Organize a gestão financeira da sua clínica com essas dicas!

Gerir uma clínica médica é uma tarefa desafiadora que envolve uma série de responsabilidades. Em meio a isso, a gestão financeira muitas vezes é negligenciada ou subestimada, resultando em dificuldades que podem comprometer o funcionamento e o crescimento da clínica.

Por isso, neste artigo, exploraremos estratégias e dicas práticas para ajudar os proprietários e administradores de clínicas a aprimorar a gestão financeira. 

Desde a criação de um plano orçamentário sólido até a implementação de práticas de cobrança eficientes, cada aspecto da gestão financeira será abordado para garantir a saúde financeira e o sucesso contínuo da sua clínica.

Continue lendo!

O impacto da gestão financeira em uma clínica

A gestão financeira desempenha um papel fundamental no sucesso e na sustentabilidade de uma clínica médica. 

Independentemente do porte do negócio, o impacto que a gestão financeira causa é significativo e pode ser observado em vários pontos. 

Dentre eles é possível citar um maior controle sobre as receitas e despesas, possibilidade de reinvestimento e expansão operacional, tomada de decisões mais efetivas, eficiência operacional maximizada e resiliência em tempos de crises. 

Além disso, administrar corretamente as finanças da clínica também possibilita que a clínica melhore o atendimento ao paciente com serviços e equipamentos de alta qualidade. 

Por último, mas não menos importante, uma gestão financeira eficaz garante que a clínica esteja em conformidade com todas as regulamentações relevantes, evitando multas e penalidades associadas a violações.

Sendo assim, é possível afirmar que a gestão financeira é essencial para o funcionamento eficiente e o crescimento sustentável de uma clínica. 

Dicas para organizar a gestão financeira da sua clínica

Organizar a gestão financeira de uma clínica, vai muito além de monitorar e anotar o fluxo de caixa. Por isso, para te ajudar, separamos algumas dicas fundamentais que você deve fazer nesse processo. Veja

1. Elabore um plano orçamentário detalhado

Comece definindo um plano orçamentário detalhado que cubra todas as despesas operacionais. 

Nesse sentido, considere os salários, aluguéis, contas de serviços públicos, suprimentos médicos, marketing e outros custos da clínica. 

Com um plano orçamentário organizado, será possível estabelecer metas financeiras claras e controlar os gastos.

2. Automatize processos financeiros

Utilize software de gestão financeira para automatizar processos como faturamento, gestão de contas a pagar e a receber, folha de pagamento e controle de estoque. 

Isso reduzirá erros manuais e economizará tempo, permitindo uma gestão mais eficiente.

3. Faça um acompanhamento das receitas e despesas

Apesar de existir outras tarefas importantes na gestão financeira de uma clínica, essa nunca pode ser ignorada. 

Por isso, se você quiser saber como está a saúde financeira do negócio, mantenha registros detalhados de todas as transações financeiras da clínica e faça uma análise regular das receitas e despesas. 

Dessa forma, será possível identificar áreas de oportunidade para reduzir custos ou aumentar a receita.

4. Estabeleça políticas de cobrança claras

Defina políticas claras de cobrança para os pacientes, incluindo prazos de pagamento, políticas de reembolso e opções de pagamento. 

Através dessa política, você conseguirá reduzir a inadimplência e garantir um fluxo de caixa mais previsível.

5. Mantenha uma reserva financeira de emergência

Reserve uma parte das receitas para criar uma reserva financeira de emergência que possa ser utilizada para lidar com imprevistos, como atrasos no pagamento de pacientes, problemas de fluxo de caixa ou despesas inesperadas.

6. Revise regularmente o desempenho financeiro

Faça revisões periódicas do desempenho financeiro da clínica e ajuste o plano orçamentário conforme necessário.

Assim, você garantirá que a clínica esteja no caminho certo para atingir suas metas financeiras e identificará áreas que precisam de melhorias.

Por fim, ao implementar essas dicas, você estará melhorando a organização e a eficiência da gestão financeira da sua clínica, garantindo sua saúde financeira e seu crescimento sustentável.

A importância da contabilidade na gestão financeira de uma clínica

A contabilidade desempenha um papel fundamental na gestão financeira de uma clínica, sendo essencial para o registro preciso e organizado de todas as transações financeiras. 

Isso porque ela fornece informações relevantes sobre a situação da clínica, através de relatórios como balanço patrimonial, demonstração de resultados e fluxo de caixa.

Por meio desses dados, os gestores são capazes de entender como está a área financeira da clínica e fazer escolhas mais assertivas.

Além disso, a contabilidade apoia a tomada de decisão estratégica, fornecendo dados confiáveis para embasar decisões sobre investimentos, orçamento, contratação de pessoal e compra de equipamentos.

Outro ponto importante é que ela também garante o cumprimento de obrigações regulatórias e fiscais, possibilita que gestores identifiquem áreas de oportunidade de melhoria e ajuda no planejamento financeiro estratégico da clínica.

Sendo assim, a contabilidade é responsável por maximizar o desempenho financeiro geral da organização.

Conclusão

Ao longo deste artigo, vimos como a gestão financeira eficaz é essencial para o sucesso e a sustentabilidade de uma clínica médica. 

