O que é o Capital Social de uma empresa?

Se você está incluído ou ao menos se interessa por assuntos que envolvem o empreendedorismo, certamente já ouviu falar sobre o Capital Social. Entretanto, ainda surgem muitas dúvidas sobre o que é de fato, como deve ser definido e aplicado.

Quem decide abrir um negócio, tem um objetivo em destaque, que é o lucro. Contudo, antes de atingir esse objetivo, é preciso investir recursos próprios.

O que é o Capital Social?

O Capital Social é o valor bruto investido inicialmente para que uma empresa comece a funcionar até conseguir gerar seus próprios lucros. Esse investimento é disponibilizado pelos sócios do negócio ou acionistas no momento da abertura da empresa.

Esse investimento inicial serve para compra de móveis, pagamento de aluguel, compra de matéria-prima e afins. Tudo aquilo que o negócio precisa para começar a funcionar depende do Capital Social.

Como o Capital Social é definido?

Para definir o Capital Social, o empreendedor precisa determinar uma estimativa dos valores que serão necessários para a empresa começar a funcionar. 

Contudo, é comum que os sócios do negócio não consigam chegar a um valor exato ou que tenham pressa para abrir o CNPJ. Sendo assim, o mínimo recomendado para investir inicialmente é o valor de R$ 1.000,00.

Neste momento de definir o capital da empresa, é também definida a quantia que cada sócio vai integralizar desse valor. Consequentemente, também a porcentagem de participação que cada sócio terá na empresa.

A orientação de um contador é de grande importância neste momento, o que pode evitar futuros problemas no futuro.

Como acontece a formalização?

O Capital Social é formalizado no momento da elaboração do Contrato Social. Mais uma vez, a orientação de um contador é fundamental para que não haja equívocos.

A integralização do capital

O capital da empresa pode ser integralizado ou a integralizar. Ou seja, cada sócio deve determinar como será a sua participação no montante. 

A integralização do Capital Social pode acontecer através de:

  • Bens;
  • Dinheiro;
  • Créditos
  • Imóveis;
  • Entre outros.

É possível alterar o Capital Social?

Como é muito comum ser definido um investimento reduzido no início, algumas empresas precisam ter o capital alterado. Contudo, essa alteração deve ocorrer sob a ciência de todos os sócios.

• Como fazer uma alteração contratual?

Vale ressaltar que é muito mais fácil aumentar esse valor do que reduzir.

Quando é necessário reduzir o Capital Social, não podem haver dívidas e também é preciso publicar em jornal. Sendo assim, após 90 dias desta publicação, caso não haja manifestação contrária, o valor pode ser reduzido.

Para aumentar o valor do investimento, é mais simples. Basta arcar com custos adicionais com a Junta Comercial e com o contador.

Tanto o aumento quanto a redução do capital devem ser registrados contabilmente. Portanto, é indispensável uma assessoria contábil para auxiliar nas necessidades do negócio.

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Como descobrir o percentual de lucro de uma pequena empresa?

Iniciar um empreendimento é um grande desafio, sobretudo para os pequenos empresários. Sem dúvidas, um desejo unânime entre quem empreende é obter sucesso financeiro com o próprio negócio. Contudo, uma dúvida pertinente é como calcular o percentual de lucro de uma pequena empresa.

Obtendo resultados positivos e mantendo uma boa gestão do negócio, o profissional pode ter mais sucesso com o próprio negócio. Portanto, calcular o lucro de uma pequena empresa é fundamental para atingir a ascensão.

Para o negócio continuar sendo rentável, exercendo suas atividades e, consequentemente, crescendo, é fundamental uma boa gestão das finanças. 

De acordo com uma pesquisa feita pelo SEBRAE, a má gestão financeira é um dos principais fatores para que muitas empresas vão à falência. Sendo assim, leia o nosso artigo para entender como o seu pequeno negócio pode ser lucrativo.

O que é lucro?

Em resumo, podemos definir o lucro como o retorno positivo sobre um investimento. Quando esse retorno é negativo, ao invés de se obter lucro, existe prejuízo. 

