Entenda quais são os tipos de sociedade empresarial

Quando pensamos em sociedade empresarial, muitas vezes acabamos limitando o pensamento nos formatos de sociedade simples e limitada. Contudo, apesar de essas serem mais conhecidas, existem outros tipos de sociedades empresariais no Brasil.

Como futuro empreendedor, é fundamental que você conheça quais são as opções disponíveis e também qual se encaixa melhor ao seu objetivo. Para te ajudar, hoje vamos falar sobre quais são os tipos de sociedade empresarial. No entanto, antes disso, precisamos entender o que é uma sociedade empresarial.

Os principais riscos para quem quer empreender

O que é uma sociedade empresarial?

Uma sociedade empresarial é quando duas ou mais pessoas decidem se reunir para exercer uma atividade econômica de maneira profissional. Ou seja, cada indivíduo tem uma responsabilidade, que são definidas no início deste relacionamento.

Quais são os tipos de sociedade empresarial?

Agora que você entendeu o que é uma sociedade empresarial, é preciso conhecer os tipos e qual deles se encaixa melhor ao seu perfil e ao que a sua empresa exercerá como atividade.

Sociedade Simples

A Sociedade Simples é o tipo mais básico de todos. Este formato é voltado para quem deseja abrir uma empresa de prestação de serviços.

Para ser formada, este tipo de sociedade requer um registro de classe, como o CREA, por exemplo, que habilita profissionais da engenharia.

Sociedade Limitada

A Sociedade Limitada é um formato de empresa que requer investimento financeiro de todos os seus sócios.

Este tipo de sociedade pode ser constituído por quantas pessoas for desejado, sendo cada um responsável pelo próprio capital investido.

Um sócio deve ser nomeado como administrador do negócio, o que o atribui a característica de representante legal.

Sociedade em Nome Coletivo

A Sociedade em Nome Coletivo é quando todos os sócios respondem de maneira ilimitada pelas dívidas da empresa. Sendo assim, os sócios podem ter seus patrimônios atingidos.

Conforme o art. 199 do Código Civil, este tipo de sociedade permite ser composto somente por pessoas físicas. Sendo assim, os sócios podem limitar entre si as responsabilidades durante a elaboração do Contrato Social.

Sociedade em Comandita Simples

A Sociedade em Comandita Simples divide os sócios de duas maneiras:

  • Os comanditários, que são obrigados somente pelo valor do seu capital social;
  • Os comanditados, que são pessoas físicas que possuem responsabilidades fiscais do negócio.

É fundamental discriminar quais sócios serão comanditários e comanditados durante a elaboração do contrato.

Sociedade Comandita por Ações

A Sociedade Comandita por Ações divide o capital da empresa por ações ou quotas, assim como acontece na Sociedade Anônima.

No entanto, a diferença entre as duas é que na Comandita por Ações somente os sócios administradores possuem responsabilidades ilimitadas.

Sociedade Anônima

A Sociedade Anônima é uma das mais populares no Brasil, podendo ser constituída por uma dupla ou mais sócios, com o objetivo de acumular capital.

Neste formato, o capital social é distribuído por quotas, tendo dois modelos disponíveis:

  • Aberto, que é quando as ações são disponibilizadas na bolsa de valores;
  • Fechado, que é quando essa prática não é permitida.

Sociedade Cooperativa

A Sociedade Cooperativa pode ser dividida em três modelos:

  • Singulares, que é composta por pessoas físicas e com possibilidade de exceção para pessoas jurídicas que não tenham fins lucrativos e o mesmo objetivo da cooperativa;
  • Federações de cooperativas, que é constituída por, no mínimo, três cooperativas singulares;
  • Confederações de cooperativas, que é composta por, no mínimo, três federações de cooperativas.

Sociedade em Conta de Participação

A Sociedade em Conta de Participação pode ser constituída por dois ou mais membros, desde que ao menos um deles seja comerciante. 

Neste formato, os sócios são reunidos sem firma social, com o objetivo de obter lucro em áreas específicas do comércio.

Sociedade de Advogados

A Sociedade de Advogados envolve a participação de profissionais credenciados para exercer função em uma sociedade simples ou sociedade unipessoal de advocacia (SUA).

Para este modelo, nenhum advogado pode fazer parte de mais de uma sociedade. Além disso, o nome da sociedade deve conter obrigatoriamente o nome de um dos sócios.