Nesse sentido, ao implementar as dicas fornecidas, os proprietários e administradores podem criar uma estrutura sólida para organizar, controlar e otimizar as finanças da clínica.

A elaboração de um plano orçamentário detalhado, a automação de processos financeiros e o acompanhamento das receitas e despesas são apenas algumas das práticas recomendadas que podem ajudar a melhorar a gestão financeira da clínica.

Porém, a melhor forma de garantir que a gestão financeira da clínica seja realmente organizada é contando com uma contabilidade eficiente ao lado.

Além de garantir que as finanças do negócio estejam em ordem, uma boa contabilidade ajudará na organização geral e poderá oferecer insights para o sucesso a longo prazo.

Por isso, entre em contato com a Valor!

A Valor Contabilidade é especialista no segmento da saúde e estética e pode te ajudar a organizar a gestão financeira da sua clínica da melhor forma possível. 

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Ao adotar uma abordagem proativa para a gestão financeira e aproveitar as ferramentas e recursos disponíveis, os proprietários e administradores podem posicionar suas clínicas para prosperar no ambiente da área da saúde.

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Precificação para serviços odontológicos: o que você precisa saber?

Entender como fazer uma precificação dos serviços odontológicos de forma justa e competitiva é essencial não apenas para garantir a viabilidade econômica do consultório, mas também para fornecer um valor adequado aos pacientes.

Sendo assim, neste artigo, examinaremos os principais fatores que os profissionais de odontologia devem considerar ao estabelecer os preços de seus serviços, desde os custos operacionais até a concorrência de mercado.

Além disso, discutiremos estratégias para maximizar a rentabilidade sem comprometer a qualidade do atendimento.

Por isso, continue lendo e descubra todos os pontos importantes na precificação para serviços odontológicos! 

Por que precificar os serviços odontológicos com eficiência?

Precificar os serviços odontológicos com eficiência é essencial por várias razões que incluem questões como profissionalismo, credibilidade e sustentabilidade financeira. 

Nesse sentido, uma precificação adequada garante que os custos operacionais da prática sejam cobertos e que haja uma margem de lucro para reinvestir no negócio, garantindo sua sustentabilidade a longo prazo.

Além disso, precificar os serviços de forma competitiva permite que o consultório odontológico se destaque no mercado e atraia pacientes em potencial.

Uma precificação justa também contribui para a construção de relacionamentos de confiança e fidelidade, pois os pacientes reconhecem o equilíbrio entre o custo e a qualidade dos serviços recebidos.

Por último, mas não menos importante, uma estratégia de precificação eficiente pode otimizar o fluxo de pacientes e recursos, ajudando a evitar subutilização de tempo e equipamentos, o que, por sua vez, melhora a eficiência operacional do consultório.

No geral, precificar os serviços odontológicos com eficiência não apenas garante a saúde financeira da prática, mas também contribui para sua competitividade, a percepção de valor pelos pacientes e a eficiência, enquanto reforça a credibilidade e profissionalismo do consultório.

Como precificar serviços odontológicos em um consultório? 

Precificar serviços odontológicos em um consultório envolve uma abordagem cuidadosa que leva em consideração diversos fatores. 

Nesse sentido, separamos os principais pontos que você deve considerar para facilitar esse processo. 

Analise o VRPO

O VRPO, ou Valor Referencial de Procedimentos Odontológicos, é um importante parâmetro utilizado no Brasil para a precificação de serviços odontológicos.

O VRPO é calculado com base em uma série de critérios e ajuda a estabelecer uma base para os valores cobrados pelos serviços odontológicos em todo o país.

Através da tabela é possível ter uma certa uniformidade de preços e evitar discrepâncias excessivas entre os diferentes profissionais e regiões.

Porém, é importante ressaltar que o VRPO serve como um guia e não como uma tabela de preços fixos. Ou seja, os profissionais podem e devem definir seus próprios honorários.

Cheque o CBHPO

O CBHPO, ou Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos, é um sistema de classificação utilizado no Brasil para organizar e categorizar os procedimentos odontológicos de acordo com sua complexidade e extensão

Essa classificação é uma ferramenta importante para os profissionais da odontologia, pois auxilia na definição dos honorários dos procedimentos, na elaboração de planos de tratamento e na padronização dos registros clínicos. 

Diferentemente do VRPO, essa tabela é constantemente atualizada. 

Calcule os custos operacionais

Além de considerar o VRPO, comece identificando todos os custos associados à operação do consultório. 

Isso pode incluir aluguel, salários, equipamentos, materiais odontológicos, despesas administrativas e outros. 

A partir deles, será possível determinar a base para a precificação dos serviços. 

Analise os custos diretos de cada procedimento

Para cada procedimento odontológico oferecido, calcule os custos diretos. 

Ou seja, considere os materiais, equipamentos utilizados, tempo do dentista e equipe, e quaisquer outros custos específicos associados a esse procedimento.

Considere a demanda e a concorrência

Analise a demanda por serviços odontológicos em sua região e pesquise os preços praticados por outros consultórios na área. 

Dessa forma, será possível determinar onde sua precificação se encaixa no mercado e se é competitiva.

