Como se preparar para a Black Friday?

Tradicionalmente aguardada todo final de ano, a Black Friday conquistou o gosto dos brasileiros a partir do ano de 2010. A “Sexta-feira Negra” é conhecida por oferecer descontos consideráveis de diversos produtos.  Você pode não ter se dado conta ainda, mas já estamos entrando na fase final deste ano. Por isso, preparamos algumas dicas sobre como se preparar para a Black Friday. Planejamento e divulgação Apesar do sucesso, muitos lojistas ainda se queixam de não conseguirem atingir as vendas esperadas para a Black Friday. Na maioria das vezes isso acontece por falta de planejamento e divulgação. O planejamento para este dia deve acontecer com alguns meses de antecedência, para que você consiga avaliar quais produtos e descontos serão oferecidos com condições especiais para os consumidores. Ter um planejamento sólido faz toda a diferença na hora das vendas. Outro ponto importante é o investimento em divulgação. De nada adianta você se planejar, organizar e não divulgar o que o seu negócio está se propondo a realizar. Por esse motivo, atente-se na divulgação, prepare o seu público através da criação de expectativas sobre o que a sua empresa irá oferecer neste dia. Essa divulgação pode ser feita através da segmentação de anúncios, preparação de canais próprios de comunicação e utilização em massa das redes sociais. Investir em Landing Pages para captação de informações do público para disparo de e-mails de ofertas também é uma ótima estratégia. Estoque e atendimento Além de preparar a divulgação e se planejar, é preciso também organizar o seu estoque e a equipe de atendimento. Ninguém quer ter imprevistos desagradáveis em plena oportunidade de aumentar as vendas, não é mesmo? Então se preocupe sobre esses dois temas. Não adianta oferecer bons descontos e montar uma estratégia de vendas eficiente se não houver estoque suficiente. Sendo assim, analise e organize o estoque da sua empresa de modo a se preparar para as vendas que você prevê realizar. O atendimento também é essencial nessa estratégia de como se preparar para a Black Friday. Todo cliente gosta de ser bem atendido e ter suas dúvidas sanadas de forma rápida e intimista. Portanto, invista em uma boa comunicação entre a sua empresa e o cliente.  Promoções reais Com certeza você não ouviu falar sobre a banalização da Black Friday devido a promoções e ofertas fraudulentas. Tanto que este dia já até recebeu o apelido de “Black Fraude”, pois acontece muitas vezes de serem divulgados preços exorbitantes no período anterior à Black Friday para que no dia das promoções os preços caiam para o valor considerado normal. Não tente enganar o seu público. Fuja do óbvio e invista em promoções reais que gerem engajamento para o seu negócio, chamando atenção para ofertas fidedignas ao que a sua empresa está disposta a oferecer. Dessa forma, você conseguirá maior credibilidade. Aumente a validade dos descontos Considerar estender ou até mesmo antecipar a validade dos descontos dos seus produtos pode despertar o interesse do público da sua empresa. Fazer uma Black Week ou prorrogar os descontos…

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Contrato de Trabalho: Qual escolher?

