A margem de lucro ideal para o seu negócio

Um desejo unânime entre quem empreende ou quer empreender, sem dúvidas, e obter sucesso financeiro com o próprio negócio. Para isso, precisamos ter uma boa margem de lucro. Entretanto, você sabe qual é a margem de lucro ideal para o seu negócio?

Para o negócio continuar sendo rentável, exercendo suas atividades e, consequentemente, crescendo, é fundamental uma boa gestão das finanças. 

De acordo com uma pesquisa feita pelo SEBRAE, a má gestão financeira é um dos principais fatores para que muitas empresas vão à falência. Sendo assim, leia o nosso artigo para entender como o seu negócio pode ser lucrativo.

O que é margem de lucro ideal?

Basicamente, podemos dizer que a margem de lucro é o quanto sobrou de dinheiro após o pagamento de todas as contas da empresa. 

Esse índice, que é demonstrado por uma porcentagem, mostra o que sobra após os custos de despesas. Portanto, é o resultado final comparado à receita total do negócio.

• Controle os gastos da sua empresa de forma simples! 

Lembrando que a receita é tudo o que entra no caixa da empresa, enquanto a margem de lucro é o que fica depois de pagar todos os custos e despesas da empresa.

Custos e Despesas

Os custos e despesas são alguns dos principais pilares da margem de lucro, sendo o custo o valor pago para a produção ou geração de produtos e serviços. Enquanto a despesa é o valor pago relacionado à administração do negócio.

Preço de venda

O preço de venda é, também, um pilar da margem de lucro. Saber precificar o seu produto ou serviço é fundamental para determinar quanto cobrar. Sendo assim, o preço de venda é calculado em cima do custo de produção, margem de lucro, poder aquisitivo do público e preço dos concorrentes.

Lucro

O lucro nada mais é que o resultado de uma venda subtraído dos custos de produção, sendo esse o retorno obtido através da comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Margem de lucro bruta e margem de lucro líquida

A margem de lucro bruta é calculada através do lucro bruto pela receita. O lucro bruto representa nada mais nada menos que o lucro, ou seja, o que sobrou após os custos com tudo que envolve a produção.

Já o cálculo da margem de lucro líquida considera mais alguns descontos, como:

  • Impostos;
  • Despesas administrativas fixas;
  • Despesas administrativas variáveis;
  • Custo de produção.

A margem de lucro bruta é importante para que você possa determinar o preço do produto, enquanto a margem de lucro líquida é o seu lucro como empresa e não somente por produto.

Existe uma margem de lucro ideal?

Sim, existe uma margem de lucro ideal para o seu negócio.

O que define isso é o objetivo do seu negócio e também o segmento, além da estratégia e posicionamento de mercado.

Cada empresa tem a sua margem de lucro específica, pois depende de variações como setor, tipo de produto ou serviço, etc. Em média, o lucro para cada setor deve ser:

  • Serviços: 20% a 30%
  • Comércio: 10% a 20%
  • Indústria: 7% a 12%

Considerações finais

Podemos concluir que a margem de lucro nada mais é que o valor final como resultado da receita da empresa subtraído dos custos e despesas. Ela indica também qual o percentual máximo que você pode oferecer de desconto para não sair no prejuízo.

Se ainda assim você quer ter mais suporte para calcular a margem de lucro ideal para o seu negócio, entre em contato com a Valor Contabilidade que teremos um enorme prazer em atendê-lo.

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Revolucione o controle financeiro da sua empresa

Desenvolver um controle financeiro empresarial eficiente que auxilie na redução de custos e aumento do lucro é o desejo de todo empreendedor. Sendo assim, somente uma boa gestão financeira pode levar o negócio ao resultado esperado.

Para pequenos, médios e grandes empresários, os desafios são diversos. Além de estar a frente de um negócio, é preciso ainda se preocupar com pagamentos, cobranças, orçamentos e fluxo de caixa.

Alguns passos são fundamentais e podem te ajudar a desenvolver esse controle financeiro empresarial. Portanto, vamos falar deles nos próximos tópicos deste artigo.

Controle do caixa

Para começar o desenvolvimento de uma boa saúde financeira do negócio, controlar o fluxo de caixa é o primeiro passo. 

No fluxo de caixa você registra diariamente todas as entradas e saídas da sua empresa. Desse modo, é possível controlar todas as movimentações e monitorar como está a saúde financeira do negócio.

• Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

A partir desse fluxo, o empreendedor tem uma visão ampla de como andam os custos e as receitas do negócio. Sendo assim, fica muito mais fácil equilibrar as finanças para futuras projeções e cenários.