Considerações finais

Agora que você já conhece os tipos de sociedade empresarial, é preciso avaliar qual se encaixa melhor ao seu perfil e ao objetivo do seu negócio.

Para isso, é importante contar com o auxílio de um contador especialista para lhe orientar. Portanto, não tome a decisão antes de pesquisar e analisar qual é a melhor opção para o seu caso.

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Contabilidade de Condomínio: Qual é a importância?

Um dos assuntos que mais gera dúvida para os síndicos ou administradores de condomínio é a contabilidade. Por envolver registros financeiros e patrimoniais, a complexidade do assunto pode atrapalhar e confundir os responsáveis.

Pensando nisso, no artigo de hoje vamos abordar qual é a importância de uma contabilidade para condomínio e como ela deve ser feita de forma correta. Além disso, vamos entender também quem é o responsável por essa atividade.

Quem é o responsável pela contabilidade do condomínio?

De acordo com o Art. 1.348, inciso VIII do Código Civil, o síndico tem a obrigação de prestar as contas do condomínio perante a Assembleia, anualmente ou quando exigidas.

Dessa forma, a responsabilidade da contabilidade do condomínio é do síndico. Mesmo que sejam contratados uma administradora ou um escritório de contabilidade, a responsabilidade final pela contabilidade do condomínio será do síndico.

Perante a lei, o síndico é o representante oficial do condomínio. Em caso de irregularidades, quem responde é o gestor. Em algumas situações, acontece de o síndico ser destituído, além de poder sofrer processos civis e criminais.

• Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios

Apesar de não ser obrigatória, a contabilidade para condomínios pode trazer muitos benefícios para a gestão dos síndicos. Dessa forma, é possível evitar irregularidades e também auxilia na prestação de contas do síndico na Assembleia Geral. 

Como a contabilidade de um condomínio deve ser feita?

Para fazer a contabilidade de um condomínio de maneira correta, o síndico precisa se dedicar à organização dos documentos e às obrigações fiscais.

Os documentos fiscais do condomínio precisam ser armazenados por, pelo menos, cinco anos.

Com esses documentos organizados, já existe um meio caminho andado para garantir uma boa administração do condomínio e uma contabilidade regularizada.

Entre os documentos que precisam ser armazenados, podemos citar:

  • Demonstrativos de receitas e despesas;
  • Prestação de contas anual;
  • Contas mensais;
  • Contratos de aquisição de produtos e serviços.

Quais são as obrigações fiscais de um condomínio?

Existem obrigações fiscais do condomínio sobre as quais o síndico precisa ter conhecimento que devem ser pagas:

  • Recolhimento do INSS, FGTS e IRRF dos funcionários;
  • PIS sobre folha de pagamento;
  • Recolhimento da retenção do ISS, COFINS e CSLL quando forem contratados serviços e de acordo com a legislação municipal

A lista de leis que devem ser respeitadas pelos condomínios é extensa. O síndico, como gestor, deve estar atento às leis que vão das municipais até a Constituição. Lidar com burocracias fiscais nem sempre é fácil, por isso é compreensível a dificuldade dos gestores com esse tema.

Lidar bem com questões tributárias e preenchimento de formulários, por exemplo, são questões que podem ser delegadas a um contador especialista. Dessa forma, com certeza serão evitadas muitas dores de cabeça.

Prestação de Contas: Quando deve ser realizada?

A prestação de contas de um condomínio deve ser realizada pelo síndico ou administrador durante a assembleia geral. Portanto, toda a estruturação do documento precisa ser feita por ele.

Os moradores e os subsíndicos do condomínio (caso tenha) podem auxiliar o síndico no desenvolvimento desses documentos.

Algo que também pode ajudar na prestação de contas do condomínio é poder contar com uma contabilidade especializada.

Considerações finais

A transparência é um fator primordial para que o síndico preste as contas do condomínio. Existe uma responsabilidade muito grande para o síndico ou administrador sobre cuidar das finanças do condomínio.

Essa responsabilidade pode ser compartilhada com um contador especializado em condomínios, pois ele poderá auxiliar na gestão financeira e na estruturação e elaboração de todos os documentos envolvidos na prestação de contas.

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Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios

A contabilidade dos condomínios é um dos temas que mais geram dúvidas e pânico para os síndicos. Nada mais normal, já que os registros financeiros e patrimoniais podem ser muito complexos. Sendo assim, no artigo de hoje vamos abordar os benefícios de investir em uma contabilidade personalizada para condomínios.