• A margem de lucro ideal para o seu negócio

O lucro é o resultado de uma venda subtraído dos custos de produção, sendo esse o retorno obtido através da comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Lucro Bruto e Lucro Líquido

Para funcionar, uma empresa precisa arcar com diversos custos que envolvem uma gama de diferentes áreas. Não existe negócio que apenas compra e vende produtos. Além disso, é preciso ter em vista:

  • Impostos;
  • Despesas administrativas fixas;
  • Despesas administrativas variáveis;
  • Custo de produção.

O lucro bruto é importante para que você possa determinar o preço do produto, enquanto o lucro líquido é o seu lucro como empresa e não somente por produto.

Como posso calcular?

Os cálculos do Lucro Bruto e do Lucro Líquido podem seguir duas fórmulas simples que podem te ajudar a entender melhor como funciona o lucro da sua empresa.

Lucro Bruto = Vendas – CMV (Custo de Mercadoria Vendida)

Lucro Líquido = Lucro Bruto – Despesas (Fixas e Variáveis)

Como definir o preço?

É fato que a maioria dos pequenos empresários sabem o quanto querem lucrar com a venda dos seus produtos ou serviços. Contudo, um erro comum é o cálculo feito com base nessa margem esperada, o que pode acabar gerando problemas financeiros.

O preço deve ser definido com base não somente no lucro bruto esperado, haja vista que precisam ser consideradas também as despesas fixas e variáveis. Dessa forma, o cálculo do lucro desejado da empresa é muito mais assertivo.

Conclusão

Para descobrir o percentual ideal do lucro de uma pequena empresa são necessárias algumas bases fundamentais para que não haja problemas financeiros. 

Um bom gerenciamento das finanças do negócio é um dos principais pilares que merecem atenção. Além disso, saber calcular o Lucro Bruto e o Lucro Líquido é também essencial. Lembrando sempre que, para definir o preço do seu produto ou serviço, devem ser consideradas as despesas fixas e variáveis.

Se ainda assim você deseja ter mais suporte para calcular a margem de lucro ideal para o seu negócio, entre em contato com a Valor Contabilidade que teremos um enorme prazer em atendê-lo.

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A margem de lucro ideal para o seu negócio

Um desejo unânime entre quem empreende ou quer empreender, sem dúvidas, e obter sucesso financeiro com o próprio negócio. Para isso, precisamos ter uma boa margem de lucro. Entretanto, você sabe qual é a margem de lucro ideal para o seu negócio?

Para o negócio continuar sendo rentável, exercendo suas atividades e, consequentemente, crescendo, é fundamental uma boa gestão das finanças. 

De acordo com uma pesquisa feita pelo SEBRAE, a má gestão financeira é um dos principais fatores para que muitas empresas vão à falência. Sendo assim, leia o nosso artigo para entender como o seu negócio pode ser lucrativo.

O que é margem de lucro ideal?

Basicamente, podemos dizer que a margem de lucro é o quanto sobrou de dinheiro após o pagamento de todas as contas da empresa. 

Esse índice, que é demonstrado por uma porcentagem, mostra o que sobra após os custos de despesas. Portanto, é o resultado final comparado à receita total do negócio.

• Controle os gastos da sua empresa de forma simples! 

Lembrando que a receita é tudo o que entra no caixa da empresa, enquanto a margem de lucro é o que fica depois de pagar todos os custos e despesas da empresa.

Custos e Despesas

Os custos e despesas são alguns dos principais pilares da margem de lucro, sendo o custo o valor pago para a produção ou geração de produtos e serviços. Enquanto a despesa é o valor pago relacionado à administração do negócio.

Preço de venda

O preço de venda é, também, um pilar da margem de lucro. Saber precificar o seu produto ou serviço é fundamental para determinar quanto cobrar. Sendo assim, o preço de venda é calculado em cima do custo de produção, margem de lucro, poder aquisitivo do público e preço dos concorrentes.

Lucro

O lucro nada mais é que o resultado de uma venda subtraído dos custos de produção, sendo esse o retorno obtido através da comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Margem de lucro bruta e margem de lucro líquida

A margem de lucro bruta é calculada através do lucro bruto pela receita. O lucro bruto representa nada mais nada menos que o lucro, ou seja, o que sobrou após os custos com tudo que envolve a produção.