Classificação de custos e receitas

Após a compreensão de tudo que entra e sai do caixa da sua empresa, precisamos classificar e mapear os custos e receitas. 

Os custos podem ser separados em suas categorias principais:

  • Custos fixos: são aqueles que independem das vendas, por exemplo a folha de pagamento e o aluguel do imóvel
  • Custos variáveis: são aqueles que dependem do volume de vendas, por exemplo os impostos, fretes e comissões

Para classificar as receitas do negócio, você pode utilizar as categorias de recebimento de vendas e investimentos, por exemplo. Portanto, classificando da forma correta, o financeiro da sua empresa fica muito mais organizado.

Planejamento de pagamentos e recebimentos

Com a organização das entradas e saídas do caixa da sua empresa em dia, você pode desenvolver um plano de contas para planejar as contas a pagar e a receber.

Com esse planejamento, o empreendedor pode conciliar as datas de pagamento dos fornecedores com as datas de recebimentos dos clientes, por exemplo. Sendo assim, não há “furos e buracos” no fluxo de caixa.

Capital de giro

O intervalo que existe entre o pagamento aos fornecedores e o recebimentos dos clientes, requer um capital de giro para que a empresa consiga se sustentar. 

Saber qual é o valor necessário para esse capital de giro deve ser uma das prioridades para manter a saúde financeira do negócio. O montante desse valor é a multiplicação dos dias totais do intervalo pela média diária de custos.

Portanto, com o capital de giro determinado, a empresa possui liquidez e evita possíveis endividamentos e custos com juros.

Desempenho financeiro

Além de todo o trabalho citado nos tópicos anteriores, o empreendedor também precisa analisar o desempenho financeiro da empresa.

Para essa análise, existem relatórios como a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e o Balanço Patrimonial, que são de responsabilidade do contador. 

Conhecer detalhadamente as finanças do negócio ajuda nas tomadas de decisão. Portanto, nada de deixar o controle financeiro da sua empresa atrasado. Mantenha uma boa saúde financeira para o seu negócio, isso é com certeza um ponto imprescindível para o sucesso.

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Como adotar uma cultura de inteligência financeira?

Organizar as finanças do negócio de maneira equilibrada e sensata deve ser uma das prioridades de todo empreendedor. Para isso, é preciso desenvolver a inteligência financeira para criar estratégias. Contudo, como adotar uma cultura de inteligência financeira na sua empresa?

Assumir o controle das finanças associado ao desenvolvimento da criação de estratégias de riqueza é um método utilizado por muitas pessoas. No entanto, precisamos entender que a inteligência financeira não é somente sobre ter dinheiro em caixa, o conceito vai muito além disso.

O que é inteligência financeira?

A inteligência da riqueza é um conceito que traz muito mais que simplesmente a privação de gastos para economizar. Ela está associada à forma como cada um administra o dinheiro de modo a equilibrar e ter conhecimento total dos ganhos e gastos. Ou seja, é saber administrar seus ativos para que eles produzam mais valor.

Construir a riqueza do negócio com sabedoria é uma forma de inteligência financeira, onde é possível ter controle total do dinheiro. A inteligência da riqueza tem alguns objetivos centrais, como:

  • Equilibrar as finanças;
  • Administrar o patrimônio de maneira eficiente;
  • Investir para atingir objetivos;
  • Organizar os gastos por ordem de relevância;
  • Ganhar mais do que gastar.

Como desenvolver a inteligência financeira?

Para desenvolver a inteligência financeira e adotá-la como cultura na sua empresa, é preciso ter alguns conhecimentos fundamentais.

Entender como estão os ganhos e os gastos do negócio é o primeiro passo para a elaboração da inteligência financeira. Para isso, precisamos centralizar o pensamento de que não pode ser gasto mais do que se ganha. Equilíbrio é tudo, inclusive aqui.

Conhecer o orçamento da empresa possibilita a avaliação se as despesas estão atreladas aos objetivos financeiros. Sendo assim, é preciso revisar alguns hábitos.

Não deixar que o dinheiro diga quais são as regras do jogo também é essencial. Afinal de contas, o seu negócio não pode virar um escravo do dinheiro. Portanto, alinhe as contas totais da sua empresa e conecte aos objetivos.

Por que devo aplicar?

O desenvolvimento dessa prática requer estudo e dedicação, pois ninguém nasce sabendo como equilibrar as finanças do negócio de maneira eficiente. Portanto, devemos nos atentar aos benefícios trazidos por esse método.