Apesar de não ser obrigatória, a contabilidade para condomínios pode trazer muitos benefícios para a gestão dos síndicos. Dessa forma, é possível evitar irregularidades e também auxilia na prestação de contas do síndico na Assembleia Geral. 

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

Perante a lei, o síndico é o representante oficial do condomínio. Em caso de irregularidades, quem responde é o gestor. Em algumas situações, acontece de o síndico ser destituído, além de poder sofrer processos civis e criminais.

Gestão financeira dos condomínios

As finanças dos condomínios é, sem dúvidas, um assunto que gera conflitos e dúvidas. A prestação de contas do condomínio é de responsabilidade do síndico, que deve apresentar os documentos financeiros e fiscais para qualquer condômino quando for solicitado.

É comum existir despreparo por alguns gestores para prestar as contas corretamente. Portanto, contratar uma contabilidade especialista em gestão de condomínios assegura a organização das finanças e assinatura dos demonstrativos contábeis.

Gerir as finanças de um condomínio é uma tarefa complexa e delicada, pois envolve recursos de vários condôminos, que por sua vez querem ver o retorno. Sendo assim, garantir que essa gestão seja a melhor possível por um contador pode tirar um peso das costas do síndico.

Burocracia fiscal

A lista de leis que devem ser respeitadas pelos condomínios é extensa. O síndico, como gestor, deve estar atento à leis que vão das municipais até a Constituição. Lidar com burocracias fiscais nem sempre é fácil, por isso é compreensível a dificuldade dos gestores com esse tema.

Lidar bem com questões tributárias e preenchimento de formulários, por exemplo, são questões que podem ser delegadas a um contador especialista. Dessa forma, com certeza serão evitadas muitas dores de cabeça.

Controle patrimonial

Como já citamos, ao assumir a gestão de um condomínio, automaticamente é assumida também a responsabilidade de recursos dos condôminos. O patrimônio do condomínio é um bem comum, que deve ser bem administrado pelo síndico.

Ter o controle dos bens comprados, das depreciações e despesas, por exemplo, é fundamental para que os balancetes mensais e anuais contenham informações verdadeiras. 

Previsão orçamentária

O planejamento orçamentário do condomínio pode acelerar processos específicos e evitar desconfortos com os moradores. Nesse caso, transparência é mais que fundamental.

Uma contabilidade personalizada em condomínios pode ajudar a reduzir custos através de uma previsão orçamentária. Os benefícios dessa consultoria são interessantes tanto para o síndico quanto para os condôminos.

Considerações finais

Abordamos diversos pontos que podem ser cruciais na decisão de investir na contratação de uma contabilidade especializada em condomínios. Os problemas e dores de cabeça que serão evitados com o apoio de um contador serão compensados por uma organização eficiente, experiência e conhecimento.

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O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

Marketing  // 26 de Agosto de 2020

Ao longo da jornada empreendedora, muitos empresários dos mais diversos segmentos irão se deparar com o tema conta PJ. Por esse motivo, independente da atividade da empresa, abrir uma conta PJ pode um importante aliado para manter uma boa saúde financeira do negócio.

O que é conta PJ?

A conta PJ é uma conta bancária da pessoa jurídica, ou seja, relacionada à todas as transações financeiras e CNPJ da empresa. Alguns impostos e encargos são diferentes para essa categoria, comparada à conta de pessoa física. Por esse motivo, vale salientar a essência dessa conta para gerenciar melhor o negócio.

Esse tipo de conta bancária pode ser aberto pelo sócio ou pelo representante legal da empresa. A mesma lógica segue para quem pode e deve fazer movimentações na conta, onde serão autorizadas apenas pessoas específicas que poderão ser optadas no momento da abertura da conta ou posteriormente.

Por que devo abrir uma conta PJ para o meu negócio?

O principal motivo para se preocupar em abrir uma conta bancária de pessoa jurídica para a sua empresa é para evitar a confusão de patrimônios. É comum notarmos situações em que o sócio utiliza recursos financeiros da empresa para quitar dívidas próprias. Assim sendo, muitas vezes as finanças pessoais e empresariais acabam se confundindo e causando transtornos no fluxo de caixa de ambos.