Cogitar a contratação de um colaborador não é uma tarefa fácil. Tem que entender o que diz a legislação, os direitos e obrigações do empregado e do empregador. Além disso, é preciso escolher o contrato de trabalho mais adequado ao objetivo. No cenário brasileiro, a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) trouxe diversas mudanças e atualizações para a lei trabalhista. Sendo assim, os objetivos envolvem criar novos empregos e acordos de trabalho e modernizar a legislação trabalhista.  Tipos de contrato de trabalho Ao analisar a situação da sua empresa dentro do mercado, é preciso escolher o melhor tipo de contrato de trabalho para a contratação de colaboradores qualificados. Portanto, temos algumas opções. • Custo com funcionário: Entenda as obrigações Contrato por prazo indeterminado De acordo com o artigo 452 da CLT, esse é o tipo de contrato de trabalho mais utilizado pelas empresas. Dessa forma, o colaborador é contratado para prestação de serviço contínua e subordinada.  Neste contrato de trabalho, a rescisão pode acontecer a qualquer momento, desde que o empregador ou empregado faça a comunicação. O período de experiência para esse tipo de contrato é de 90 dias.  O contrato por prazo indeterminado oferece ao empregado um salário mínimo de acordo com o cargo ocupado. Além disso, carga horária de 8 horas por dia, adicional noturno, FGTS, férias remuneradas e 13º salário. Vale ressaltar que o funcionário tem direito ao saque de 40% do FGTS e seguro-desemprego quando há demissão sem justa causa.  Contrato por prazo determinado Esse tipo de contrato possui prazo máximo de 2 anos, podendo ser feito apenas uma vez com o colaborador, conforme o artigo 443 da CLT.  O trabalhador contratado sob esse tipo de contrato não recebe aviso por rescisão, nem os 40% do Fundo de Garantia (FGTS) e também não tem dinheiro ao seguro-desemprego.  Ainda de acordo com a CLT, este contrato de trabalho é válido quando: A contratação é transitória;O funcionário é experiente;O serviço justifica a duração do contrato. Contrato de trabalho intermitente Este tipo de contratação foi criado pela Reforma Trabalhista. O empregado é contratado pelo empregador para prestar um serviço pontual dentro da empresa, que pode acontecer em dias alternados ou durantes algumas horas do dia. Nela, o funcionário precisa ser contatado sob a contratação com pelo menos três dias de antecedência. Caso uma das partes (empregado ou empregador) desista do contrato, essa deverá pagar multa de 50% do valor que seria devido. Trabalho temporário O contrato de trabalho temporário é cabível quando existe a necessidade de substituição de um funcionário ou aumento da demanda de trabalho. É um trabalho por tempo limitado. O prazo máximo de vigência desse tipo de contratação é de 180 dias, podendo ser prorrogado até 270 dias. Caso esse prazo seja ultrapassado, deve haver uma discussão entre as partes sobre o modo de contratação. Home office Em tempos de pandemia, o home office passou a ser implantado na realidade de muitas empresas. A lei da Reforma Trabalhista regulamentou esse tipo de trabalho, onde o colaborador exerce…

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Business Model Canvas para o seu negócio

Ter uma mente empreendedora é o mesmo que ter uma mente repleta de ideias. Tirar essas ideias do papel é difícil porque depende de uma boa estruturação. Pensando nisso, trouxemos um artigo para entender como o Business Model Canvas pode revolucionar o seu negócio. • Dicas para não errar ao decidir empreender O que é Business Model Canvas? O Business Model Canvas é traduzido por muitos como um diagrama. Entretanto, o que esse modelo oferece é algo muito mais completo que um simples diagrama. Com o BMC, é possível ter uma visão ampla do negócio através de uma página. Em sua composição temos os 9 principais pontos que estruturam um negócio. Esses pontos cobrem as quatro principais áreas de uma empresa. São elas: oferta, clientes, infraestrutura e viabilidade financeira. Sendo assim, com o Business Model Canvas é possível ter uma visualização através de ilustrações e não somente textos. Por que utilizar? Considerar o BMC permite visualizar como funciona uma empresa. Dessa maneira, fica mais fácil para investidores e parceiros perceberem a estrutura do negócio. O Business Model Canvas auxilia negócios que estão iniciando de modo a segmentar melhor os clientes, por exemplo. Por isso, visualizar diferentes segmentos facilita reconhecer propostas específicas. Os componentes do BMC O Business Model Canvas é composto de 9 pontos que formam o negócio. Veja o que é cada componente e qual o papel dele na elaboração de uma empresa. Segmento de cliente Nessa etapa é feita uma descrição dos nichos de clientes que o negócio pretende atender. Para isso, é preciso pensar nos clientes como pessoas e não como consumidores. Por esse motivo, deve ser descrito o perfil, onde estão, quais seus interesses, suas necessidades, etc. Proposta de valor Qual é o valor oferecido pela empresa? A partir do conhecimento do perfil do cliente, o negócio define de que modo irá oferecer seu produto. O ideal é resumir essa proposta em uma frase. Canais Defina através de qual canal a empresa irá atingir o cliente. Além disso, defina de que forma o cliente poderá interagir com o negócio. Canais de comunicação são alternativas. Relacionamento Manter um bom relacionamento entre empresa e cliente é o objetivo estabelecido por esse bloco. Para isso, definir diferenciais pode fazer com que o cliente não opte pelo concorrente. Receitas É uma descrição de como e quanto os clientes terão que pagar pelo produto que a empresa irá oferecer. Alguns modelos são venda de produto, assinatura, aluguel, etc. Recursos São os recursos essenciais para que o negócio consiga entregar o que foi descrito na proposta de valor. Lugares, ativos imobilizados, recursos humanos e intelectuais são exemplos de recursos essenciais para o funcionamento do negócio. Atividades As atividades-chave precisam ser definidas após estruturar os recursos para o funcionamento do negócio. Desse modo, defina as atividades mais importantes para o desempenho correto da empresa.  Parcerias Para as operações do negócio, identifique as terceirizações que serão necessárias. Pensar em outras empresas que ajudarão a sua a entregar a proposta de valor é o objetivo…

