como organizar a prestação de contas de um condomínio?

A prestação de contas de um condomínio é um assunto que ainda gera muitas dúvidas para síndicos e moradores. Em qualquer negócio, a transparência é fundamental, ainda mais quando falamos de condomínios.

O síndico precisa manter transparência sobre as contas do e condomínio e, conforme o Art. 1348, VIII do Código Civil, a prestação de contas deve ser entregue anualmente.

O que é a prestação de contas?

O principal objetivo da prestação de contas é mostrar toda a movimentação financeira do condomínio, por isso é de interesse sobretudo dos moradores ter conhecimento sobre essas informações.

Sendo assim, todas as entradas e saídas financeiras do condomínio devem ser devidamente registradas e essas informações precisam estar disponíveis para todos os condôminos.

Para esse controle, devem ser declarados:

  • A reserva financeira do condomínio;
  • Quais são as receitas;
  • Quais são os consumos;
  • Planejamento para possíveis gastos e necessidades.

Quando a prestação de contas deve ser realizada?

A prestação de contas de um condomínio deve ser realizada pelo síndico ou administrador durante a assembleia geral. Portanto, toda a estruturação do documento precisa ser feita por ele.

Os moradores e os subsíndicos do condomínio (caso tenha) podem auxiliar o síndico no desenvolvimento desses documentos.

Algo que também pode ajudar na prestação de contas do condomínio é poder contar com uma contabilidade especializada.

• Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios

Gestão financeira dos condomínios

As finanças dos condomínios é, sem dúvidas, um assunto que gera conflitos e dúvidas. A prestação de contas do condomínio é de responsabilidade do síndico, que deve apresentar os documentos financeiros e fiscais para qualquer condômino quando for solicitado.

É comum existir despreparo por alguns gestores para prestar as contas corretamente. Portanto, contratar uma contabilidade especialista em gestão de condomínios assegura a organização das finanças e assinatura dos demonstrativos contábeis.

Gerir as finanças de um condomínio é uma tarefa complexa e delicada, pois envolve recursos de vários condôminos, que por sua vez querem ver o retorno. Sendo assim, garantir que essa gestão seja a melhor possível por um contador pode tirar um peso das costas do síndico.

Conclusão

A transparência é um fator primordial para que o síndico preste as contas do condomínio. Existe uma responsabilidade muito grande para o síndico ou administrador sobre cuidar das finanças do condomínio.

Essa responsabilidade pode ser compartilhada com um contador especializado em condomínios, pois ele poderá auxiliar na gestão financeira e na estruturação e elaboração de todos os documentos envolvidos na prestação de contas.

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Como precificar corretamente o meu produto?

Ao iniciar a jornada empreendedora, muitos falam sobre como você deve oferecer o seu produto ou serviço, sobre a gestão do negócio, etc. Contudo, existe um ponto que também merece uma atenção especial: a precificação.

O objetivo principal de qualquer negócio é vender, mas, como saber o valor justo a ser cobrado pelos meus produtos ou serviços? Ninguém quer oferecer preços abusivos, mas quer obter lucro. Sendo assim, como posso definir os meus preços?

O que é preço de venda?

O preço de venda nada mais é que o valor a ser cobrado aos seus clientes para adquirir o seu produto ou serviço.

Esse preço deve ser pensado no lucro do negócio, ou seja, ele precisa cobrir os custos de produção, as despesas com a venda e também a porcentagem de lucro que você deseja obter para o seu negócio.

Ou seja, antes de determinar o preço de venda, precisamos colocar na ponta do lápis todos os custos e despesas necessários para produzir o que vai ser vendido. 

Com essas informações em mãos, você consegue detalhar o valor total com os custos e, assim, determinar a porcentagem de lucro que deseja alcançar. A partir disso, é possível determinar o preço de venda. 

O que são custos e gastos?

Antes da formação do seu preço de venda, você precisa entender alguns conceitos básicos que envolvem todo o universo que envolve a precificação. Sendo eles:

  • Custos: são todos os gastos necessários para a produção de uma mercadoria, ou seja, mão de obra, depreciação, aquisição de mercadorias, juros, taxas e impostos.
  • Gastos: são as saídas financeiras da empresa, podendo ser separados em investimentos, custos e despesas.