Estabeleça uma margem de lucro adequada

Após calcular os custos operacionais e diretos, determine a margem de lucro desejada

Tenha em mente que isso pode variar dependendo dos objetivos financeiros do consultório, da qualidade do serviço prestado e da concorrência.

Considere fatores extras

Além dos custos, demanda e margem de lucro, leve em consideração outros fatores, como a experiência e especialização do dentista.

Outro ponto que deve ser levado em conta é em relação a qualidade do atendimento ao paciente, a localização do consultório e a demanda por serviços especializados.

Todos esses fatores influenciam na precificação dos serviços odontológicos. 

Revise os preços e atualize regularmente

Periodicamente, revise e atualize sua estratégia de precificação para garantir que ela continue alinhada com os custos operacionais, a demanda do mercado e os objetivos financeiros do consultório.

Assim, ao seguir essas etapas e considerar cuidadosamente todos os aspectos relevantes, você estará melhor preparado para precificar os serviços odontológicos de forma eficaz e competitiva em seu consultório.

Conclusão

Portanto, a precificação dos serviços odontológicos desempenha um papel crucial na sustentabilidade e no sucesso de um consultório. 

Ao longo deste artigo, exploramos os elementos essenciais que devem ser considerados ao precificar os serviços, desde os custos operacionais até a concorrência de mercado.

Porém, é fundamental entender que a precificação não se trata apenas de estabelecer valores, mas sim de encontrar um equilíbrio entre os custos envolvidos, o valor percebido pelos pacientes e a competitividade no mercado. 

Nesse sentido, uma abordagem cuidadosa e estratégica pode ajudar os dentistas a maximizar a rentabilidade de seus consultórios sem comprometer a qualidade do atendimento.

Como o mercado odontológico continua a evoluir, é importante revisar regularmente a estratégia de precificação, levando em consideração as mudanças nos custos operacionais, a concorrência e as expectativas dos pacientes. 

Por fim, ao adotar uma abordagem adaptável, os dentistas podem garantir a sustentabilidade e o crescimento de suas práticas no longo prazo.

Ah, e contar com uma contabilidade ao lado que sabe o que está fazendo faz toda a diferença! 

A Valor Contabilidade é especialista no segmento da saúde e estética e pode te ajudar a definir as melhores estratégias de precificação para os serviços odontológicos do seu consultório e muito mais. 

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Nutricionista pode ser MEI? Descubra agora e tire suas dúvidas!

O Microempreendedor Individual (MEI) é uma modalidade de empresa criada no Brasil para formalizar atividades de pequenos empreendedores. Com benefícios como a simplificação dos processos burocráticos e tributários, o MEI tem se tornado uma opção cada vez mais atrativa para profissionais autônomos. No entanto, surge a dúvida: nutricionista pode ser MEI?

Neste artigo, iremos explorar essa questão e fornecer informações relevantes para aqueles que desejam iniciar ou regularizar sua atividade como nutricionista.

Gestão financeira para nutricionistas: como fazer?

O que é o MEI? 

O MEI é uma categoria jurídica destinada a empresários individuais que faturam até um determinado limite anual e desejam se formalizar. Criado em 2008, o MEI busca incentivar a formalização de pequenos negócios e oferece diversas vantagens para os empreendedores, como a possibilidade de emitir notas fiscais, acesso a benefícios previdenciários e facilidades no pagamento de impostos.

Porém, há vários requisitos para se enquadrar como MEI. Uma das características que limitam os empreendedores é em relação às atividades realizadas. Há uma lista de atividades permitidas dentro do enquadramento MEI e a nutrição não é uma delas!

Portanto, nutricionista não pode ser MEI. A razão dessa limitação se deve ao fato de que o MEI é para profissionais autônomos que não precisam de formação técnica, o que não é o caso dos nutricionistas, já que precisam ser graduados e ter registro no Conselho Regional de Nutricionista (CRN).

E agora? Como posso abrir minha empresa?

Apesar de não poder ser enquadrado como MEI, o nutricionista ainda pode abrir um CNPJ. Para isso, o profissional precisa analisar qual opção é mais favorável a ele, considerando CLT, Pessoa Física (autônomo) ou Pessoa Jurídica (CNPJ). 

Na CLT, o nutricionista prestaria serviços de carteira assinada para clínicas, hospitais e empresas que precisassem. Já como autônomo, ele poderia trabalhar para outras pessoas físicas, como realizando consultas em consultórios. Como PJ, o nutricionista teria mais opções e poderia prestar serviços para pessoas físicas e empresas. 

Essa última alternativa costuma ser a opção mais simples e viável por economizar mais impostos.

Tipos de empresa para nutricionistas

Com a forma de atuação definida, agora é preciso escolher a natureza jurídica da empresa. 

Há três opções indicadas para o nutricionista: 

  • SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: indicada para aqueles que querem empreender sozinho. A vantagem da SLU é a possibilidade de separar o patrimônio pessoal do empresarial. 
  • Sociedade Limitada: aqui, o nutricionista pode abrir uma empresa com sócios que também atuam como nutricionistas ou possuem outras profissões.
  • Sociedade Simples: caso você decida abrir um CNPJ em sociedade com outros profissionais da nutrição, essa é uma opção a ser considerada. 

É aconselhável você se consultar com um contador para avaliar qual é a melhor opção para o seu negócio. 