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O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ Marketing  // 26 de Agosto de 2020 Ao longo da jornada empreendedora, muitos empresários dos mais diversos segmentos irão se deparar com o tema conta PJ. Por esse motivo, independente da atividade da empresa, abrir uma conta PJ pode um importante aliado para manter uma boa saúde financeira do negócio. O que é conta PJ? A conta PJ é uma conta bancária da pessoa jurídica, ou seja, relacionada à todas as transações financeiras e CNPJ da empresa. Alguns impostos e encargos são diferentes para essa categoria, comparada à conta de pessoa física. Por esse motivo, vale salientar a essência dessa conta para gerenciar melhor o negócio. Esse tipo de conta bancária pode ser aberto pelo sócio ou pelo representante legal da empresa. A mesma lógica segue para quem pode e deve fazer movimentações na conta, onde serão autorizadas apenas pessoas específicas que poderão ser optadas no momento da abertura da conta ou posteriormente. Por que devo abrir uma conta PJ para o meu negócio? O principal motivo para se preocupar em abrir uma conta bancária de pessoa jurídica para a sua empresa é para evitar a confusão de patrimônios. É comum notarmos situações em que o sócio utiliza recursos financeiros da empresa para quitar dívidas próprias. Assim sendo, muitas vezes as finanças pessoais e empresariais acabam se confundindo e causando transtornos no fluxo de caixa de ambos. Em 20 de setembro de 2019, entrou em vigor a Lei nº 13.874, que visa esclarecer o que pode ser considerado confusão patrimonial. Essa lei demonstra que, caso haja abuso da personalidade jurídica, pode haver intervenção do Ministério Público para levantamento de obrigações estendidas aos beneficiados pelo abuso. Além de evitar a confusão patrimonial, a conta PJ também pode ajudar no cumprimento de todas as exigências requeridas a uma pessoa jurídica. Sendo assim, com o acesso e permissão apenas de pessoas autorizadas, diminui os riscos de fraudes e roubos. Os ganhos e lucros da empresa podem ser melhor vistos com a conta PJ. Além disso, é fundamental para a contabilidade realizar um trabalho completo e eficiente relacionado à conciliação das contas da empresa. Sendo assim, é fundamental separar a conta de pessoa física da conta de pessoa jurídica. Como faço para abrir uma conta PJ? A grande maioria dos bancos, tanto digitais como físicos, permitem e facilitam a abertura de conta de pessoa jurídica. Desse modo, é preciso observar as ofertas de benefícios de cada banco para validar qual é a opção mais interessante para o seu negócio. Caso você possua um banco de preferência que trate das suas contas como pessoa física, é possível solicitar a abertura da conta de pessoa jurídica com o mesmo banco. Dessa forma, a administração das contas ficarão sob responsabilidade do mesmo banco. Para abertura da conta PJ, algumas documentações podem ser solicitadas. Em vista disso, é importante ter em mãos: Documentos da abertura da empresa;Comprovante de endereço da empresa;Comprovante da inscrição do CNPJ;Faturamento dos últimos 12…

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O que são os crimes tributários e como evitá-los?