Já o cálculo da margem de lucro líquida considera mais alguns descontos, como:

  • Impostos;
  • Despesas administrativas fixas;
  • Despesas administrativas variáveis;
  • Custo de produção.

A margem de lucro bruta é importante para que você possa determinar o preço do produto, enquanto a margem de lucro líquida é o seu lucro como empresa e não somente por produto.

Existe uma margem de lucro ideal?

Sim, existe uma margem de lucro ideal para o seu negócio.

O que define isso é o objetivo do seu negócio e também o segmento, além da estratégia e posicionamento de mercado.

Cada empresa tem a sua margem de lucro específica, pois depende de variações como setor, tipo de produto ou serviço, etc. Em média, o lucro para cada setor deve ser:

  • Serviços: 20% a 30%
  • Comércio: 10% a 20%
  • Indústria: 7% a 12%

Considerações finais

Podemos concluir que a margem de lucro nada mais é que o valor final como resultado da receita da empresa subtraído dos custos e despesas. Ela indica também qual o percentual máximo que você pode oferecer de desconto para não sair no prejuízo.

Se ainda assim você quer ter mais suporte para calcular a margem de lucro ideal para o seu negócio, entre em contato com a Valor Contabilidade que teremos um enorme prazer em atendê-lo.

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Revolucione o controle financeiro da sua empresa

Desenvolver um controle financeiro empresarial eficiente que auxilie na redução de custos e aumento do lucro é o desejo de todo empreendedor. Sendo assim, somente uma boa gestão financeira pode levar o negócio ao resultado esperado.

Para pequenos, médios e grandes empresários, os desafios são diversos. Além de estar a frente de um negócio, é preciso ainda se preocupar com pagamentos, cobranças, orçamentos e fluxo de caixa.

Alguns passos são fundamentais e podem te ajudar a desenvolver esse controle financeiro empresarial. Portanto, vamos falar deles nos próximos tópicos deste artigo.

Controle do caixa

Para começar o desenvolvimento de uma boa saúde financeira do negócio, controlar o fluxo de caixa é o primeiro passo. 

No fluxo de caixa você registra diariamente todas as entradas e saídas da sua empresa. Desse modo, é possível controlar todas as movimentações e monitorar como está a saúde financeira do negócio.

• Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

A partir desse fluxo, o empreendedor tem uma visão ampla de como andam os custos e as receitas do negócio. Sendo assim, fica muito mais fácil equilibrar as finanças para futuras projeções e cenários.

Classificação de custos e receitas

Após a compreensão de tudo que entra e sai do caixa da sua empresa, precisamos classificar e mapear os custos e receitas. 

Os custos podem ser separados em suas categorias principais:

  • Custos fixos: são aqueles que independem das vendas, por exemplo a folha de pagamento e o aluguel do imóvel
  • Custos variáveis: são aqueles que dependem do volume de vendas, por exemplo os impostos, fretes e comissões

Para classificar as receitas do negócio, você pode utilizar as categorias de recebimento de vendas e investimentos, por exemplo. Portanto, classificando da forma correta, o financeiro da sua empresa fica muito mais organizado.

Planejamento de pagamentos e recebimentos

Com a organização das entradas e saídas do caixa da sua empresa em dia, você pode desenvolver um plano de contas para planejar as contas a pagar e a receber.

Com esse planejamento, o empreendedor pode conciliar as datas de pagamento dos fornecedores com as datas de recebimentos dos clientes, por exemplo. Sendo assim, não há “furos e buracos” no fluxo de caixa.

Capital de giro

O intervalo que existe entre o pagamento aos fornecedores e o recebimentos dos clientes, requer um capital de giro para que a empresa consiga se sustentar. 

Saber qual é o valor necessário para esse capital de giro deve ser uma das prioridades para manter a saúde financeira do negócio. O montante desse valor é a multiplicação dos dias totais do intervalo pela média diária de custos.

Portanto, com o capital de giro determinado, a empresa possui liquidez e evita possíveis endividamentos e custos com juros.

Desempenho financeiro

Além de todo o trabalho citado nos tópicos anteriores, o empreendedor também precisa analisar o desempenho financeiro da empresa.

Para essa análise, existem relatórios como a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e o Balanço Patrimonial, que são de responsabilidade do contador. 