Em 20 de setembro de 2019, entrou em vigor a Lei nº 13.874, que visa esclarecer o que pode ser considerado confusão patrimonial. Essa lei demonstra que, caso haja abuso da personalidade jurídica, pode haver intervenção do Ministério Público para levantamento de obrigações estendidas aos beneficiados pelo abuso.

Além de evitar a confusão patrimonial, a conta PJ também pode ajudar no cumprimento de todas as exigências requeridas a uma pessoa jurídica. Sendo assim, com o acesso e permissão apenas de pessoas autorizadas, diminui os riscos de fraudes e roubos.

Os ganhos e lucros da empresa podem ser melhor vistos com a conta PJ. Além disso, é fundamental para a contabilidade realizar um trabalho completo e eficiente relacionado à conciliação das contas da empresa. Sendo assim, é fundamental separar a conta de pessoa física da conta de pessoa jurídica.

Como faço para abrir uma conta PJ?

A grande maioria dos bancos, tanto digitais como físicos, permitem e facilitam a abertura de conta de pessoa jurídica. Desse modo, é preciso observar as ofertas de benefícios de cada banco para validar qual é a opção mais interessante para o seu negócio.

Caso você possua um banco de preferência que trate das suas contas como pessoa física, é possível solicitar a abertura da conta de pessoa jurídica com o mesmo banco. Dessa forma, a administração das contas ficarão sob responsabilidade do mesmo banco.

Para abertura da conta PJ, algumas documentações podem ser solicitadas. Em vista disso, é importante ter em mãos:

  • Documentos da abertura da empresa;
  • Comprovante de endereço da empresa;
  • Comprovante da inscrição do CNPJ;
  • Faturamento dos últimos 12 meses da empresa;
  • Documentos dos sócios e/ou responsável legal;
  • Comprovante de endereço dos sócios e/ou responsável legal

Considerações finais

Ter em mente que qualquer negócio dos mais diversos segmentos deve ter uma conta PJ é um ponto de partida fundamental. Portanto, separar as contas da pessoa física das contas da pessoa jurídica faz parte de uma boa administração do fluxo de caixa de ambos.

Não considerar a abertura de uma conta PJ pode colocar a sua empresa à mercê de alguns riscos. Sendo assim, os bens dos sócios podem sofrer ações judiciais visadas pela Lei nº 13.874/2019, que nos ajuda a entender como não sofrer com a confusão de patrimônios.

Por meio da conta PJ, sua empresa pode ter ajuda financeira do banco, o que indica investimentos ou aplicações para o dinheiro do seu negócio render mais. Dessa maneira, é possível crescer as finanças da empresa e também ter um melhor controle financeiro do fluxo de caixa.

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Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

Marketing  // 24 de Junho de 2020

Controlar os gastos do seu negócio nunca foi tão importante quanto agora! Superar uma crise sem ter um controle sobre a saúde financeira da sua empresa, é quase que uma aventura.

Por não ser uma obrigação externa, ou seja, aquela que não resulta em multa ou penalizações, muitos empreendedores não se atentam para relatórios internos importantíssimos, como o controle de gastos.

Nem sempre é tão simples identificar e organizar os gastos de um negócio, por isso é importantíssimo ter um controle sobre a situação.

Controlando os gastos de forma eficiente

1) O básico que muitos não respeitam!

Já abordamos diversas vezes essa primeira dica (mas muitos não seguem, né?): separe a sua pessoa física da pessoa jurídica!!!

Misturar as contas, só vai complicar a sua vida! Fica muito mais difícil encontrar quais são os principais gastos que oneram o negócio, já que não saberá se são os gastos pessoais ou da atividade que estão gerando prejuízos.

2) Planejamento financeiro

Se você é um(a) profissional liberal, micro ou pequenoempresário sabe exatamente que tanto o seu negócio, quanto a sua vida pessoal, não possuem uma renda fixa.

É extremamente importante se planejar nesses casos.

Organize as contas a receber e a pagar, defina valores para retiradas pessoais e porcentagens para realização de investimentos.

3) Preveja suas despesas

Algumas das suas despesas são fixas ou postergadas. Nesses casos, você consegue saber exatamente quando terá que honrar com o seu compromisso.

4) Capital de giro

O Capital de Giro é o responsável por garantir o mínimo possível de operação. Trabalhar com esse número primordial para as suas atividades, fará com que o empreendedor possa medir o quanto terá que trabalhar para continuar (no mínimo) operando.