O que são os crimes tributários e como evitá-los? Marketing  // 19 de Agosto de 2020 A alta carga tributária do nosso país é, sem dúvidas, um dos maiores fantasmas para empresários ou até mesmo aspirantes. São aplicados impostos à basicamente toda e qualquer operação. Com isso, muitos donos de empresa acabam não se atentando ou às vezes até agem de má-fé para minimizar os custos com tributos, comentendo crimes tributários Sendo com intenção ou não, quando praticado de maneira incorreta, essas minimizações podem ser classificadas como crimes tributários. Você conhece os crimes tributários? Neste artigo preparamos uma explicação de quais são os crimes tributários que o seu negócio deve se atentar. O que são os crimes tributários? Tendo como base sobretudo os noticiários, quando pensamos em crimes tributários logo vem a sonegação e a fraude como os maiores exemplos. Muitas vezes, imaginamos que essa é uma realidade distante que impacta somente grandes instituições. Pequenas e médias empresas estão cada vez mais no alvo das fiscalizações. Quando os órgãos competentes percebem uma queda na arrecadação de impostos, logo a mira se volta para onde pode estar morando o problema.  Os crimes tributários são diferentes da inadimplência fiscal, portanto, não se engane. A inadimplência fiscal ocorre quando há atraso no recolhimento de impostos que foram apurados. Já o crime tributário é classificado como uma fraude nas apurações dos impostos, onde o faturamento não é declarado em sua totalidade de modo a pagar menos tributos.  Sonegação fiscal A sonegação fiscal é um crime tributário identificado quando o contribuinte tem a intenção de dificultar que os órgãos fazendários tenham conhecimento dos fatos geradores das obrigações tributárias. Quando ocorre a redução na emissão de notas fiscais, por exemplo, é um caso de sonegação fiscal. O infrator deste ato pode ser autuado e multado a um valor que pode chegar a até cinco vezes o valor do imposto, conforme prevê a Lei Federal nº 4.729/1965. Além disso, resulta também em uma detenção por um período que varia entre 6 meses a 2 anos. Fraude Ocultação da verdade, fuga ao cumprimento do dever ou ação maliciosa de má-fé caracteriza a fraude. Esse tipo de crime tributário acontece quando há a intenção de diminuir o montante do valor do imposto a ser recolhido.  A diferença entre sonegação fiscal e fraude é que no caso da primeira, há a omissão de dados para pagar menos imposto. Já na segunda, acontece a modificação dos dados com o mesmo objetivo. Geralmente, o ato fraudulento acontece de maneira consciente pelo infrator.  Conluio Talvez o menos popular, mas não menos importante à atenção dos empresários. O chamado conluio acontece quando duas partes ou mais (pessoas físicas ou jurídicas) objetivam a obtenção de benefícios sob ações de sonegação fiscal ou fraude.  Esse tipo de crime tributário é caracterizado quando auditores-fiscais, por exemplo, são subornados para não autuarem os crimes tributários. Ou seja, eles são beneficiados por fazer “vista grossa” sob qualquer ato ilícito.  A responsabilidade não é somente do contador O contador responsável…

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Abrir um negócio durante a pandemia como solução