Regime tributário ideal e impostos a serem pagos   

Não há fórmula mágica para escolher o regime de tributação mais adequado. Nessa etapa, é preciso analisar as características e renda do seu negócio para não acabar optando pelo errado e ter problemas no futuro. 

Como o nutricionista não pode ser MEI, ele pode pagar impostos como pessoa física ou jurídica. 

  1. Como pessoa física

O nutricionista que opta por atuar como profissional autônomo não está livre de impostos. Os rendimentos mensais nessa categoria são calculados com base no IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), com a alíquota podendo chegar a 27,50% ao mês.

Por conta de seu alto custo, trabalhar como nutricionista autônomo não é uma opção muito viável.

  1. Como pessoa jurídica

Aqueles que decidem abrir um CNPJ podem escolher entre os regimes tributários existentes no país: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. 

No Simples Nacional, os tributos são consolidados em um único guia, o DAS e a alíquota pode variar. 

De acordo com o Anexo III, a alíquota inicial corresponde a 6% ao mês para os profissionais que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em percentual igual ou superior a 28% do seu próprio faturamento. 

Para aqueles que possuem despesas com pró-labore e folha de pagamento em percentual inferior a 28% do seu próprio faturamento, o valor inicial da alíquota é de 15,50% ao mês, segundo o Anexo V.

No Lucro Presumido, há apenas duas cargas tributárias: Impostos Federais e Impostos Municipais (ISS).

O Imposto Federal é calculado com 11,33% sobre o faturamento, enquanto o Municipal é de 2% a 5% sobre o faturamento, dependendo do município. 

Comparando com o IRPF, a alíquota ainda é menor.  

O Lucro Real não apresenta tanta vantagem para os prestadores de serviço, como os nutricionistas.

Como reativar um CNPJ? Entenda como funciona o processo!

Conclusão

Apesar de não poder se enquadrar como MEI, o nutricionista ainda pode ter um CNPJ. Para abrir uma empresa é preciso escolher sua natureza jurídica e o regime tributário mais adequado para não pagar tantos impostos. 

Como cada negócio funciona de uma forma, um profissional especializado pode te fornecer as alternativas mais viáveis para a sua trajetória como nutricionista autônomo ou PJ.

Caso ainda esteja com dúvidas, a Valor Contabilidade pode te ajudar e oferecer o melhor caminho para o seu sucesso profissional.  Entre em contato com um de nossos colaboradores e vamos juntos estruturar o seu empreendimento lucrativo e de sucesso. 

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3 Dicas práticas para elevar o capital de giro em PMEs

Não deveria ser segredo para nenhum empreendedor o quanto manter o capital de giro positivo é vital para o sucesso de qualquer negócio. Afinal, este é o principal recurso utilizado para custos de funcionamento, como o pagamento de contas fixas (energia, aluguel, internet, salários, etc).

Você provavelmente já sabe bem disso e quer aprender como otimizar o seu planejamento a fim de conquistar um capital de giro mais confortável e obter melhores resultados para sua empresa (além de tirar a corda do seu pescoço). Não é mesmo? 

Então, siga a leitura deste conteúdo pois preparamos dicas práticas e eficazes que podem ajudar você a alcançar seus objetivos, com tranquilidade e segurança nas finanças.

PLANEJAMENTO É ESSENCIAL

Gastar menos do que se ganha é o primeiro passo. Parece tão óbvio, não é? Mas você já parou para pensar que isso inclui pagar suas contas mensais com o dinheiro que recebe pelos seus serviços? 

Um dos erros mais comuns entre empreendedores na gestão de recursos financeiros é justamente não planejar efetuar seus pagamentos com os valores recebidos, e acabam pagando com o que já possuem em caixa – impactando negativamente no seu capital de giro

Uma solução simples e transformadora para obter uma folga no seu caixa: programe as datas de pagamentos após as datas de recebimentos. Desse modo você vai poder utilizar os serviços prestados para bancar seus respectivos custos, encontrando um equilíbrio que lhe permitirá preservar um capital de giro mais volumoso e seguro.

CONTROLE DE CAIXA EFETIVO FAZ TODA A DIFERENÇA

Outro princípio básico, e muitas vezes negligenciado, é o controle de caixa: é preciso estar realmente atento às movimentações diárias, essa conferência auxilia na identificação imediata de alguma movimentação que possa estar saindo fora do planejado.

Ao controlar suas entradas e saídas com verdadeira atenção e cuidado, é possível identificar qualquer pendência (seja sua ou do cliente) e buscar solucioná-la o mais rápido possível.

Além disso, também se torna mais fácil identificar algum custo que possa ser revisto para otimizar o seu planejamento. Lembre-se que é muito importante procurar manter uma reserva, e o controle efetivo também viabiliza atingir esse objetivo, evitando gastos indevidos.

FLEXIBILIDADE E ESTRATÉGIA NAS SOLUÇÕES

Esse pode ser o pulo do gato para o sucesso financeiro da sua empresa mesmo em tempos de crise. Você foi cuidadoso com suas contas mas aconteceram alguns imprevistos que desestabilizaram seu capital resultando em dívidas?