  • Maior produtividade;
  • Menos desperdícios;
  • Melhor avaliação de recursos.

Como uma organização financeira inteligente do seu negócio, as possibilidades de conseguir alcançar os objetivos são muito maiores. Sendo assim, faça as melhores escolhas para que não haja desperdícios e falta de equilíbrio.

• Como organizar o seu fluxo de caixa?

Quando as finanças da sua empresa forem bem administradas, os frutos a serem colhidos serão mais sólidos. Apesar de ainda ser um tema que causa grande confusão para os empresários, a inteligência financeira tem muito a agregar. 

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As vantagens do Pix para as empresas

Quem é empreendedor sabe o quanto é importante manter as finanças do negócio organizadas, em dia e, principalmente, ter dinheiro em caixa. Para pagar fornecedores, salários ou até mesmo receber, o empreendedor pode acabar sofrendo com a demora das transações bancárias.

• Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa?

O Pix, que é o novo método de pagamentos instantâneos, chegou com o intuito de facilitar a vida de muita gente. Além disso, esse novo meio pode também trazer muitos benefícios também para o seu negócio. Afinal, quais são as vantagens do Pix para as empresas?

O que é o Pix?

O Pix é o novo método de pagamentos anunciado pelo Banco Central em fevereiro deste ano. Com ele, será possível fazer transferências e pagamentos bancários em tempo real – independentemente do dia ou horário das transações.

Praticamente todos os bancos do país vão oferecer o Pix como uma alternativa ao TED, DOC, depósito e cartão. É possível fazer todas as transações com o Pix por meio do app do banco ou internet banking.

Esse novo meio de pagamento passou a funcionar ontem de forma limitada para alguns usuários e horários restritos. A data oficial do lançamento do Pix para todo mundo é o próximo dia 16 de novembro.

As vantagens do Pix para as empresas

De modo a facilitar as transferências, pagamentos e recebimentos bancários, esse novo meio oferece algumas vantagens para as empresas, como:

  • As transações podem acontecer em qualquer dia da semana, 24h por dia, inclusive nos finais de semana e feriados;
  • O dinheiro cai na conta instantaneamente;
  • Os pagamentos serão diretamente entre pagador e recebedor, não havendo a necessidade de intermediários;
  • Comparados aos outros meios de pagamento, as tarifas são mais baratas;
  • Mais segurança com a diminuição da utilização de dinheiro físico;
  • Facilidade para usar uma chave ao invés de outras informações tradicionais, como CPF, agência e conta;
  • Um celular na mão é o suficiente para fazer as transações.

Considerações finais

O Pix chegou para inovar a forma como lidamos com o dinheiro, possibilitando mais agilidade e segurança na hora de pagar ou receber. Sendo assim, o seu negócio também pode se beneficiar das novidades trazidas por esse novo meio de pagamentos.

Considere fazer um Pix quando houver a necessidade de que o pagamento seja efetuado em tempo real. Também é interessante para dias pouco comuns para este tipo de operação, como finais de semana e feriados. Portanto, aproveite as vantagens do Pix para a sua empresa. 

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Business Model Canvas para o seu negócio

Ter uma mente empreendedora é o mesmo que ter uma mente repleta de ideias. Tirar essas ideias do papel é difícil porque depende de uma boa estruturação. Pensando nisso, trouxemos um artigo para entender como o Business Model Canvas pode revolucionar o seu negócio.

Dicas para não errar ao decidir empreender

O que é Business Model Canvas?

O Business Model Canvas é traduzido por muitos como um diagrama. Entretanto, o que esse modelo oferece é algo muito mais completo que um simples diagrama. Com o BMC, é possível ter uma visão ampla do negócio através de uma página.

Em sua composição temos os 9 principais pontos que estruturam um negócio. Esses pontos cobrem as quatro principais áreas de uma empresa. São elas: oferta, clientes, infraestrutura e viabilidade financeira. Sendo assim, com o Business Model Canvas é possível ter uma visualização através de ilustrações e não somente textos.

Por que utilizar?

Considerar o BMC permite visualizar como funciona uma empresa. Dessa maneira, fica mais fácil para investidores e parceiros perceberem a estrutura do negócio.

O Business Model Canvas auxilia negócios que estão iniciando de modo a segmentar melhor os clientes, por exemplo. Por isso, visualizar diferentes segmentos facilita reconhecer propostas específicas.

Os componentes do BMC

O Business Model Canvas é composto de 9 pontos que formam o negócio. Veja o que é cada componente e qual o papel dele na elaboração de uma empresa.