Abrir um negócio durante a pandemia como solução Marketing  // 05 de Agosto de 2020 A crise pegou muitos de surpresa e como abrir um negócio durante a pandemia se tornou uma grande questão. Confira a seguir nossas dicas! Estamos presenciando durante os últimos meses, o que já é apontado por muitos profissionais da economia, como uma das maiores crises econômicas já enfrentadas pelo nosso país. Devido à pandemia, muitos trabalhadores tiveram seus contratos de trabalho suspensos, reduzidos ou até mesmo perderam seus empregos. Com isso, abrir um negócio durante a pandemia pode ser uma saída. A antiga e já conhecida frase “enxergar oportunidades em meio às adversidades” se tornou um verdadeiro mantra durante esse período. Nunca foi tão corriqueiro encontrar pessoas que buscam oportunidades financeiras ao abrir um novo empreendimento, arriscando-se para gerar uma renda extra ou até mesmo tornar como renda principal. Abrir um novo negócio pode ser uma solução?  Empreender está na lista entre os quatro maiores sonhos do brasileiro. Durante a pandemia, o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI). Isso como, de fato, abrir um novo negócio é a principal alternativa para quem deseja ou tem a necessidade de garantir a sua renda. Antes de iniciar um novo empreendimento, é importante estar atento ao comportamento do mercado em diversos ramos de atividades. Por exemplo, devemos analisar quais profissões podem ser favorecidas à atividade autônoma. Tanto em questões de retorno financeiro quanto à divulgação e também à presença no digital.  Atenção às finanças antes de iniciar um empreendimento Especialistas apontam que o momento pode sim ser favorável para iniciar um novo empreendimento. Tudo vai depender de como esse negócio será constituído, desenhar todos os possíveis cenários e também manter uma boa organização financeira. Esse planejamento ajudará manter o negócio pelo menos no primeiro momento.   Apesar de parecer óbvio, ter um fluxo de caixa organizado pode ser crucial para o declínio ou ascensão do seu negócio. Esse deve ser um ponto de atenção. Segundo dados do SEBRAE, antes mesmo de completarem um ano de existência, 7% das empresas acabam fechando as portas por falta de lucro. Algumas opções de atividade desfrutam de um baixo custo para abertura, além de reter o alto interesse dos consumidores. Por exemplo, lojas de roupa virtuais, academias que oferecem atividades coletivas online e empreendimentos do ramo alimentício que investem na opção do delivery, estão entre os negócios que podem encontrar novas oportunidades nas necessidades.  • Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa? A era do digital É importante apontarmos também que a digitalização da marca deve receber uma atenção especial. O negócio pode não ser 100% online, mas se este tiver uma forte presença digital, é fato que o alcance aos consumidores será muito maior. A maior prova disso é que empresas que antes da pandemia já se preocupavam em investir no digital, estão conseguindo se manter ativas mesmo durante a crise. A quebra de paradigmas em relação ao que a empresa deve fazer…

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Como cobrar os clientes inadimplentes?