Calma, isso pode acontecer e tem solução. Antes de sair correndo em busca de um empréstimo e gerar ainda mais dívidas, entre em contato com seus fornecedores a fim negociar suas pendências.

É possível prolongar prazos e até redefinir valores de contrato para ajustar suas contas de acordo com a realidade atual. Você se surpreenderá com a flexibilidade que pode encontrar junto aos fornecedores, principalmente com aqueles em que há um relacionamento de longa data. 

Ainda mais se você manteve o controle do fluxo de caixa com inteligência e honrou com todos os seus compromissos anteriormente, construindo um histórico de confiança junto aos fornecedores – eles saberão que se trata apenas de um momento turbulento e apostarão em manter um bom relacionamento com você.

O SUCESSO FUTURO DEPENDE DAS SUAS ESCOLHAS HOJE

Agora que você já sabe os segredos para conquistar um capital de giro saudável para sua empresa, pode começar a colocar essas ações em prática. Mas saiba que você pode procurar ajuda profissional para obter sucesso na sua contabilidade.

A Valor Contabilidade oferece uma gama de serviços para ajudar PMEs a encontrar soluções reais, seguras e viáveis para otimizar seu fluxo de caixa e, consequentemente, ampliar seu capital de giro com inteligência.

Confira as opções em nosso site, entre em contato e conte com a nossa ajuda para cuidar da saúde financeira do seu negócio. Vai ser um prazer lhe ajudar!

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Contador x Empreendedor: quais são as responsabilidades de cada?

As responsabilidades do contador estão conectadas com os deveres do empreendedor. As atividades desenvolvidas por esse profissional estão diretamente ligadas com as informações prestadas pela gestão da empresa.

Ambos caminham juntos na administração e gestão da empresa. Cada um com suas responsabilidades administrativas e legais.

Neste artigo, vamos demonstrar a diferença entre os papéis de cada uma dessas figuras bem como delimitar as suas responsabilidades e áreas de atuação na empresa.

As responsabilidades do contador

Podemos dividir as responsabilidades do contador em 3 partes:

  • Civil;
  • Penal;
  • Tributária.

Na responsabilidade civil falmos em relação à prática efetiva das técnicas contábeis executadas pelo profissional.

A responsabilidade penal é aquela em que o contador responderá pela prática de ações perante o Judiciário na esfera criminal.

A responsabilidade tributária pressupõe basicamente a execução das atividades para a apuração dos impostos devidos pela empresa.

As responsabilidades do contador

Em relação as responsabilidades, existe uma questão muito interessante denominada pelos especialistas e pela Lei de “solidariedade”.

Responsabilidade solidária significa que aquelas obrigações contábeis que vimos no item anterior sobre a responsabilização civil, penal e tributária são extensivas ao empresário, uma vez que os dados e informações essenciais para a realização de toda e qualquer prática contábil parte dele.

Dessa forma, o empresário é o responsável por transmitir ao contador as informações referentes ao seu negócio.

Todos aqueles fatos que modificaram a situação financeira ou patrimonial da sua organização devem ser informados ao contador por meio de documentos específicos, como notas fiscais, extratos bancários, boletos pagos, etc.

Na Valor Contabilidade

A contabilidade pode auxiliar o(a) empresário(a) nas mudanças necessárias para acompanhar o mercado, sempre baseado na saúde financeira do negócio.

Na Valor Contabilidade você tem o suporte necessário para a gestão do seu negócio.

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É possível transformar seu hobby em negócio?

Você acredita que seu hobby predileto pode se tornar uma fonte de renda?

Montar um negócio com base naquilo em que você gosta de fazer ou possui muita habilidade, é sempre uma ótima oportunidade, pois há paixão envolvida.

O mesmo motivo da boa oportunidade, é aonde você precisa ter um sinal de alerta, pois a paixão pelo seu hobby, pode atrapalhar no seu planejamento.

Por isso, A Valor separou algumas dicas para que você consiga se planejar bem.

Vamos lá:

1) Invista no seu conhecimento para que seu hobby ganhe um pouco mais de profundidade

2) Converse com profissionais da área

3) Faça um portfólio desse seu hobby

4) Pesquise como anda o mercado e monte um planejamento com especialistas

Seu hobby pode deixar de ser um passatempo: É preciso avaliar se o que você propõe como negócio, não deixará de ser interessante, quando perder o status de diversão.

Defina seu capital social

Uma das principais dúvidas de quem está pretendendo iniciar um negócio, é definir qual será o seu capital social.

Desde o conceito até a definição do valor, é importante respeitar algumas regrinhas.

Capital social, é o valor que os sócios ou acionistas estabelecem para sua empresa no momento da abertura.

O objetivo é definir o valor que é utilizado para a manutenção da empresa, logo, esse recurso pode ser utilizado para comprar equipamentos, acessórios, contratar serviços, ferramentas, adquirir computadores, carro, ou seja, tudo que for relacionado com o desenvolvimento do seu negócio.

Se você não tem esse número claro, inicie com R$ 1.000,00 (a não ser que você esteja abrindo empresa como Empresário Individual ou Sociedade Limitada).

Qualquer coisa, você também consegue fazer a troca desse valor depois.

Não precisa perder esse tempo na hora de abrir a empresa por este motivo. 