Conhecer detalhadamente as finanças do negócio ajuda nas tomadas de decisão. Portanto, nada de deixar o controle financeiro da sua empresa atrasado. Mantenha uma boa saúde financeira para o seu negócio, isso é com certeza um ponto imprescindível para o sucesso.

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Como adotar uma cultura de inteligência financeira?

Organizar as finanças do negócio de maneira equilibrada e sensata deve ser uma das prioridades de todo empreendedor. Para isso, é preciso desenvolver a inteligência financeira para criar estratégias. Contudo, como adotar uma cultura de inteligência financeira na sua empresa?

Assumir o controle das finanças associado ao desenvolvimento da criação de estratégias de riqueza é um método utilizado por muitas pessoas. No entanto, precisamos entender que a inteligência financeira não é somente sobre ter dinheiro em caixa, o conceito vai muito além disso.

O que é inteligência financeira?

A inteligência da riqueza é um conceito que traz muito mais que simplesmente a privação de gastos para economizar. Ela está associada à forma como cada um administra o dinheiro de modo a equilibrar e ter conhecimento total dos ganhos e gastos. Ou seja, é saber administrar seus ativos para que eles produzam mais valor.

Construir a riqueza do negócio com sabedoria é uma forma de inteligência financeira, onde é possível ter controle total do dinheiro. A inteligência da riqueza tem alguns objetivos centrais, como:

  • Equilibrar as finanças;
  • Administrar o patrimônio de maneira eficiente;
  • Investir para atingir objetivos;
  • Organizar os gastos por ordem de relevância;
  • Ganhar mais do que gastar.

Como desenvolver a inteligência financeira?

Para desenvolver a inteligência financeira e adotá-la como cultura na sua empresa, é preciso ter alguns conhecimentos fundamentais.

Entender como estão os ganhos e os gastos do negócio é o primeiro passo para a elaboração da inteligência financeira. Para isso, precisamos centralizar o pensamento de que não pode ser gasto mais do que se ganha. Equilíbrio é tudo, inclusive aqui.

Conhecer o orçamento da empresa possibilita a avaliação se as despesas estão atreladas aos objetivos financeiros. Sendo assim, é preciso revisar alguns hábitos.

Não deixar que o dinheiro diga quais são as regras do jogo também é essencial. Afinal de contas, o seu negócio não pode virar um escravo do dinheiro. Portanto, alinhe as contas totais da sua empresa e conecte aos objetivos.

Por que devo aplicar?

O desenvolvimento dessa prática requer estudo e dedicação, pois ninguém nasce sabendo como equilibrar as finanças do negócio de maneira eficiente. Portanto, devemos nos atentar aos benefícios trazidos por esse método.

  • Maior produtividade;
  • Menos desperdícios;
  • Melhor avaliação de recursos.

Como uma organização financeira inteligente do seu negócio, as possibilidades de conseguir alcançar os objetivos são muito maiores. Sendo assim, faça as melhores escolhas para que não haja desperdícios e falta de equilíbrio.

• Como organizar o seu fluxo de caixa?

Quando as finanças da sua empresa forem bem administradas, os frutos a serem colhidos serão mais sólidos. Apesar de ainda ser um tema que causa grande confusão para os empresários, a inteligência financeira tem muito a agregar. 

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As vantagens do Pix para as empresas

Quem é empreendedor sabe o quanto é importante manter as finanças do negócio organizadas, em dia e, principalmente, ter dinheiro em caixa. Para pagar fornecedores, salários ou até mesmo receber, o empreendedor pode acabar sofrendo com a demora das transações bancárias.

• Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa?

O Pix, que é o novo método de pagamentos instantâneos, chegou com o intuito de facilitar a vida de muita gente. Além disso, esse novo meio pode também trazer muitos benefícios também para o seu negócio. Afinal, quais são as vantagens do Pix para as empresas?

O que é o Pix?

O Pix é o novo método de pagamentos anunciado pelo Banco Central em fevereiro deste ano. Com ele, será possível fazer transferências e pagamentos bancários em tempo real – independentemente do dia ou horário das transações.