Como cobrar um cliente inadimplente? Marketing  // 29 de Julho de 2020 Em períodos de crises econômicas, como o nosso atual cenário, por exemplo, é comum nos depararmos com situações difíceis de inadimplências. Muitos empresários têm dúvidas de como lidar com essa circunstância, o que é absolutamente compreensível. Como devo cobrar os clientes inadimplentes? Como não constranger ou se sentir constrangido? Qual é a melhor abordagem que posso adotar?  Primeiramente, devemos olhar sob ambas óticas: a de quem cobra e a de quem deve. Isso porque quem cobra não quer sair perdendo, mas quem deve também não, pois não quer ou não pode arcar com altos juros. Por esse motivo, é fundamental saber abordar de forma adequada e estar aberto à possíveis negociações de dívidas para que a parceria obtida não seja abalada.  Como e quando devo fazer a cobrança? É importante termos em mente que, em primeiro lugar, não podemos expor o devedor. Isso porque de acordo com o artigo 42 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), o devedor não pode ser exposto ao ridículo, nem ser ameaçado ou constrangido. Dessa forma, poderemos aplicar estratégias corretas na hora de cobrar. Lembre-se sempre: seja empático, haja da forma que você gostaria que agissem com você. Caso a inadimplência surja de um cliente não costuma atrasar os pagamentos, procure entrar em contato para entender o que aconteceu. Pode ser que o cliente não tenha tido dinheiro para efetuar o pagamento ou que ele simplesmente esqueceu. A maneira mais adequada para esse contato é via email, com formalidade e compreensão para que a solução atenda os dois lados.  Agora, se a inadimplência parte de um cliente que constantemente atrasa os pagamentos, entre em contato quanto antes e tente alinhar novos métodos, como uma nova data de vencimento, por exemplo. Se ainda assim não tiver sucesso, tenha a negociação como uma saída. Lembrando que isso tem que funcionar para ambos. Não adianta ceder e sair perdendo e também não vale a pena propor algo que o cliente não pode pagar. Preserve os laços Como já citamos, devemos ter a preocupação e o cuidado sobre a maneira como vamos abordar o cliente devedor. A parceria entre cliente e prestador/vendedor não pode ser estremecida. Com isso, é essencial estar disposto a entender a situação na totalidade para que sejam oferecidas opções cabíveis. As inadimplências devem ser analisadas individualmente, pois cada contexto requer uma estratégia. Quais possibilidades podem ser oferecidas? Negocie as dívidas de modo a não atrapalhar o fluxo de caixa;Parcele as dívidas para que sejam pagas em mais vezes;Facilite o pagamento. • Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa? Gestão de cobranças Apesar de muitas vezes não darmos a devida importância, ter uma gestão de cobranças eficaz facilita (e muito!) na hora de lidar com inadimplências. Esse gerenciamento é muito mais sobre organização e planos do que como cobrar de fato. A maneira como a empresa gere os endividamentos e capacita profissionais da área financeira muito diz sobre a…

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Como está a saúde dos seus colaboradores?

Como está a saúde dos seus colaboradores? Marketing  // 22 de Julho de 2020 As discussões acerca dos temas que abordam a saúde e a segurança do trabalho dos colaboradores têm se tornado cada vez mais presentes no atual cenário da empregabilidade do nosso país. Sua empresa prioriza a integridade física e mental dos colaboradores? Como isso pode e deve ser feito? Segundo dados do governo, comparado ao ano de 2018, o ano de 2019 teve um aumento significativo no número de afastamentos do trabalho. A quantidade de trabalhadores que recebem o auxílio-doença chega à quase 70 mil, o que equivale à 3,1% do total.   No Brasil, a segurança do trabalho é regida pelas Normas Regulamentadoras, também chamadas de NRs. Em recente decisão, o governo dispensou as empresas a seguirem a NR1 e NR2. No entanto, muito mais que uma obrigação, a segurança do trabalho depende do bom senso e da predisposição do empregador de prezar pela saúde e integridade dos seus colaboradores.  Prevenção de ameaças Ao analisar pontos importantes que dizem respeito à saúde e segurança do trabalho, muitos aspectos devem ser considerados. Muitas vezes, a ameaça à integridade física e mental do colaborador pode ser invisível, ou seja, é algo que não é facilmente perceptível. Por exemplo, o posicionamento do monitor a uma altura adequada aos olhos, que poderia prevenir problemas de má postura.  Outro exemplo de ameaça invisível é a massante pressão que alguns colaboradores sofrem constantemente no ambiente de trabalho. Os desafios fazem parte de uma boa prática de gerenciamento. No entanto, quando mal posicionados, podem gerar problemas psicológicos diversos que podem acarretar afastamento do colaborador.  Além das ameaças invisíveis, temos situações visíveis em que o trabalhador pode ser posto em risco e que podem ser evitadas. Bem como em empresas que possuem máquinas perigosas, se não bem manuseadas por colaboradores bem treinados, podem ocorrer acidentes de trabalho indesejados.  Redução de perdas Quando uma empresa não se planeja e tem que enfrentar um afastamento inesperado de algum colaborador, o aumento dos custos são consideráveis. Os encargos trabalhistas e as indenizações são apenas uma parcela desse montante de novos gastos.  • Custo com funcionário: Entenda as obrigações O afastamento ou até mesmo desligamento de um trabalhador devido a acidente de trabalho, requer o custo extra na contratação. Além de treinamento qualificado e adaptação de uma nova mão de obra. Como isso pode e deve ser feito? Para analisar pontos e situações de risco que podem ser evitadas, é preciso estar atento aos mínimos detalhes. Se possível, o ideal é ter um profissional dedicado a essa questão dentro da empresa para aplicar algumas estratégias e também para observar o ambiente de modo a recorrer à melhorias. Uma pesquisa de clima, por exemplo, ajuda na questão emocional.  Com respaldo das Normas Regulamentadoras, do Ministério do Trabalho e de algumas agências, como a Vigilância Sanitária, auxilia a nortear quais medidas precisam e devem ser tomadas para diminuir os riscos da sua empresa. Além disso, alguns documentos legais estão ligados à…