Conclusão

Para entender como você pode abrir o seu negócio com segurança, chame a Valor Contabilidade!

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Entenda quais são os tipos de sociedade empresarial

Quando pensamos em sociedade empresarial, muitas vezes acabamos limitando o pensamento nos formatos de sociedade simples e limitada. Contudo, apesar de essas serem mais conhecidas, existem outros tipos de sociedades empresariais no Brasil.

Como futuro empreendedor, é fundamental que você conheça quais são as opções disponíveis e também qual se encaixa melhor ao seu objetivo. Para te ajudar, hoje vamos falar sobre quais são os tipos de sociedade empresarial. No entanto, antes disso, precisamos entender o que é uma sociedade empresarial.

Os principais riscos para quem quer empreender

O que é uma sociedade empresarial?

Uma sociedade empresarial é quando duas ou mais pessoas decidem se reunir para exercer uma atividade econômica de maneira profissional. Ou seja, cada indivíduo tem uma responsabilidade, que são definidas no início deste relacionamento.

Quais são os tipos de sociedade empresarial?

Agora que você entendeu o que é uma sociedade empresarial, é preciso conhecer os tipos e qual deles se encaixa melhor ao seu perfil e ao que a sua empresa exercerá como atividade.

Sociedade Simples

A Sociedade Simples é o tipo mais básico de todos. Este formato é voltado para quem deseja abrir uma empresa de prestação de serviços.

Para ser formada, este tipo de sociedade requer um registro de classe, como o CREA, por exemplo, que habilita profissionais da engenharia.

Sociedade Limitada

A Sociedade Limitada é um formato de empresa que requer investimento financeiro de todos os seus sócios.

Este tipo de sociedade pode ser constituído por quantas pessoas for desejado, sendo cada um responsável pelo próprio capital investido.

Um sócio deve ser nomeado como administrador do negócio, o que o atribui a característica de representante legal.

Sociedade em Nome Coletivo

A Sociedade em Nome Coletivo é quando todos os sócios respondem de maneira ilimitada pelas dívidas da empresa. Sendo assim, os sócios podem ter seus patrimônios atingidos.

Conforme o art. 199 do Código Civil, este tipo de sociedade permite ser composto somente por pessoas físicas. Sendo assim, os sócios podem limitar entre si as responsabilidades durante a elaboração do Contrato Social.

Sociedade em Comandita Simples

A Sociedade em Comandita Simples divide os sócios de duas maneiras:

  • Os comanditários, que são obrigados somente pelo valor do seu capital social;
  • Os comanditados, que são pessoas físicas que possuem responsabilidades fiscais do negócio.

É fundamental discriminar quais sócios serão comanditários e comanditados durante a elaboração do contrato.

Sociedade Comandita por Ações

A Sociedade Comandita por Ações divide o capital da empresa por ações ou quotas, assim como acontece na Sociedade Anônima.

No entanto, a diferença entre as duas é que na Comandita por Ações somente os sócios administradores possuem responsabilidades ilimitadas.

Sociedade Anônima

A Sociedade Anônima é uma das mais populares no Brasil, podendo ser constituída por uma dupla ou mais sócios, com o objetivo de acumular capital.

Neste formato, o capital social é distribuído por quotas, tendo dois modelos disponíveis:

  • Aberto, que é quando as ações são disponibilizadas na bolsa de valores;
  • Fechado, que é quando essa prática não é permitida.

Sociedade Cooperativa

A Sociedade Cooperativa pode ser dividida em três modelos:

  • Singulares, que é composta por pessoas físicas e com possibilidade de exceção para pessoas jurídicas que não tenham fins lucrativos e o mesmo objetivo da cooperativa;
  • Federações de cooperativas, que é constituída por, no mínimo, três cooperativas singulares;
  • Confederações de cooperativas, que é composta por, no mínimo, três federações de cooperativas.

Sociedade em Conta de Participação

A Sociedade em Conta de Participação pode ser constituída por dois ou mais membros, desde que ao menos um deles seja comerciante. 

Neste formato, os sócios são reunidos sem firma social, com o objetivo de obter lucro em áreas específicas do comércio.

Sociedade de Advogados

A Sociedade de Advogados envolve a participação de profissionais credenciados para exercer função em uma sociedade simples ou sociedade unipessoal de advocacia (SUA).

Para este modelo, nenhum advogado pode fazer parte de mais de uma sociedade. Além disso, o nome da sociedade deve conter obrigatoriamente o nome de um dos sócios.

Considerações finais

Agora que você já conhece os tipos de sociedade empresarial, é preciso avaliar qual se encaixa melhor ao seu perfil e ao objetivo do seu negócio.

Para isso, é importante contar com o auxílio de um contador especialista para lhe orientar. Portanto, não tome a decisão antes de pesquisar e analisar qual é a melhor opção para o seu caso.

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Qual a importância do CNAE para a sua empresa?

CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É uma lista de códigos criada para unificar todas as atividades econômicas. 

Cada numeração representa uma atividade. Esses códigos são apresentados através de classes e subclasses e é regulada pelo IBGE.

Como funciona a escolha do CNAE?