Segmento de cliente

Nessa etapa é feita uma descrição dos nichos de clientes que o negócio pretende atender. Para isso, é preciso pensar nos clientes como pessoas e não como consumidores. Por esse motivo, deve ser descrito o perfil, onde estão, quais seus interesses, suas necessidades, etc.

Proposta de valor

Qual é o valor oferecido pela empresa? A partir do conhecimento do perfil do cliente, o negócio define de que modo irá oferecer seu produto. O ideal é resumir essa proposta em uma frase.

Canais

Defina através de qual canal a empresa irá atingir o cliente. Além disso, defina de que forma o cliente poderá interagir com o negócio. Canais de comunicação são alternativas.

Relacionamento

Manter um bom relacionamento entre empresa e cliente é o objetivo estabelecido por esse bloco. Para isso, definir diferenciais pode fazer com que o cliente não opte pelo concorrente.

Receitas

É uma descrição de como e quanto os clientes terão que pagar pelo produto que a empresa irá oferecer. Alguns modelos são venda de produto, assinatura, aluguel, etc.

Recursos

São os recursos essenciais para que o negócio consiga entregar o que foi descrito na proposta de valor. Lugares, ativos imobilizados, recursos humanos e intelectuais são exemplos de recursos essenciais para o funcionamento do negócio.

Atividades

As atividades-chave precisam ser definidas após estruturar os recursos para o funcionamento do negócio. Desse modo, defina as atividades mais importantes para o desempenho correto da empresa. 

Parcerias

Para as operações do negócio, identifique as terceirizações que serão necessárias. Pensar em outras empresas que ajudarão a sua a entregar a proposta de valor é o objetivo dessa etapa.

Custos

Identifique os custos que envolvem a cadeia produtiva do negócio. Para isso, considere custos com canais de relacionamento, terceirização, etc. Especificar esses pontos auxilia no controle de custos.

Considerações finais

Devido à simplicidade oferecida pelo Business Model Canvas, essa ferramenta conquistou interesse das empresas. Portanto, considere os pontos listados desse modelo e conclua se vale a pena implementá-lo no seu negócio.

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Como pagar menos imposto com o Fator R?

As alterações das leis brasileiras muitas vezes deixam os empresários perdidos e confusos quanto ao regime tributário da empresa. Assim sendo, é essencial estar atento à todas essas mudanças e como elas podem impactar diretamente na carga tributária. Um exemplo dessas alterações é o Fator R do Simples Nacional.

Com a extinção do anexo IV deste regime tributário no ano de 2018, algumas atividades passaram a transitar entre os anexos III e V. Portanto, a condição que define entre qual dos dois anexos a empresa se enquadrará é o Fator R.

O que é o Fator R?

É o cálculo da razão entre a folha de pagamento (incluindo pró-labore) e a receita bruta acumulada durante os últimos 12 meses da empresa. Esse cálculo deve ser feito mensalmente e caso o resultado seja inferior a 28%, a empresa é tributada no anexo V. Já quando este é igual ou superior a 28%, a tributação é pelo anexo III.

Quais atividades estão sujeitas ao Fator R?

Um ponto de destaque dentro desse tema é que não são todas as atividades que estão sujeitas ao Fator R do Simples Nacional. Apenas algumas atividades estão sujeitas à essas alterações da lei tributária. Portanto, é essencial estar atento a esse detalhe.

Aqui estão algumas atividades que estão sujeitas:

  • fisioterapia;
  • arquitetura e urbanismo;
  • medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
  • odontologia e prótese dentária;
  • auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
  • jornalismo e publicidade;
  • agenciamento

Em qual anexo minha empresa paga menos imposto, no III ou no V?

Essa pergunta vale ouro. É possível diminuir a carga tributária através do cálculo do Fator R. Sendo assim, destacamos que o anexo III é mais interessante para determinadas atividades porque oferece alíquotas menores, a partir de 6%. Já no anexo V, as empresas começam pagando 15,5%.

Anexo III

Anexo V

Como ele é calculado o Fator R?

O cálculo é fácil. Como mencionamos, basta ter as informações da folha de pagamento e da receita bruta acumulada dos últimos 12 meses da empresa. Dessa forma, temos a seguinte fórmula:

FR = Folha de pagamento (12 meses) / Receita Bruta (12 meses)

Em uma situação hipotética, a empresa tem acumulado referente aos últimos 12 meses o valor de R$ 7.000,00 e a receita bruta no valor de R$ 25.000. Dessa forma, teremos o seguinte resultado:

FR = R$ 7.000 / R$ 25.000 = 0,28 ou 28%

Nesse caso, a empresa teria o Fator R calculado de 28%. Dessa maneira, o enquadreamento seria no anexo III do Simples Nacional. Caso esse valor fosse inferior a 28%, ela seria enquadrada no anexo V.