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Como calcular o ponto de equilíbrio financeiro?

Qual é o ponto de equilíbrio da sua empresa? Marketing  // 15 de Julho de 2020 Qual é o ponto de equilíbrio financeiro da sua empresa? Certamente essa é um questionamento qual deve ser de conhecimento de qualquer empresário que preze pela saúde financeira do seu negócio e que deseja ampliar o faturamento do seu empreendimento.  O propósito de se consolidar no mercado não tem a ver somente com a qualidade do produto ou serviço que sua empresa oferece. O planejamento financeiro que acontece nos bastidores do negócio para que, enfim, o produto ou serviço chegue até o consumidor final, é tão fundamental quanto. Por que devo me preocupar com o ponto de equilíbrio financeiro? Para ampliar o faturamento do seu negócio, não basta somente a vontade de crescer. Claro, este também é importante, mas, já parou para pensar que pode acontecer a seguinte situação: para dobrar as receitas da empresa, será preciso triplicar os custos. Esse é um caso em que o negócio daria prejuízo e não cumpriria com o seu objetivo e é nessa hora que entra o ponto de equilíbrio financeiro.  Em resumo, o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro deve ser feito para identificar o momento em que os gastos fixos e variáveis de uma empresa e o total de receita são equivalentes. Caso o faturamento não atinja o valor mínimo previsto, a empresa tem um prejuízo financeiro e caso supere o valor mínimo previsto, a empresa gera lucro. Como devo realizar o cálculo? Já entendemos a importância que devemos dar ao cálculo do ponto de equilíbrio financeiro, mas como ele é calculado? Basicamente seguimos a fórmula: PEF = Despesas fixas / Margem de Contribuição Compreendemos as dependências desta fórmula da seguinte maneira: Despesas fixas são os gastos pelos quais a empresa precisa arcar mês a mês para manter-se em funcionamento, excluindo os gastos variáveis. Salários, aluguel, água, luz e telefone são exemplos de despesas fixas.Margem de contribuição é o ganho bruto sobre as prestações de serviços ou venda de produtos. Esse indicador econômico-financeiro também é fundamental para se obter o preço de venda justo. Nele, consideramos o preço de venda menos o somatório dos custos variáveis e despesas variáveis do seu negócio. Vamos trabalhar com uma situação hipotética para tornar prático o conceito do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro, onde a empresa tenha gastos fixos de R$ 40 mil anuais e que a margem de contribuição seja de 20%. PEF = R$ 40.000 (gastos fixos anuais) / 0,20 (representação do indicador em casas decimais) Nesse caso, o ponto de equilíbrio financeiro seria R$ 200 mil. Ou seja, esse é o faturamento mínimo anual previsto da empresa para que não haja prejuízo financeiro. Caso ultrapasse esse valor, significa que a empresa obteve lucro e, consequentemente, uma saúde financeira garantida. No entanto, se a empresa faturar menos que esse valor em um ano, é bom manter-se atento para avaliar e corrigir os equívocos cometidos.  Conclusão Através deste importante indicador, é possível ter uma visão macro de…

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