Antes mesmo de sua empresa existir, devemos começar pela análise dos CNAEs que serão utilizados pela sua empresa. A escolha do(s) CNAE(s) é uma etapa muito importante no processo e deve ser feita de forma minuciosa.

Feita a abertura da sua empresa, o CNAE estará presente no cartão de CNPJ, informado com o título de atividades econômicas, podendo ser principal como também secundárias. Por exemplo:

Uma imagem contendo screenshot, texto
Descrição gerada automaticamente

Qual é a importância do CNAE para sua empresa?

O CNAE irá determinar vários pontos importantes, como:

• Influenciará no valor das taxas nos órgãos de registro;
• Na hora de se emitir nota fiscal;
• Na escolha da tributação;
• Sobre qual anexo sua empresa será tributada (caso seja do Simples Nacional);
• Sua folha de pagamento;
• Alíquotas dos impostos;
• Obrigações acessórias;
• Incentivos fiscais;
• Entre outros.

Está vendo como um nome tão pequeno, que não parece ter importância, faz tanta diferença na sua empresa?

Ele ainda influenciará diretamente no regime tributário de sua empresa. A partir dele conseguimos fazer uma análise precisa sobre a tributação mais adequada (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

Cabe destacar que nem todos os CNAEs são permitidos no ingresso ao regime tributário do simples nacional.

Como identificar o melhor CNAE para minha empresa?

Conforme mencionei acima, antes mesmo de iniciar o processo de abertura de sua empresa, é necessário entender qual ou quais atividades serão exercidas por ela. Feito isso, chegou a hora de analisarmos o CNAE que se enquadre dentro das atividades exercidas.

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

Ao escolher um código inadequado, sua empresa será imediatamente atingida, podendo perder benefícios tributários, não atender as condições para ingresso no Simples Nacional ou ter excesso de obrigações acessórias. Por isso, sente-se junto ao seu contador e verifique muito bem essa questão.

Qual a diferença de CNAE principal e secundário?

CNAE Principal: é aquele onde leva-se em consideração a maior receita auferida ou esperada (de onde virá a maior parte de seu faturamento).

CNAE Secundário: são todas as demais atividades exercidas na mesma unidade produtiva, além da atividade principal.

Aqui vai um exemplo para ficar um pouco mais claro a questão do enquadramento no CNAE correto:

Pessoa física X, quer abrir uma empresa e me relatou as seguintes atividades: 

Pretende trabalhar com vendas de roupas femininas, esportivas e acessórios de uso pessoal. Foi informado que a maior receita virá da venda de roupas femininas. Diante dessa informação, foi analisado e verificado o seguinte CNAE para sua empresa:

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Compreende: o comércio varejista de artigos do vestuário novos de qualquer material, tais como: vestidos, blusas, calças, roupas íntimas, uniformes escolares e similares – o comércio varejista de acessórios e complementos do vestuário de qualquer material – gravatas, cintos, lenços, meias, sombrinha e guarda-chuvas, chapéus, luvas e similares

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Compreende: Comercio Varejista de artigos esportivos, tais como:

  • Equipamentos e materiais esportivos
  • Artigos do vestuário e acessórios especializados para a prática de esportes

Diante dessas informações, no CNPJ da empresa serão apresentadas da seguinte maneira:

Atividade econômica principal

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Atividades econômicas secundárias

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Espero ter ajudado, qualquer dúvida pode fazer contato comigo.

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Vale a pena atuar como Pessoa Física ou Pessoa Jurídica?

Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas que já empreendem ou pretendem iniciar seu empreendimento.

A maioria das pessoas começa como pessoa física pela maior simplicidade, para só depois, com o crescimento, constituírem uma pessoa jurídica. 

Qual o melhor momento para abrir uma Pessoa Jurídica? 

Profissionais de ocupação regulamentada costumam ter muito essa dúvida. Exemplos desses profissionais: médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, economista, jornalista, pintor, escritor, escultor, entre outros. 

Quando não se tem uma Pessoa Jurídica constituída, os rendimentos recebidos de Pessoa Física estão sujeitos ao Carnê Leão, escrituração do Livro Caixa e sofrem a incidência de Imposto de Renda. A tributação da Pessoa Física pode chegar a 27,5%, que, comparado com a Pessoa Jurídica, é muito maior.

O que é Carnê Leão e Livro Caixa? 

Antes de continuarmos, irei explicar rapidamente o que é Carnê Leão e Livro Caixa:

Carnê Leão é um aplicativo disponibilizado através do site da Receita Federal onde é emitida a guia de recolhimento mensal obrigatório do Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física e de fonte situada no exterior.

Livro Caixa é relacionado, mensalmente, às receitas e despesas relativas à prestação de serviços sem vínculo empregatício pela pessoa física autônoma. Ou seja, ele controla sua saúde financeira, fazendo com que você fique em dia com a receita, evitando problemas futuros. O Livro Caixa é escriturado no programa Carnê Leão.

Impostos para Pessoa Física

Para começarmos a analisar, abaixo segue a tabela de incidência de Imposto de Renda para Pessoa Física. 