A contabilidade consultiva como ferramenta de apoio

A contabilidade consultiva vai muito além da clássica imagem do contador, buscando agregar ao negócio do cliente com:

Consultorias de gestão;

Relatórios inteligentes com dados relevantes sobre o negócio;

Acompanhamento próximo;

Planejamento tributário inteligente;

Diagnóstico da saúde financeira.

Ter um acompanhamento humanizado e baseado em dados, fará com que o empreendedor tenha total clareza de onde poderá investir ou economizar recursos.

Conclusão

Não deixe que o operacional do seu negócio “engula” toda a sua estratégia. Se não tiver dando conta dos assuntos administrativos, delegue ou converse com o seu contador.

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Leia mais sobre o artigo Como criar um produto durante a crise?
novo produto na crise

Como criar um produto durante a crise?

Como criar um produto durante a crise?

Marketing  // 15 de Abril de 2020

Em momentos de instabilidade econômica, qualquer ação realizada pelas empresas estão tendo uma atenção redobrada.

Empresas que trabalham com venda de produtos estão recorrendo cada vez mais ao delivery como solução. Um modelo praticado a anos no ramo de alimentício, vem sendo incorporado por outros nichos comerciais.

Desenvolver seu próprio produto, seja ele um aparelho tecnológico ou um sanduíche com receita própria, é sempre um desafio para qualquer empreendedor. A essência da sua marca, passa por esses produtos.

Desenvolver um produto no meio de uma crise, pode parecer impossível, mas se bem estruturado e executado, poderá ser a sua salvação.

A estrutura na criação de um produto

Independentemente do momento vivido, é necessário estruturar o desenvolvimento do seu produto, por mais simples que ele seja.

Vamos aos principais pontos:

Público-alvo

Tudo em um negócio depende do consumidor e para vender, é preciso saber o que ele quer. A empresa em seu modelo de negócio precisa saber com quem ela vai conversar, na prototipação do seu produto, também é preciso.

Mesmo que você tenha uma hamburgueria voltada para o público jovem, um sanduíche com recheio de pimenta, não agradará a todos. Quem ele vai atingir?

Protótipo

Você consumiria o seu produto? Seus colaboradores, sócios e quem o cerca, também?

É o momento da tentativa e erro, não cometa o erro de lançar qualquer produto antes do protótipo e de seus testes.

Identidade de marca

O seu negócio possui características próprias e um produto de sucesso também. Cada item original da sua marca precisa conversar e encantar o seu público.

Como o ser humano é sensitivo, a imagem, o cheiro e os sons despertam muitas sensações. Atente-se aos detalhes!

O lançamento em meio a crise

Lançar um produto original durante a crise, não é o melhor dos cenários e em alguns deles, não é recomendado também.

Durante os períodos mais delicados, o consumidor busca por produtos essenciais e quando falamos do essencial, nem sempre é sobre o famoso “trivial”. Somos uma mistura de vários gostos e necessidades para a nossa existência, possibilitando todo um mercado para explorar.

É verdade que ter um preço competitivo durante a crise, faz diferença, mas não pode ser o único fator. Ir além do que já é oferecido, ajudará na primeira aceitação do produto, que é quando o consumidor realiza a sua primeira compra.

A qualidade do produto vem logo em seguida, ajudando tanto na divulgação, quanto em uma possível nova compra.

Tenha em mente a realidade vivida pelo seu público, não coloque todas as fichas apenas na novidade, é o momento de fazer testes e criar um produto, pode ajudar o seu negócio na crise.

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Leia mais sobre o artigo Estourei o MEI! E agora? O que fazer ao ultrapassar o limite de faturamento anual?
mei desenquadramento por faturamento anual

Estourei o MEI! E agora? O que fazer ao ultrapassar o limite de faturamento anual?

Estourei o MEI! E agora?

Marketing // 19 de Março de 2020

Veja o processo de desenquadramento do MEI por ultrapassar o limite de faturamento.

Todo MEI (microempreendedor individual) é uma pessoa jurídica que atua por conta própria e tem como teto de faturamento R$ 81 mil ao ano. O  faturamento anual trata-se do somatório de todas as vendas realizadas ou de todos os serviços prestados, sem a dedução de nenhuma despesa.

O objetivo de toda empresa é progredir e a progressão do negócio está diretamente ligado ao aumento do lucro. Ultrapassar o limite do MEI deveria ser um objetivo incial para todo(a) empreendedor(a) que queira evoluir com o seu negócio.