Por mais que muitas pessoas tenham uma visão negativa sobre os gastos e os custos, precisamos enxergá-los como algo bom para o negócio, afinal, são investimentos que poderão render frutos no futuro.

O que é lucro?

Como citamos acima, o objetivo de qualquer negócio é obter lucro. O lucro nada mais é que a diferença entre a receita de venda e os custos e despesas envolvidos na produção. Sendo assim, o lucro é um benefício econômico, tal qual a empresa consegue alcançar através de uma operação financeira, como as vendas.

• Como calcular um potencial de lucro?

Como calcular o preço de venda?

Para calcular o preço de venda justo para o seu negócio, você precisa analisar todos os custos e despesas. Dessa forma, você consegue calcular o investimento necessário para que a sua empresa produza os produtos que deseja ofertar.

Com esse valor em mãos, você pode acrescentar a porcentagem que lucro que acredita ser ideal para o seu negócio. Ao final, chegamos ao seguinte cálculo:

Preço de venda = custos + despesas + lucro

Um exemplo prático:

Custos:

Mercadoria = R$ 30,00 (1 unidade)

Fixo / Quantidade de produtos = R$ 500,00 / 20 = R$ 25,00

Variável = R$ 3,00 (embalagem)

Lucro

100% de lucro = R$ 58,00

Preço de venda = R$ 116,00

Por que preciso calcular o meu preço de venda?

Calcular o preço de venda do produto é um dos passos mais fundamentais para qualquer negócio. Saber tornar o preço do seu produto competitivo e justo diz muito sobre como os consumidores vão agregar valor ao seu negócio. Portanto, não ignore essa etapa.

Se você ainda ficou com alguma dúvida sobre como precificar o seu produto, conte com a Valor Contabilidade!

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MEI x Simples Nacional: Entenda as diferenças

Como empreendedor ou futuro empreendedor, você certamente já ouviu falar sobre o Simples Nacional e o MEI. No entanto, você sabe quais são as diferenças entre essas duas opções? Para formalizar o seu negócio, é fundamental entender o que difere cada um e em qual o seu negócio pode se enquadrar melhor.

MEI x Simples Nacional: Quais são as diferenças?

Faturamento

A principal diferença entre o MEI (Microempreendedor Individual) e o Simples Nacional é o limite de faturamento permitido. Para a primeira opção, a empresa deve faturar ao ano, no máximo, R$ 81 mil. Já no Simples Nacional esse limite é maior, com R$ 4,8 milhões de faturamento anual.

Como citamos, essa é apenas a principal diferença entre as duas opções. Sendo assim, vamos abordar quais são os outros pontos que merecem atenção para você que deseja formalizar o seu negócio escolhendo uma dessas duas opções.

Abertura

O processo de abertura e do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para MEI é mais simples. Todo o processo pode ser feito online através do Portal do Empreendedor, não havendo custo.

Após esse cadastro, o empreendedor precisa se direcionar até a Secretaria de Fazenda Municipal ou Estadual para conferir os trâmites da liberação do alvará de funcionamento. Dessa forma, será possível ter as inscrições municipal e estadual liberadas, além da emissão de notas fiscais.

Para empresas do Simples Nacional o processo de abertura é um pouco mais complexo. Nessa opção, é necessária a elaboração de um contrato social, que deve ser registrado em cartório. Além disso, o empresário precisa fazer o requerimento do registro em alguns órgãos e deve arcar com alguns custos.

Contratação de funcionários

Outra grande diferença entre MEI e Simples Nacional é sobre a quantidade de funcionários que podem ser contratados.

No caso do MEI, a contratação é permitida apenas para 1 funcionário CLT, cujo salário deve ser correspondido ao mínimo vigente ou o piso vigente da categoria em que o funcionário estiver enquadrado.

Já no Simples Nacional não existe esse impeditivo. Podem ser contratados quantos funcionários a empresa precisar, sem que haja a obrigatoriedade de pagar somente valores salariais mínimos.