Praticamente todos os bancos do país vão oferecer o Pix como uma alternativa ao TED, DOC, depósito e cartão. É possível fazer todas as transações com o Pix por meio do app do banco ou internet banking.

Esse novo meio de pagamento passou a funcionar ontem de forma limitada para alguns usuários e horários restritos. A data oficial do lançamento do Pix para todo mundo é o próximo dia 16 de novembro.

As vantagens do Pix para as empresas

De modo a facilitar as transferências, pagamentos e recebimentos bancários, esse novo meio oferece algumas vantagens para as empresas, como:

  • As transações podem acontecer em qualquer dia da semana, 24h por dia, inclusive nos finais de semana e feriados;
  • O dinheiro cai na conta instantaneamente;
  • Os pagamentos serão diretamente entre pagador e recebedor, não havendo a necessidade de intermediários;
  • Comparados aos outros meios de pagamento, as tarifas são mais baratas;
  • Mais segurança com a diminuição da utilização de dinheiro físico;
  • Facilidade para usar uma chave ao invés de outras informações tradicionais, como CPF, agência e conta;
  • Um celular na mão é o suficiente para fazer as transações.

Considerações finais

O Pix chegou para inovar a forma como lidamos com o dinheiro, possibilitando mais agilidade e segurança na hora de pagar ou receber. Sendo assim, o seu negócio também pode se beneficiar das novidades trazidas por esse novo meio de pagamentos.

Considere fazer um Pix quando houver a necessidade de que o pagamento seja efetuado em tempo real. Também é interessante para dias pouco comuns para este tipo de operação, como finais de semana e feriados. Portanto, aproveite as vantagens do Pix para a sua empresa. 

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Business Model Canvas para o seu negócio

Ter uma mente empreendedora é o mesmo que ter uma mente repleta de ideias. Tirar essas ideias do papel é difícil porque depende de uma boa estruturação. Pensando nisso, trouxemos um artigo para entender como o Business Model Canvas pode revolucionar o seu negócio.

Dicas para não errar ao decidir empreender

O que é Business Model Canvas?

O Business Model Canvas é traduzido por muitos como um diagrama. Entretanto, o que esse modelo oferece é algo muito mais completo que um simples diagrama. Com o BMC, é possível ter uma visão ampla do negócio através de uma página.

Em sua composição temos os 9 principais pontos que estruturam um negócio. Esses pontos cobrem as quatro principais áreas de uma empresa. São elas: oferta, clientes, infraestrutura e viabilidade financeira. Sendo assim, com o Business Model Canvas é possível ter uma visualização através de ilustrações e não somente textos.

Por que utilizar?

Considerar o BMC permite visualizar como funciona uma empresa. Dessa maneira, fica mais fácil para investidores e parceiros perceberem a estrutura do negócio.

O Business Model Canvas auxilia negócios que estão iniciando de modo a segmentar melhor os clientes, por exemplo. Por isso, visualizar diferentes segmentos facilita reconhecer propostas específicas.

Os componentes do BMC

O Business Model Canvas é composto de 9 pontos que formam o negócio. Veja o que é cada componente e qual o papel dele na elaboração de uma empresa.

Segmento de cliente

Nessa etapa é feita uma descrição dos nichos de clientes que o negócio pretende atender. Para isso, é preciso pensar nos clientes como pessoas e não como consumidores. Por esse motivo, deve ser descrito o perfil, onde estão, quais seus interesses, suas necessidades, etc.

Proposta de valor

Qual é o valor oferecido pela empresa? A partir do conhecimento do perfil do cliente, o negócio define de que modo irá oferecer seu produto. O ideal é resumir essa proposta em uma frase.

Canais

Defina através de qual canal a empresa irá atingir o cliente. Além disso, defina de que forma o cliente poderá interagir com o negócio. Canais de comunicação são alternativas.

Relacionamento

Manter um bom relacionamento entre empresa e cliente é o objetivo estabelecido por esse bloco. Para isso, definir diferenciais pode fazer com que o cliente não opte pelo concorrente.

Receitas

É uma descrição de como e quanto os clientes terão que pagar pelo produto que a empresa irá oferecer. Alguns modelos são venda de produto, assinatura, aluguel, etc.