Considerações finais

Considerar o Fator R para a tributação da empresa é algo que requer análises e planejamentos antes da tomada de decisão. É preciso ter um olhar analítico para avaliar, talvez, um aumento da folha de pagamento para que a tributação seja feita pelo anexo III.

Por esse motivo, é fundamental contar com a expertise do seu contador para que não haja equívocos na decisão a ser tomada.

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O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

Marketing  // 26 de Agosto de 2020

Ao longo da jornada empreendedora, muitos empresários dos mais diversos segmentos irão se deparar com o tema conta PJ. Por esse motivo, independente da atividade da empresa, abrir uma conta PJ pode um importante aliado para manter uma boa saúde financeira do negócio.

O que é conta PJ?

A conta PJ é uma conta bancária da pessoa jurídica, ou seja, relacionada à todas as transações financeiras e CNPJ da empresa. Alguns impostos e encargos são diferentes para essa categoria, comparada à conta de pessoa física. Por esse motivo, vale salientar a essência dessa conta para gerenciar melhor o negócio.

Esse tipo de conta bancária pode ser aberto pelo sócio ou pelo representante legal da empresa. A mesma lógica segue para quem pode e deve fazer movimentações na conta, onde serão autorizadas apenas pessoas específicas que poderão ser optadas no momento da abertura da conta ou posteriormente.

Por que devo abrir uma conta PJ para o meu negócio?

O principal motivo para se preocupar em abrir uma conta bancária de pessoa jurídica para a sua empresa é para evitar a confusão de patrimônios. É comum notarmos situações em que o sócio utiliza recursos financeiros da empresa para quitar dívidas próprias. Assim sendo, muitas vezes as finanças pessoais e empresariais acabam se confundindo e causando transtornos no fluxo de caixa de ambos.

Em 20 de setembro de 2019, entrou em vigor a Lei nº 13.874, que visa esclarecer o que pode ser considerado confusão patrimonial. Essa lei demonstra que, caso haja abuso da personalidade jurídica, pode haver intervenção do Ministério Público para levantamento de obrigações estendidas aos beneficiados pelo abuso.

Além de evitar a confusão patrimonial, a conta PJ também pode ajudar no cumprimento de todas as exigências requeridas a uma pessoa jurídica. Sendo assim, com o acesso e permissão apenas de pessoas autorizadas, diminui os riscos de fraudes e roubos.

Os ganhos e lucros da empresa podem ser melhor vistos com a conta PJ. Além disso, é fundamental para a contabilidade realizar um trabalho completo e eficiente relacionado à conciliação das contas da empresa. Sendo assim, é fundamental separar a conta de pessoa física da conta de pessoa jurídica.

Como faço para abrir uma conta PJ?

A grande maioria dos bancos, tanto digitais como físicos, permitem e facilitam a abertura de conta de pessoa jurídica. Desse modo, é preciso observar as ofertas de benefícios de cada banco para validar qual é a opção mais interessante para o seu negócio.

Caso você possua um banco de preferência que trate das suas contas como pessoa física, é possível solicitar a abertura da conta de pessoa jurídica com o mesmo banco. Dessa forma, a administração das contas ficarão sob responsabilidade do mesmo banco.

Para abertura da conta PJ, algumas documentações podem ser solicitadas. Em vista disso, é importante ter em mãos:

  • Documentos da abertura da empresa;
  • Comprovante de endereço da empresa;
  • Comprovante da inscrição do CNPJ;
  • Faturamento dos últimos 12 meses da empresa;
  • Documentos dos sócios e/ou responsável legal;
  • Comprovante de endereço dos sócios e/ou responsável legal

Considerações finais

Ter em mente que qualquer negócio dos mais diversos segmentos deve ter uma conta PJ é um ponto de partida fundamental. Portanto, separar as contas da pessoa física das contas da pessoa jurídica faz parte de uma boa administração do fluxo de caixa de ambos.

Não considerar a abertura de uma conta PJ pode colocar a sua empresa à mercê de alguns riscos. Sendo assim, os bens dos sócios podem sofrer ações judiciais visadas pela Lei nº 13.874/2019, que nos ajuda a entender como não sofrer com a confusão de patrimônios.