Recolhimento de tributos

Existe uma diferença considerável quanto ao recolhimento de tributos pelo MEI e pelo Simples Nacional.

No MEI, o valor a ser recolhido é fixo, podendo variar entre R$ 56 e R$ 61, dependendo do segmento da empresa. Desse valor, R$ 55 são destinados ao INSS, o que dá o direito ao empreendedor do auxílio-doença, seguro maternidade e aposentadoria.

Já no Simples Nacional, o valor a ser recolhido referente aos tributos pode variar de acordo com o faturamento mensal da empresa. Além disso, as alíquotas podem variar entre 4 e 15,5%, dependendo da atividade da empresa.

Contabilidade

Certamente você já ouviu falar que toda empresa precisa de um contador, não é mesmo? No entanto, o MEI é uma exceção.

Quem é MEI pode optar por fazer o controle de registro de entradas e saídas sozinho, já que não é obrigado a apresentar relatórios contábeis, havendo a necessidade somente de entregar a Declaração Anual do MEI.

Para empresas do Simples Nacional é obrigatória a presença de um contador, mesmo que a empresa não tenha movimento. Essa obrigatoriedade é devido à necessidade de cumprir a entrega de obrigações e evitar a aplicação de multas.

Quem pode ser MEI?

Para ser MEI, não existe somente o impeditivo do limite do faturamento anual de R$ 81 mil, como também a atividade a ser exercida.

Não é todo tipo de negócio que pode ser MEI. Portanto, é essencial conferir quais são as atividades permitidas pelo órgão competente.

Quem pode optar pelo Simples Nacional?

Assim como o MEI, a opção pelo Simples Nacional também está condicionada a um limite de faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Além disso, para optar pelo Simples Nacional, também é necessário consultar quais são os CNAEs permitidos. 

• O que o empreendedor precisa saber sobre o Simples Nacional?

Empresas optantes pelo Simples Nacional podem ter sócios, desde que não sejam sócios ou titulares de outras empresas com outro regime tributário, ou que não residam no exterior.

Ainda ficou com alguma dúvida sobre qual das duas opções é a melhor para o seu negócio? Entre em contato conosco e conte com a Valor Contabilidade sempre!

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Como acelerar o crescimento de micro e pequenas empresas?

Empreender é enfrentar diversos desafios para manter o negócio e também conseguir atingir o crescimento desejado. Para micro e pequenos empreendedores, esse desafio pode ser considerado ainda maior, pois fatores como gestão financeira e concorrência podem tornar esse processo ainda mais difícil.

Para atingir um crescimento saudável de micro e pequenas empresas, alguns aspectos merecem uma atenção especial. Como destaque, podemos citar a conquista de novos mercados e o aumento de vendas.

Como acelerar o crescimento de micro e pequenas empresas?

Micro e pequenas empresas iniciam suas atividades, geralmente, abrangendo seu próprio bairro ou município e adjacências. Para crescer, é preciso explorar novas áreas de mercado para conquistar um espaço maior. Dessa forma, as chances do negócio crescer serão maiores.

Concorrência

É difícil conhecer um negócio que não tenha concorrência, certo? Como citamos acima, o estudo dos concorrentes do seu negócio é fundamental para que um crescimento seja atingido. Portanto, o estudo do que eles estão fazendo e o que o seu negócio pode oferecer de melhor é fundamental.

Gestão financeira

Outro fator que dita o crescimento ou não de um negócio são as finanças. Planejar é quase uma regra quando abordamos o mundo dos negócios. Sem planejamento, as chances de os processos desandarem são muito grandes. Com as finanças não é diferente, já que, para manter uma boa gestão financeira, o planejamento é primordial.

• Como manter as finanças do negócio saudável em 2021?

Através do planejamento financeiro você, como empreendedor, pode ter uma visão amplificada sobre os valores a receber e a pagar, as despesas, o capital de giro, etc. Por esse motivo, o planejamento, junto com o orçamento, pode evitar que a sua empresa se depare com problemas no futuro e que tenha um crescimento saudável.

Estudo do mercado

Assim como o estudo dos concorrentes é importante, você também precisa analisar o mercado para conseguir fazer diferente. 