Tabela do IR – Rendimento mensal 

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir do IRPF 
Até R$ 1.903,98 Isento R$ 0,00 
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80 
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% R$ 354,80 
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13 
Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$869,36 

Obs.: Quem recebe rendimentos de pessoa física até R$ 1.903,98 não tem incidência de Imposto de Renda. Mesmo assim, esses rendimentos deverão constar em seu Carnê Leão, apenas a título informativo. Por exemplo, para que possam ser importados para dentro de sua DIRPF (Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física).

Impostos para Pessoa Jurídica

Quando se constitui uma Pessoa Jurídica, pode-se adotar os seguintes regimes tributários: Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Real. O mais utilizado no Brasil é o Lucro Presumido e o Simples Nacional. 

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

No Lucro Presumido a tributação pode chegar até 16,33% (dependendo do percentual de ISS do seu Município). 

No Simples Nacional as atividades são divididas em cinco anexos, dependendo de sua atividade sua empresa poderá ser tributada em anexos diferentes.

• Anexo I (Comércio) começa a ser tributados com a alíquota de  4%,  

• Anexo II (Indústria) começa a ser tributados com a alíquota de 4,5 %,  

• Anexos III  e V (prestação de serviço) pode variar começando a ser tributado com 6% ou 15,5%. Essa diferença irá depender do fator R (relação da folha de salário com faturamento) 

• Anexo IV (também de prestação de serviço): sua tributação começa com a alíquota de 4,5%

Considerando somente os percentuais que apresentei, podemos identificar que se seu faturamento na Pessoa Física for de até R$ 2.826,65, é vantajoso tributar pela pessoa física.  

Agora se seu faturamento for superior a R$ 2.826,65 no mês, cabe uma análise sobre qual meio de tributação é mais adequado, pois, dependendo de sua atividade, já pode ser vantajoso pensar na possibilidade da pessoa jurídica. 

Considerações finais

Se você está com essa dúvida e não sabe por onde começar a análise, conte com a ajuda de um profissional especializado e de sua confiança. 

Espero que tenha ajudado, se você se encontra nessa situação e queira nossa ajuda basta entrar em contato, será um prazer atendê-los. 

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Os principais riscos para quem quer empreender

Sabemos que empreender não é uma tarefa fácil. Podemos considerar mais desafiador ainda quando falamos sobre empreendedorismo no Brasil e ainda temos o fator pandemia ainda muito latente em nossa realidade.

Contudo, aquela antiga e já tão conhecida frase que diz que se não tentarmos, nunca saberemos se vai dar certo, cabe perfeitamente ao falarmos sobre empreendedorismo. Se você quer e assume os riscos, por que não tentar?

Os principais riscos para quem quer empreender

Os maiores fatores de risco para quem quer empreender, sem dúvidas, é de o negócio não dar certo e perder dinheiro. No entanto, existem outros riscos a serem considerados, como:

  • Risco de mercado, em função da crise econômica;
  • Risco da concorrência;
  • Risco tecnológico.

Entretanto, dependendo do seu planejamento e nicho a ser trabalhado, os riscos podem, sim, valer a pena.

Como correr riscos?

Primeiramente, precisamos enxergar o risco sob uma ótica otimista. Caso algo não dê certo, procure tê-lo como uma oportunidade de aprendizado. Quando erramos, a tendência é buscar por alternativas estratégicas que não teríamos buscado em outra oportunidade.

Inovar é algo que depende de colocar em prática ideias e planos de um jeito diferente. Sendo assim, ao buscar inovação, você certamente estará correndo um risco que pode ser amenizado quando existe planejamento.

Como calcular os riscos?

Quem deseja empreender e procura calcular os riscos do negócio, normalmente busca formas de amenizar os impactos desse risco para dar o próximo passo. Oportunidades e riscos são coisas que estão diretamente relacionadas. Os que assumem esse risco já tem um ponto positivo a ser considerado: a coragem.

O empreendedor precisa ter uma perspectiva otimista sobre a visão de negócio. Ou seja, mais que enxergar o que você tem a perder, você precisa aprender a enxergar o que você pode ganhar empreendendo.

Alternativas estratégicas

Já sabemos que o risco existe, mas, como fazer para reduzi-lo ou amenizar o seu impacto? Essa análise vai dizer muito sobre o plano estratégico que você deve montar ao iniciar um negócio.

• As vantagens de ser um pequeno empreendedor

Em algumas situações, o custo para colocar em prática alguma alternativa, pode ser maior que o próprio risco. Nesse caso, você vai precisar avaliar a relação custo-benefício.

Vale a pena correr o risco?

Se você chegou até aqui, já deve ter entendido que empreender é correr risco. Portanto, para decidir iniciar um negócio, você precisa ser honesto com você mesmo para avaliar as reais condições necessárias para empreender.

Caso você não tenha um perfil empreendedor, mas ainda assim deseja se tornar um, entenda que você pode aprender a lidar com as adversidades e desenvolver as habilidades necessárias.

É importante ressaltar que o seu objetivo com o negócio tem que estar claro. Para isso, trace um planejamento estratégico conforme o que você pode fazer e com o que você pretende alcançar, considerando resultados, tempo, etc.

Busque inspiração em histórias de outros empreendedores, afinal, a partir disso você também conseguirá aprender. No entanto, lembre-se sempre: você, a sua história e o seu negócio são únicos. Sendo assim, evite comparações e aceite os tropeços e acertos da sua trajetória empreendedora.

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