Recursos

São os recursos essenciais para que o negócio consiga entregar o que foi descrito na proposta de valor. Lugares, ativos imobilizados, recursos humanos e intelectuais são exemplos de recursos essenciais para o funcionamento do negócio.

Atividades

As atividades-chave precisam ser definidas após estruturar os recursos para o funcionamento do negócio. Desse modo, defina as atividades mais importantes para o desempenho correto da empresa. 

Parcerias

Para as operações do negócio, identifique as terceirizações que serão necessárias. Pensar em outras empresas que ajudarão a sua a entregar a proposta de valor é o objetivo dessa etapa.

Custos

Identifique os custos que envolvem a cadeia produtiva do negócio. Para isso, considere custos com canais de relacionamento, terceirização, etc. Especificar esses pontos auxilia no controle de custos.

Considerações finais

Devido à simplicidade oferecida pelo Business Model Canvas, essa ferramenta conquistou interesse das empresas. Portanto, considere os pontos listados desse modelo e conclua se vale a pena implementá-lo no seu negócio.

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Como pagar menos imposto com o Fator R?

As alterações das leis brasileiras muitas vezes deixam os empresários perdidos e confusos quanto ao regime tributário da empresa. Assim sendo, é essencial estar atento à todas essas mudanças e como elas podem impactar diretamente na carga tributária. Um exemplo dessas alterações é o Fator R do Simples Nacional.

Com a extinção do anexo IV deste regime tributário no ano de 2018, algumas atividades passaram a transitar entre os anexos III e V. Portanto, a condição que define entre qual dos dois anexos a empresa se enquadrará é o Fator R.

O que é o Fator R?

É o cálculo da razão entre a folha de pagamento (incluindo pró-labore) e a receita bruta acumulada durante os últimos 12 meses da empresa. Esse cálculo deve ser feito mensalmente e caso o resultado seja inferior a 28%, a empresa é tributada no anexo V. Já quando este é igual ou superior a 28%, a tributação é pelo anexo III.

Quais atividades estão sujeitas ao Fator R?

Um ponto de destaque dentro desse tema é que não são todas as atividades que estão sujeitas ao Fator R do Simples Nacional. Apenas algumas atividades estão sujeitas à essas alterações da lei tributária. Portanto, é essencial estar atento a esse detalhe.

Aqui estão algumas atividades que estão sujeitas:

  • fisioterapia;
  • arquitetura e urbanismo;
  • medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
  • odontologia e prótese dentária;
  • auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;
  • jornalismo e publicidade;
  • agenciamento

Em qual anexo minha empresa paga menos imposto, no III ou no V?

Essa pergunta vale ouro. É possível diminuir a carga tributária através do cálculo do Fator R. Sendo assim, destacamos que o anexo III é mais interessante para determinadas atividades porque oferece alíquotas menores, a partir de 6%. Já no anexo V, as empresas começam pagando 15,5%.

Anexo III

Anexo V

Como ele é calculado o Fator R?

O cálculo é fácil. Como mencionamos, basta ter as informações da folha de pagamento e da receita bruta acumulada dos últimos 12 meses da empresa. Dessa forma, temos a seguinte fórmula:

FR = Folha de pagamento (12 meses) / Receita Bruta (12 meses)

Em uma situação hipotética, a empresa tem acumulado referente aos últimos 12 meses o valor de R$ 7.000,00 e a receita bruta no valor de R$ 25.000. Dessa forma, teremos o seguinte resultado:

FR = R$ 7.000 / R$ 25.000 = 0,28 ou 28%

Nesse caso, a empresa teria o Fator R calculado de 28%. Dessa maneira, o enquadreamento seria no anexo III do Simples Nacional. Caso esse valor fosse inferior a 28%, ela seria enquadrada no anexo V.

Considerações finais

Considerar o Fator R para a tributação da empresa é algo que requer análises e planejamentos antes da tomada de decisão. É preciso ter um olhar analítico para avaliar, talvez, um aumento da folha de pagamento para que a tributação seja feita pelo anexo III.

Por esse motivo, é fundamental contar com a expertise do seu contador para que não haja equívocos na decisão a ser tomada.