Para isso, busque entender o que o seu consumidor procura e transforme o que o seu negócio entrega em solução para essa dor. Nada é capaz de atrair mais clientes que um produto ou serviço diferente do que já é oferecido pelo mercado.

A inovação é uma importante aliada nessa etapa de crescimento. Podemos citar exemplos de empresas como Nubank e Magazine Luiza, que conseguem até hoje atingir um patamar de crescimento cada vez mais alto graças também à inovação que oferecem.

Considerações finais

Apesar de não ser fácil, conseguir atingir um crescimento saudável para o negócio pode ser muito gratificante. Dessa forma, considere nossas dicas para aplicar na realidade do seu negócio pois, sem dúvidas, elas com certeza te ajudarão a atingir o objetivo desejado.

O planejamento é primordial para alcançar metas. Além disso, ter uma organização de processos e uma boa gestão financeira são fatores que ditam como será o futuro do seu negócio. Caso você precise de ajuda para acelerar o crescimento da sua empresa, conte com a Valor Contabilidade.

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Como organizar a gestão financeira de uma clínica?

Sabemos que a gestão financeira é um dos principais pontos que garantem o sucesso de qualquer negócio. O mesmo podemos considerar para as clínicas, que também precisam de um bom gerenciamento das finanças para conseguir se manter.

Apesar de o desafio ser grande para médicos e dentistas, conhecer e entender as finanças da própria clínica vai dizer muito sobre como será o futuro do negócio. Sendo assim, vamos abordar no artigo de hoje a melhor maneira de organizar a gestão financeira de uma clínica.

Pessoa Física x Pessoa Jurídica

Essa é uma regra básica que já conhecemos há muito tempo. No entanto, é comum alguns empreendedores ainda pecarem na relação entre contas de pessoa física e pessoa jurídica. 

A separação das duas contas evita muitos problemas, por exemplo, a retirada indevida da conta da clínica. Dessa forma, é possível manter o controle dos ganhos e gastos da empresa e suas, separadamente.

Planejamento

O planejamento é a chave para atingir sucesso em qualquer tipo de negócio, no caso das clínicas não é diferente. 

Manter um planejamento financeiro a curto, médio e longo prazo te ajudará a enxergar as melhores saídas para as tomadas de decisão de maneira mais assertiva.

Dessa forma, você pode conseguir aumentar os investimentos da sua clínica, negociar contratações e serviços e ainda conseguir aumentar o fluxo de pacientes. Seu negócio só tem a ganhar com um bom planejamento.

Custos Fixos

Para o bom funcionamento de uma clínica, são necessários alguns itens que compõem o que chamamos de custos fixos. Contudo, é importante saber reduzir esses custos ao máximo para ter uma folga nas finanças da sua clínica.

Uma negociação com os fornecedores de água, luz, telefone e internet, por exemplo, pode ser válida. No caso de telefone e internet, podem existir combos que saem menos custosos para o negócio e ainda assim os serviços continuam funcionando.

Inadimplência

A parceria entre paciente e clínica não pode ser estremecida, ao mesmo tempo que o seu negócio precisa manter as contas em dia. Com isso, é essencial estar disposto a entender a situação na totalidade para que sejam oferecidas opções cabíveis. 

• Como cobrar clientes inadimplentes?

As inadimplências devem ser analisadas individualmente, pois cada contexto requer uma estratégia.

Quais possibilidades podem ser oferecidas?

  • Negocie as dívidas de modo a não atrapalhar o fluxo de caixa;
  • Parcele as dívidas para que sejam pagas em mais vezes;
  • Facilite o pagamento.

Automatização

A integração das finanças da sua clínica com um sistema de gestão financeira pode agregar muito nesse gerenciamento. Com a automatização financeira, você pode:

  • Controlar melhor as suas receitas;
  • Controlar melhor as contas a pagar;
  • Gerenciar as despesas da clínica;
  • Acompanhar o fluxo de caixa;
  • Controlar os pagamentos efetuados através de cheque ou cartão.

Considere essas dicas para melhorar o desempenho financeiro da sua clínica. Dessa forma, você vai conseguir ter uma visão macro de todos os ganhos e gastos do seu negócio, além de controlar melhor o fluxo de caixa.