Mesmo sendo um motivo para comemoração, o desenquadramento do MEI por conta do faturamento trás alguns medos para o empreendedor. 

A insegurança acaba sendo imposta pela falta de conhecimento. Veja o que você deve fazer caso ultrapasse o limite de faturamento do MEI.

Ultrapassando limites

O MEI que ultrapassa o limite de faturamento deve comunicar até o último dia útil do mês posterior ao que tenha ocorrido excesso do faturamento.

Somente em 1º de janeiro do ano subsequente é que o empreendedor verá as consequências. Caso o faturamento não tenha ultrapassado R$ 97.200,00, o MEI passa a se enquadrar na categoria de microempresa. 

Se ultrapassou, os efeitos serão retroativos a 1º de janeiro do ano da ocorrência do excesso. Elle continuará recolhendo o DAS (Documento de Arrecadação Simplificada) como MEI até o mês de dezembro do ano em exercício, mas recolherá, também, um DAS complementar.

O DAS complementar tem como objetivo incidir sobre o excesso de faturamento e deve ser recolhido no mês de janeiro do ano subsequente. O antigo MEI recolherá na condição de microempresário, também na categoria do Supersimples.

Os percentuais são de 4%, 4,5% ou 6% sobre o faturamento mensal. Isso se a atividade é exercida for, respectivamente, no comércio, na indústria ou em serviços.

Caso o faturamento for superior a R$ 97.200,00, mas inferior a R$ 360 mil, ele ainda será enquadrado como microempresário. No entanto, se o faturamento permanecer entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, o empreendimento se torna uma empresa de pequeno porte.

Desenquadrando

Para realizar o desenquadramento, acesse o site da Receita Federal, vá para Desenquadramento SIMEI e siga os próximos passos solicitados..

Caso o MEI tenha interesse em expandir o negócio, também é possível solicitar o desenquadramento, para que possa contratar mais de um funcionário, ter um sócio ou abrir filiais.

Por isso uma boa assessoria contábil é primordial no processo de desenquadramento. A nossa matéria resume bem o processo, para que você tenha uma noção, mas lembre-se de sempre solicitar o acompanhamento de um profissional contábil.

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Leia mais sobre o artigo Como organizar o seu fluxo de caixa?
controle de fluxo de caixa

Como organizar o seu fluxo de caixa?

Como organizar o seu fluxo de caixa?

Marketing // 04 de Março de 2018

Invista na organização e análisde do seu financeiro.

Uma boa gestão empresarial passa pela saúde financeira do negócio. O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para medir e controlar todos o todo o capital que entra e sai da empresa.

Na realidade, muitos gestores não sabem realizar um controle financeiro eficaz, mesmo sabendo da importância e a necessidade de um fluxo de caixa.

Organizar e manter o fluxo de caixa com um bom funcionamento precisa ser realidade no seu negócio. Confira algumas dicas de como organizar e implementar um bom fluxo de caixa.

Preveja os seus cenários financeiros

Não existe uma gestão eficiente sem um bom planejamento financeiro. Estar um passo à frente dos cenários financeiros que o negócio atravessará, permitirá ao gestor tomar decisões antes mesmo de algum determinado ocorrido.

Planejar as despesas e receitas, trará mais competitividade ao negócio. Para que o planejamento seja feito de forma assertiva, todos as movimentações financeiras e dados importantes, precisam estar atualizados.

Principalmente para negócios que trabalham com estoque, o fluxo de caixa precisa de cuidados especiais, já que os custos e despesas, influenciam diretamente na qualidade do produto final.

A contabilidade como principal aliada

A contabilidade precisa cada vez mais ser utilizada como ferramenta de gestão nos negócios. O contador possui uma responsabilidade muito grande quando o assunto é fluxo de caixa.

Ele é uma figura muito importante, pois é responsável por diversas questões que afetam diretamente este processo, sendo as despesas com a folha de pagamento uma delas. A contabilidade responde pela emissão das guias de impostos da folha de pagamento (IRPF, DARF, FGTS, etc), elaboração e emissão de declarações ligadas à folha, como o demonstrativo do cálculo do INSS, por exemplo.

Essas informações são primordiais e um bom gestor deve exigi-las da contabilidade.

Lembrando que a execução do fluxo de caixa não é responsabilidade do contador, que está apenas auxiliando neste processo. A responsabilidade do fluxo de caixa é do gestor.