Por meio da conta PJ, sua empresa pode ter ajuda financeira do banco, o que indica investimentos ou aplicações para o dinheiro do seu negócio render mais. Dessa maneira, é possível crescer as finanças da empresa e também ter um melhor controle financeiro do fluxo de caixa.

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Por que devo fazer um gerenciamento de riscos?

Por que devo fazer um gerenciamento de riscos?

Marketing  // 12 de Agosto de 2020

O gerenciamento de riscos deve ser um ponto de preocupação e de importante destaque no seu negócio? Neste artigo mostramos como essa gestão pode ser primordial para o seu negócio.

Por mais planejado, organizado e estruturado seja um negócio ou um investimento, todos estão vulneráveis a lidar com eventuais riscos. Não temos todas as variáveis “palpáveis” e ao nosso total controle, isso é absolutamente normal. Por esse motivo, é importante estar preparado para as análises e gerenciamento de riscos.

O cenário do mercado empresarial vem sofrendo com a grande instabilidade político-econômica do nosso país, que acaba trazendo muitas dúvidas e incertezas sobre quais rumos e decisões devem ser tomadas para amenizar os efeitos dos riscos. Com isso, o essencial é conseguir ter uma visão macro sobre a melhor estratégia.

Planejamento estratégico é a chave

O gerenciamento de riscos é indicado para aplicar estratégias sobre eventuais situações que qualquer empreendedor pode passar com o seu negócio. Entendemos situações como qualquer particularidade ou condição que pode significar riscos ou oportunidades para o seu empreendimento. 

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

Ter um planejamento estratégico para tratar os riscos é indispensável, pois encarar influências tanto internas quanto externas é uma tarefa um tanto quanto desafiadora. Estratégia e risco são termos que caminham juntos nessas condições, pois dizem muito sobre a maturidade do negócio e de quem o gerencia sobre como conseguir driblar ao máximo as especulações e probabilidades.

Quais são esses riscos?

Quando falamos de riscos, o tema pode ser interpretado de maneira muito abrangente. Por isso, é fundamental entendermos de fato quais são os riscos que o negócio pode estar propenso a enfrentar para que possamos aplicar com inteligência as melhores estratégias em cada situação. Podemos separar os riscos em duas categorias: internos e externos.

Os riscos internos são aqueles que estão associados à situação da própria empresa, sob os quais são mais fáceis de serem controlados e administrados.

Já os riscos externos são aqueles que são consequências de fatores de fora da empresa. Ou seja, aqueles que têm influência da situação externa do negócio e que são mais complexos de serem previstos e controlados. 

Aqui temos alguns exemplos de riscos internos e externos recorrentes:

Internos:

  • Processos trabalhistas;
  • Falta de controle do estoque;
  • Perda de funcionário(s);
  • Fraudes

Externos:

  • Economia;
  • Contratos firmados com terceiros;
  • Política;
  • Desastres naturais

Qual o melhor momento para realizar a gestão de riscos?

Assim como todo planejamento de um negócio, o gerenciamento de riscos deve estar presente no cronograma da empresa desde o início. Com a análise dos riscos “em dia”, é possível manter a situação da sua empresa saudável em todos os âmbitos que deseja. 

Antes mesmo de iniciar um investimento, é importante a compreensão e atenção sobre quais os riscos que o empresário está disposto a seguir. Dessa forma, será possível fazer um gerenciamento concreto para diminuir os efeitos negativos indesejados. 

Qualquer segmento pode sofrer com possíveis riscos, uns mais que outros. Por essa razão, se você é empresário ou deseja empreender, é fundamental analisar qual a área de atuação do seu negócio e investigar quais são riscos mais possíveis. Com essa investigação aplicada ao planejamento estratégico, as surpresas tanto negativas quanto positivas serão menores. 

Conclusão

Os riscos que cruzarão o caminho do empreendedor e da empresa ao longo da trajetória são inevitáveis. Buscar retorno financeiro em um negócio significa arriscar. O que pode fazer a diferença é a maneira como as probabilidades são estudadas e administradas para um melhor preparo na hora de lidar com as adversidades.

A gestão de riscos é essencial para uma preparação adequada de como se comportar sobre os efeitos dos riscos. Esse gerenciamento combinado à melhor estratégia, pode ser crucial em relação ao tempo de resposta do seu negócio em meio às situações de risco. Logo, o planejamento estratégico pode ser um importante aliado.