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O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

O que você precisa saber sobre abrir uma conta PJ

Marketing  // 26 de Agosto de 2020

Ao longo da jornada empreendedora, muitos empresários dos mais diversos segmentos irão se deparar com o tema conta PJ. Por esse motivo, independente da atividade da empresa, abrir uma conta PJ pode um importante aliado para manter uma boa saúde financeira do negócio.

O que é conta PJ?

A conta PJ é uma conta bancária da pessoa jurídica, ou seja, relacionada à todas as transações financeiras e CNPJ da empresa. Alguns impostos e encargos são diferentes para essa categoria, comparada à conta de pessoa física. Por esse motivo, vale salientar a essência dessa conta para gerenciar melhor o negócio.

Esse tipo de conta bancária pode ser aberto pelo sócio ou pelo representante legal da empresa. A mesma lógica segue para quem pode e deve fazer movimentações na conta, onde serão autorizadas apenas pessoas específicas que poderão ser optadas no momento da abertura da conta ou posteriormente.

Por que devo abrir uma conta PJ para o meu negócio?

O principal motivo para se preocupar em abrir uma conta bancária de pessoa jurídica para a sua empresa é para evitar a confusão de patrimônios. É comum notarmos situações em que o sócio utiliza recursos financeiros da empresa para quitar dívidas próprias. Assim sendo, muitas vezes as finanças pessoais e empresariais acabam se confundindo e causando transtornos no fluxo de caixa de ambos.

Em 20 de setembro de 2019, entrou em vigor a Lei nº 13.874, que visa esclarecer o que pode ser considerado confusão patrimonial. Essa lei demonstra que, caso haja abuso da personalidade jurídica, pode haver intervenção do Ministério Público para levantamento de obrigações estendidas aos beneficiados pelo abuso.

Além de evitar a confusão patrimonial, a conta PJ também pode ajudar no cumprimento de todas as exigências requeridas a uma pessoa jurídica. Sendo assim, com o acesso e permissão apenas de pessoas autorizadas, diminui os riscos de fraudes e roubos.

Os ganhos e lucros da empresa podem ser melhor vistos com a conta PJ. Além disso, é fundamental para a contabilidade realizar um trabalho completo e eficiente relacionado à conciliação das contas da empresa. Sendo assim, é fundamental separar a conta de pessoa física da conta de pessoa jurídica.

Como faço para abrir uma conta PJ?

A grande maioria dos bancos, tanto digitais como físicos, permitem e facilitam a abertura de conta de pessoa jurídica. Desse modo, é preciso observar as ofertas de benefícios de cada banco para validar qual é a opção mais interessante para o seu negócio.

Caso você possua um banco de preferência que trate das suas contas como pessoa física, é possível solicitar a abertura da conta de pessoa jurídica com o mesmo banco. Dessa forma, a administração das contas ficarão sob responsabilidade do mesmo banco.

Para abertura da conta PJ, algumas documentações podem ser solicitadas. Em vista disso, é importante ter em mãos:

  • Documentos da abertura da empresa;
  • Comprovante de endereço da empresa;
  • Comprovante da inscrição do CNPJ;
  • Faturamento dos últimos 12 meses da empresa;
  • Documentos dos sócios e/ou responsável legal;
  • Comprovante de endereço dos sócios e/ou responsável legal

Considerações finais

Ter em mente que qualquer negócio dos mais diversos segmentos deve ter uma conta PJ é um ponto de partida fundamental. Portanto, separar as contas da pessoa física das contas da pessoa jurídica faz parte de uma boa administração do fluxo de caixa de ambos.

Não considerar a abertura de uma conta PJ pode colocar a sua empresa à mercê de alguns riscos. Sendo assim, os bens dos sócios podem sofrer ações judiciais visadas pela Lei nº 13.874/2019, que nos ajuda a entender como não sofrer com a confusão de patrimônios.

Por meio da conta PJ, sua empresa pode ter ajuda financeira do banco, o que indica investimentos ou aplicações para o dinheiro do seu negócio render mais. Dessa maneira, é possível crescer as finanças da empresa e também ter um melhor controle financeiro do fluxo de caixa.

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Por que devo fazer um gerenciamento de riscos?

Por que devo fazer um gerenciamento de riscos?