Se você precisa de ajuda para melhorar a gestão financeira da sua clínica, conte com a Valor Contabilidade nessa importante etapa.

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Como calcular um potencial de lucro?

Sabemos que, ao empreender, são necessários alguns requisitos básicos do empreendedor para garantir o sucesso do negócio, como coragem, conhecimento e força de vontade. No entanto, mais do que isso, o empreendedor precisa também de um pouco de raciocínio e bom senso para conhecer o potencial de lucro da sua empresa.

O lucro é um dos principais indicadores de sucesso do negócio. Por esse motivo, a atenção para esse fator é mais que fundamental para manter a empresa em ascensão.

Dessa forma, no artigo de hoje, vamos explicar como deve ser calculado um potencial de lucro e quais fatores precisam ser considerados. Além disso, você vai entender também o motivo pelo qual é tão importante conhecer o lucro do negócio.

O que é potencial de lucro?

O potencial de lucro, também chamado de potencial de rendimento, é o cálculo da diferença entre as receitas e as despesas do negócio. 

Se a empresa tiver que faturar R$ 600,00 por dia e também tiver que, durante o mesmo período, pagar R$ 400,00 aos colaboradores, o seu potencial de lucro é de R$ 200,00 por dia.

Obviamente que esse cálculo é apenas uma projeção, não sendo possível prever o comportamento dos consumidores e do mercado com exatidão. Contudo, quanto mais aproximado for este cálculo, melhor para a empresa evitar problemas futuros.

Para calcular o potencial de lucro, você vai precisar responder algumas perguntas fundamentais, como:

Qual é a demanda pelo seu serviço e/ou produto a longo prazo?

Como sempre costumamos falar, antes de iniciar um negócio, é imprescindível realizar uma pesquisa de mercado detalhada para entender quais são as necessidades do mercado e dos consumidores. 

Dessa forma, é possível compreender se o seu negócio terá público para vender e, sobretudo, se eles terão dinheiro para pagar pelo seu produto e/ou serviço.

É importante enfatizarmos que o dono do negócio precisa ser paciente para ver o lucro da empresa. Caso o negócio tenha potencial, mesmo não obtendo lucro nos primeiros meses, as chances de prosperar a longo prazo são grandes.

Você conhece os seus concorrentes?

Durante essa pesquisa de mercado, você precisa também conhecer quem são os seus principais concorrentes. Essa pesquisa mostrará se você está navegando em um oceano azul ou vermelho.

Conheça os seus concorrentes como ninguém e trace estratégias para oferecer o seu produto e/ou serviço para o público de maneira melhor que eles.

Você conhece os seus clientes?

Quando elaborado um plano de negócios ao iniciar um empreendimento, um dos principais pontos é o estudo do público-alvo da sua empresa. Se você não conhecer os seus clientes, de nada adianta estratégias vazias que dificilmente surtirão efeito positivo.

Você precisa saber para quem vai vender o seu negócio, pois isso é tão importante quanto a venda em si. 

Custo de Aquisição de Clientes (CAC)

Para encontrar o seu negócio como solução, os clientes não cairão do céu. Além das famosas indicações, você vai precisar de um investimento para que o seu negócio se torne visível para o público que você quer atingir.

Esse investimento pode ser feito através de propagandas, comerciais, panfletos e até mesmo através de um profissional de mídias sociais. 

O Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é o cálculo dessa diferença entre o que é investido para cada cliente e o que esse cliente pode gerar de retorno para a sua empresa.

Redução de Custos

Certamente você já ouviu falar que o negócio que não gera lucro, gera prejuízo. Isso acaba sendo ainda mais latente para quem está iniciando uma empresa, pois acaba sendo o momento de buscar reduzir os custos para não colocar tudo a perder.

Para buscar essa redução de custos, vale a pena apostar em sistemas de controle financeiro.

• Revolucione o controle financeiro da sua empresa

Com as finanças do negócio descomplicadas e afrouxadas, o empreendedor consegue se dedicar sobretudo na entrega de valor ao cliente através do seu negócio.

