Tributação para psicólogos: como pagar menos impostos dentro da legalidade
Como profissionais autônomos, os psicólogos enfrentam desafios específicos em relação à tributação. A carga tributária pode ter um impacto significativo nos rendimentos e na saúde financeira desses profissionais. Portanto, compreender o sistema tributário e buscar maneiras legais de pagar menos impostos é fundamental. Neste artigo, discutiremos estratégias específicas para ajudar os psicólogos a otimizar sua situação tributária. É importante ressaltar que o objetivo é encontrar maneiras legais e éticas de reduzir a carga tributária, evitando práticas ilegais de elisão ou evasão fiscal. Vale lembrar que consultar um contador especializado é fundamental para obter orientação personalizada com base em sua situação específica. Como lidar: impostos e tributos para clínicas médicas e dentárias? Entendendo a tributação para psicólogos Antes de explorar estratégias para reduzir a carga tributária, é essencial compreender o sistema tributário que se aplica aos psicólogos. Os principais impostos incidentes sobre profissionais autônomos incluem o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), o Imposto sobre Serviços (ISS) e a Contribuição para a Seguridade Social (INSS). Eles costumam ser mais altos para os autônomos do que para as pessoas jurídicas, o que faz com que a maioria opte por formalizar a atividade. Já a vantagem para os psicólogos PJ em relação aos autônomos é de economizar com tributos, ter mais facilidade para comprovar renda, transparecer maior profissionalismo no mercado, ter possibilidade de emitir notas fiscais, obter acesso facilitado a crédito no mercado e outros. Os psicólogos que optam por ser PJ, geralmente, têm a opção de escolher entre três regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Cada regime tem suas próprias regras e alíquotas de tributação, sendo necessário avaliar qual é o mais adequado para o seu caso. Tributação para psicólogos: como escolher o regime adequado? O benefício oferecido pelo Simples Nacional é de unificar o pagamento de impostos em apenas uma guia (DAS - Documento de Arrecadação do Simples). Apesar do nome “simples”, ele possui várias alíquotas específicas por faixas de contribuição, de acordo com seu faturamento anual e o tipo de atividade. Esse fato pode acabar fazendo com que o psicólogo pague mais impostos do que o necessário. No caso do Lucro Presumido, o fisco presume que o lucro é de 32% para serviços de psicologia, sendo toda a apuração feita com base nesse percentual - no Simples Nacional, é o valor bruto. Nele, os impostos são separados por taxas mensais e trimestrais, sendo necessário analisar seu faturamento para saber se é benéfico ou não. No Lucro Real, não há tanta vantagem para os prestadores de serviço, como os psicólogos. Como o cálculo é feito com base no lucro real apurado, as despesas relacionadas à atividade final da empresa podem ser deduzidas. Nele, as alíquotas são maiores por gerar deduções da receita. O psicólogo não pode atuar como MEI. Como o enquadramento tributário para MEI, o SIMEI, é limitado a atividades não regulamentadas, ou seja, que podem ser realizadas sem treinamento técnico, o psicólogo não pode ser considerado como um empresário individual. Isso se deve ao fato de…