Se toda empresa precisa ter um CRC atuante para representá-la, é melhor você optar por uma contabilidade consultiva, onde o seu negócio certamente estará no centro.

Evolua para automação

O fluxo de caixa pode ser realizado com papel e caneta, planilha no excel, planilha do Google… É bem democrático! A profissionalização do seu negócio pede por um software financeiro.

Por mais que os métodos citados anteriormente sirvam para o seu fluxo, as melhores respostas você encontrará em um software. Os relatórios, segmentações e previsões automáticas que um programa financeiro permite, trará cada vez mais clareza para o seu negócio.

 

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Leia mais sobre o artigo Quais os benefícios da Contabilidade Consultiva no seu negócio?
contabilidade consultiva como ferramenta de gestão

Quais os benefícios da Contabilidade Consultiva no seu negócio?

Quais os benefícios da Contabilidade Consultiva no seu negócio?

por Marketing da Valor

A Contabilidade Consultiva é uma ferramenta para a gestão do seu negócio. A contabilidade da sua empresa é feita por obrigação ou utilizada estrategicamente?

A essência da contabilidade é estudar todas as mudanças financeiras e medir o impacto no patrimônio de uma empresa. O olhar mais analítico sobre a situação do negócio, precisa vir da contabilidade, pois é ela possui dados primordiais sobre toda a estrutura financeira atual.

Com o passar dos anos, muitas empresas passaram a tratar a contabilidade como uma mera formalidade para cumprimento de obrigações.

O mercado contábil vem mudando com o passar dos anos e cada vez mais os negócios contábeis estão buscando participar cada vez mais do negócio do cliente. Muitas contabilidades estão oferecendo consultoria e suporte para as empresas não só estejam regularizadas, contribuindo para o crescimento do negócio.

Esse novo comportamento do mercado é chamado de Contabilidade Consultiva. A sua empresa se beneficia da Contabilidade Consultiva? Entenda mais em nosso artigo sobre os benefícios deste modelo de gestão!

A Contabilidade Consultiva

A principal característica de uma Contabilidade Consultiva é a relação frequente entre o contador e o empresário. O acompanhamento e o desenvolvimento de um negócio, são também responsabilidades do contador consultor, com o objetivo de deixar claro para o empreendedor sempre expressar as suas principais necessidades, para que a contabilidade consiga ajudá-lo nas tomadas de decisões.

Uma das maiores dificuldades do empreendedor brasileiro é a gestão financeira. O fator financeiro foi primordial para o desenvolvimento da Contabilidade Consultiva, por isso os escritórios estão cada vez mais investindo na terceirização dos processos de negócios, como o BPO Financeiro (Business Process Outsourcing), que é especificamente a terceirização do processo de gestão financeira.

Com o BPO Financeiro, há uma integração de todas as movimentações financeiras da empresa com a contabilidade. Com o maior número de dados financeiros gerados e utilizados pela contabilidade, haverá um grande domínio dos números e de todos os processos internos.

Os benefícios da Contabilidade Consultiva

A visão analítica e o acompanhamento profissional, são primordiais para o controle da saúde de uma empresa e para projeções do futuro. Como um acompanhamento financeiro, muito das vezes em tempo real, proporcionará ao contador consultor um diagnóstico preciso do negócio.

Os principais pontos para você identificar se a sua contabilidade é consultiva ou não são:

  • Planejamento financeiro e tributário;
  • Controle financeiro;
  • Personalização do serviço para a sua empresa.

O seu negócio antes mesmo de sair do papel já precisa de uma Contabilidade Consultiva, por exemplo, no momento da abertura de uma empresa é necessário escolher o melhor formato jurídico, regime tributário e até mesmo o CNAE adequado.

A decisão

O perfil de uma Contabilidade Consultiva tem como característica o compartilhamento de conhecimento com o seu público. O fornecimento de conteúdos para manter o cliente informado e promover soluções para que a empresa obtenha o sucesso desejado.

Uma contabilidade tradicional não costuma utilizar ferramentas de gestão e tecnologia para gerar praticidade. Os processos mecânicos estão suscetíveis a erros.

Um negócio de sucesso, hoje, precisa ter uma Contabilidade Consultiva por trás! Se o seu negócio precisa ter constante acompanhamento, atualizações da situação financeira atual e de um planejamento tributário, saiba que já passou da hora de correr atrás de um contador consultor.

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