Conclusão

Calcular o potencial de lucro da empresa pode ser, aparentemente, um processo longo e cansativo. Contudo, é fundamental para que você não coloque os pés pelas mãos e evite problemas futuros para o seu negócio.

Se você precisa de ajuda para entender e calcular o potencial de lucro da sua empresa, conte com a Valor Contabilidade.

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Conheça as diferenças entre adicional de insalubridade e periculosidade

Os adicionais são valores acrescidos ao salário do colaborador com o objetivo de compensar o risco ou desgaste que o trabalho exercido pode oferecer. Entre esses adicionais, temos o de insalubridade e o de periculosidade.

Muitos empreendedores têm dúvidas sobre quais são as diferenças entre os adicionais de insalubridade e periculosidade e qual a aplicação correta de cada um. Portanto, vamos esclarecer essas dúvidas e abordar as principais diferenças entre ambos.

• Como está a saúde dos seus colaboradores?

O que é insalubridade?

A insalubridade está associada ao que, de alguma forma, é nocivo à saúde de uma pessoa. Ou seja, é quando é representado um risco à saúde do trabalhador. 

Como exemplos de atividades que são consideradas insalubres podemos citar:

  • Manuseio de produtos químicos e biológicos;
  • Umidade;
  • Ruídos contínuos;
  • Radiações;
  • Poeiras minerais;
  • Calor extremo.

Todas as atividades enquadradas como insalubres estão estabelecidas pela Norma Reguladora nº 15 e pelo artigo 189 da CLT.

O que é periculosidade?

Assim como a insalubridade, a periculosidade é também tratada como um risco ao trabalhador ao exercer suas atividades. Contudo, a periculosidade está associada à fatalidade, ou seja, existe risco de morte para o colaborador.

As atividades enquadradas como periculosas estão definidas pela Norma Reguladora nº 16 e pelo artigo 193 da CLT. Como atividades associadas à periculosidade, podemos citar:

  • Uso de explosivos;
  • Uso de substâncias inflamáveis;
  • Exposição à violência.

A confirmação de que a empresa deve pagar o adicional deve ser antes avaliada por um médico ou engenheiro autorizado pelo Ministério do Trabalho.

Qual a principal diferença entre insalubridade e periculosidade?

Agora que já especificamos as características de insalubridade e periculosidade, podemos perceber que a principal diferença entre ambos é o risco agregado ao trabalhador.

Quando existe insalubridade, estamos falando que a atividade exercida oferece risco à saúde do colaborador a longo prazo. 

Já quando existe periculosidade, estamos tratando de um trabalho perigoso, que expõe o trabalhador ao comprometimento de sua integridade física de forma imediata.

Como é calculado o adicional de insalubridade?

O adicional de insalubridade tem como base o salário mínimo. Além disso, outro fator a ser considerado nesse adicional é o grau de insalubridade. Esse grau é separado em níveis de risco:

  • 10% para nível mínimo;
  • 20% para nível médio;
  • 40% para nível máximo.

Como é calculado o adicional de periculosidade?

O cálculo do adicional de periculosidade é a partir do salário bruto do colaborador, tendo 30% como base.

Por exemplo, se um trabalhador recebe R$ 2.000,00, o adicional de periculosidade é calculado da seguinte forma:

  • salário – R$ 2.000,00;
  • adicional de periculosidade – R$ 2.000,00 x 30% = R$ 600,00 – adicional de periculosidade;
  • salário final – R$ 2.600,00 – salário final.

Conclusão

Como explicamos e exemplificamos ao longo do nosso artigo, o trabalhador tem o direito de receber o adicional de insalubridade quando sua atividade oferece qualquer risco à sua saúde.

Já em relação à periculosidade, é quando a atividade exercida pelo trabalhador oferece risco de morte imediata.

É muito importante compreender as diferenças entre esses adicionais e saber quando aplicá-las corretamente para não haver problemas para a empresa e para os trabalhadores. Sendo assim, caso ainda tenha dúvidas sobre o tema, conte com a Valor Contabilidade para te ajudar.

Continue lendoConheça as diferenças entre adicional de insalubridade e periculosidade