Marketing  // 12 de Agosto de 2020

O gerenciamento de riscos deve ser um ponto de preocupação e de importante destaque no seu negócio? Neste artigo mostramos como essa gestão pode ser primordial para o seu negócio.

Por mais planejado, organizado e estruturado seja um negócio ou um investimento, todos estão vulneráveis a lidar com eventuais riscos. Não temos todas as variáveis “palpáveis” e ao nosso total controle, isso é absolutamente normal. Por esse motivo, é importante estar preparado para as análises e gerenciamento de riscos.

O cenário do mercado empresarial vem sofrendo com a grande instabilidade político-econômica do nosso país, que acaba trazendo muitas dúvidas e incertezas sobre quais rumos e decisões devem ser tomadas para amenizar os efeitos dos riscos. Com isso, o essencial é conseguir ter uma visão macro sobre a melhor estratégia.

Planejamento estratégico é a chave

O gerenciamento de riscos é indicado para aplicar estratégias sobre eventuais situações que qualquer empreendedor pode passar com o seu negócio. Entendemos situações como qualquer particularidade ou condição que pode significar riscos ou oportunidades para o seu empreendimento. 

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

Ter um planejamento estratégico para tratar os riscos é indispensável, pois encarar influências tanto internas quanto externas é uma tarefa um tanto quanto desafiadora. Estratégia e risco são termos que caminham juntos nessas condições, pois dizem muito sobre a maturidade do negócio e de quem o gerencia sobre como conseguir driblar ao máximo as especulações e probabilidades.

Quais são esses riscos?

Quando falamos de riscos, o tema pode ser interpretado de maneira muito abrangente. Por isso, é fundamental entendermos de fato quais são os riscos que o negócio pode estar propenso a enfrentar para que possamos aplicar com inteligência as melhores estratégias em cada situação. Podemos separar os riscos em duas categorias: internos e externos.

Os riscos internos são aqueles que estão associados à situação da própria empresa, sob os quais são mais fáceis de serem controlados e administrados.

Já os riscos externos são aqueles que são consequências de fatores de fora da empresa. Ou seja, aqueles que têm influência da situação externa do negócio e que são mais complexos de serem previstos e controlados. 

Aqui temos alguns exemplos de riscos internos e externos recorrentes:

Internos:

  • Processos trabalhistas;
  • Falta de controle do estoque;
  • Perda de funcionário(s);
  • Fraudes

Externos:

  • Economia;
  • Contratos firmados com terceiros;
  • Política;
  • Desastres naturais

Qual o melhor momento para realizar a gestão de riscos?

Assim como todo planejamento de um negócio, o gerenciamento de riscos deve estar presente no cronograma da empresa desde o início. Com a análise dos riscos “em dia”, é possível manter a situação da sua empresa saudável em todos os âmbitos que deseja. 

Antes mesmo de iniciar um investimento, é importante a compreensão e atenção sobre quais os riscos que o empresário está disposto a seguir. Dessa forma, será possível fazer um gerenciamento concreto para diminuir os efeitos negativos indesejados. 

Qualquer segmento pode sofrer com possíveis riscos, uns mais que outros. Por essa razão, se você é empresário ou deseja empreender, é fundamental analisar qual a área de atuação do seu negócio e investigar quais são riscos mais possíveis. Com essa investigação aplicada ao planejamento estratégico, as surpresas tanto negativas quanto positivas serão menores. 

Conclusão

Os riscos que cruzarão o caminho do empreendedor e da empresa ao longo da trajetória são inevitáveis. Buscar retorno financeiro em um negócio significa arriscar. O que pode fazer a diferença é a maneira como as probabilidades são estudadas e administradas para um melhor preparo na hora de lidar com as adversidades.

A gestão de riscos é essencial para uma preparação adequada de como se comportar sobre os efeitos dos riscos. Esse gerenciamento combinado à melhor estratégia, pode ser crucial em relação ao tempo de resposta do seu negócio em meio às situações de risco. Logo, o planejamento estratégico pode ser um importante aliado.

Leve em conta todas as questões e anseios, do que você, como empresário, espera de retorno da sua empresa. Para isso, caso tenha alguma dificuldade na hora de analisar os riscos e montar um plano estratégico, converse com o seu contador.

Continue lendoPor que devo fazer um gerenciamento de riscos?