Leve em conta todas as questões e anseios, do que você, como empresário, espera de retorno da sua empresa. Para isso, caso tenha alguma dificuldade na hora de analisar os riscos e montar um plano estratégico, converse com o seu contador.

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Abrir um negócio durante a pandemia como solução

Abrir um negócio durante a pandemia como solução

Marketing  // 05 de Agosto de 2020

A crise pegou muitos de surpresa e como abrir um negócio durante a pandemia se tornou uma grande questão. Confira a seguir nossas dicas!

Estamos presenciando durante os últimos meses, o que já é apontado por muitos profissionais da economia, como uma das maiores crises econômicas já enfrentadas pelo nosso país. Devido à pandemia, muitos trabalhadores tiveram seus contratos de trabalho suspensos, reduzidos ou até mesmo perderam seus empregos. Com isso, abrir um negócio durante a pandemia pode ser uma saída.

A antiga e já conhecida frase “enxergar oportunidades em meio às adversidades” se tornou um verdadeiro mantra durante esse período. Nunca foi tão corriqueiro encontrar pessoas que buscam oportunidades financeiras ao abrir um novo empreendimento, arriscando-se para gerar uma renda extra ou até mesmo tornar como renda principal.

Abrir um novo negócio pode ser uma solução? 

Empreender está na lista entre os quatro maiores sonhos do brasileiro. Durante a pandemia, o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI). Isso como, de fato, abrir um novo negócio é a principal alternativa para quem deseja ou tem a necessidade de garantir a sua renda.

Antes de iniciar um novo empreendimento, é importante estar atento ao comportamento do mercado em diversos ramos de atividades. Por exemplo, devemos analisar quais profissões podem ser favorecidas à atividade autônoma. Tanto em questões de retorno financeiro quanto à divulgação e também à presença no digital. 

Atenção às finanças antes de iniciar um empreendimento

Especialistas apontam que o momento pode sim ser favorável para iniciar um novo empreendimento. Tudo vai depender de como esse negócio será constituído, desenhar todos os possíveis cenários e também manter uma boa organização financeira. Esse planejamento ajudará manter o negócio pelo menos no primeiro momento.  

Apesar de parecer óbvio, ter um fluxo de caixa organizado pode ser crucial para o declínio ou ascensão do seu negócio. Esse deve ser um ponto de atenção. Segundo dados do SEBRAE, antes mesmo de completarem um ano de existência, 7% das empresas acabam fechando as portas por falta de lucro.

Algumas opções de atividade desfrutam de um baixo custo para abertura, além de reter o alto interesse dos consumidores. Por exemplo, lojas de roupa virtuais, academias que oferecem atividades coletivas online e empreendimentos do ramo alimentício que investem na opção do delivery, estão entre os negócios que podem encontrar novas oportunidades nas necessidades. 

• Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa?

A era do digital

É importante apontarmos também que a digitalização da marca deve receber uma atenção especial. O negócio pode não ser 100% online, mas se este tiver uma forte presença digital, é fato que o alcance aos consumidores será muito maior. A maior prova disso é que empresas que antes da pandemia já se preocupavam em investir no digital, estão conseguindo se manter ativas mesmo durante a crise.

A quebra de paradigmas em relação ao que a empresa deve fazer para se manter ativa nas redes sociais está sendo um verdadeiro divisor de águas para os empreendedores. Assim como, as ferramentas que o mundo digital oferece, pode ser uma arma muito poderosa para a sobrevivência e também para o crescimento do seu negócio. 

Como já citamos, algumas atividades podem se favorecer desses “novos tempos”. Aqui listamos outras, como:

  • Consultas médicas e terapias online;
  • Aulas particulares à distância;
  • Consultorias;
  • Delivery de alimentos;
  • Delivery de roupas.

Esses são apenas alguns exemplos. Nesse momento, é importante ser criativo e também cauteloso para que a energia seja gasta naquilo que realmente irá trazer retorno.

Conclusão

Em tempos de crise, empreender pode ser a melhor e mais viável solução para quem precisa ou deseja ter uma nova fonte de renda. Por isso, é preciso estar atento e estudar todas as possibilidades, visando estar preparado para qualquer outra adversidade que possa acontecer durante a trajetória. 

É evidente que ninguém que inicia um novo negócio espera que este seja temporário e que não gere lucros. Quem empreende, deseja ver a sua empresa gerando frutos e se mantendo por muitos e muitos anos. Com organização financeira, preparo e tudo devidamente alinhado, é possível sim que você tenha enxergado uma oportunidade em meio às dificuldades e veja o seu negócio prosperar de fato. 

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Como cobrar os clientes inadimplentes?

Como cobrar um cliente inadimplente?

Marketing  // 29 de Julho de 2020

Em períodos de crises econômicas, como o nosso atual cenário, por exemplo, é comum nos depararmos com situações difíceis de inadimplências. Muitos empresários têm dúvidas de como lidar com essa circunstância, o que é absolutamente compreensível. Como devo cobrar os clientes inadimplentes? Como não constranger ou se sentir constrangido? Qual é a melhor abordagem que posso adotar? 

Primeiramente, devemos olhar sob ambas óticas: a de quem cobra e a de quem deve. Isso porque quem cobra não quer sair perdendo, mas quem deve também não, pois não quer ou não pode arcar com altos juros. Por esse motivo, é fundamental saber abordar de forma adequada e estar aberto à possíveis negociações de dívidas para que a parceria obtida não seja abalada. 

Como e quando devo fazer a cobrança?

É importante termos em mente que, em primeiro lugar, não podemos expor o devedor. Isso porque de acordo com o artigo 42 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), o devedor não pode ser exposto ao ridículo, nem ser ameaçado ou constrangido. Dessa forma, poderemos aplicar estratégias corretas na hora de cobrar. Lembre-se sempre: seja empático, haja da forma que você gostaria que agissem com você.

Caso a inadimplência surja de um cliente não costuma atrasar os pagamentos, procure entrar em contato para entender o que aconteceu. Pode ser que o cliente não tenha tido dinheiro para efetuar o pagamento ou que ele simplesmente esqueceu. A maneira mais adequada para esse contato é via email, com formalidade e compreensão para que a solução atenda os dois lados. 

Agora, se a inadimplência parte de um cliente que constantemente atrasa os pagamentos, entre em contato quanto antes e tente alinhar novos métodos, como uma nova data de vencimento, por exemplo. Se ainda assim não tiver sucesso, tenha a negociação como uma saída. Lembrando que isso tem que funcionar para ambos. Não adianta ceder e sair perdendo e também não vale a pena propor algo que o cliente não pode pagar.

Preserve os laços

Como já citamos, devemos ter a preocupação e o cuidado sobre a maneira como vamos abordar o cliente devedor. A parceria entre cliente e prestador/vendedor não pode ser estremecida. Com isso, é essencial estar disposto a entender a situação na totalidade para que sejam oferecidas opções cabíveis. As inadimplências devem ser analisadas individualmente, pois cada contexto requer uma estratégia.

Quais possibilidades podem ser oferecidas?

  • Negocie as dívidas de modo a não atrapalhar o fluxo de caixa;
  • Parcele as dívidas para que sejam pagas em mais vezes;
  • Facilite o pagamento.

• Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa?

Gestão de cobranças

Apesar de muitas vezes não darmos a devida importância, ter uma gestão de cobranças eficaz facilita (e muito!) na hora de lidar com inadimplências. Esse gerenciamento é muito mais sobre organização e planos do que como cobrar de fato. A maneira como a empresa gere os endividamentos e capacita profissionais da área financeira muito diz sobre a maturidade do negócio sobre as adversidades.

Conhecer o Código de Defesa do Consumidor ajuda a evitar problemas com a justiça. Além disso, ter um cadastro atualizado sobre quais clientes ainda não realizaram o pagamento auxilia no momento da cobrança. Avalie cada situação, utilize o bom senso e entenda que cada caso é um caso e por esse motivo, as abordagens devem ser “personalizadas”.

Treine e capacite sua equipe para que ela esteja alinhada com os princípios e com os interesses que o seu negócio defende. De nada adianta você, como gestor, no momento da negociação com o cliente demonstrar uma postura e depois, no momento da comunicação, que é quando a equipe entre em cena, a abordagem ser totalmente oposta.

Conclusão

A inadimplência é corriqueira na rotina de muitas empresas e o tratamento que é dado a essa situação deve ser muito bem-planejado. É comum empresários dos mais diversos ramos se verem em uma verdadeira “saia justa” ao ter que efetuar a cobrança de um pagamento não realizado. 

Não tenha medo de cobrar. Receber pelo serviço prestado ou pelo produto vendido é um direito seu. Tenha estratégias sólidas e viáveis para que a sua empresa não tenha problemas com o fluxo de caixa e com os laços com os clientes. Seja empático e procure entender os motivos pelos quais ocorreram o atraso e ofereça opções e soluções que funcionem para ambos.

Continue lendoComo cobrar os clientes inadimplentes?