Profissional da saúde, vale a pena abrir uma sociedade ou atuar sozinho? Entenda os prós e contras de cada modelo
Se você é um profissional da saúde, em algum momento já deve ter se perguntado: é melhor abrir uma sociedade ou atuar sozinho? Essa decisão, embora pareça apenas uma questão de preferência, impacta diretamente sua rotina, seus impostos, e até o crescimento do seu negócio. A verdade é que não existe um modelo único que sirva para todos os profissionais. Enquanto alguns preferem a autonomia de atuar sozinhos, outros enxergam na sociedade uma forma de ampliar os serviços, dividir responsabilidades e crescer mais rápido. Mas, antes de tomar qualquer decisão, é fundamental entender o que cada caminho exige legalmente, financeiramente e na prática do dia a dia. Neste artigo, vamos te ajudar a comparar os dois modelos com clareza, apresentando vantagens, desvantagens e pontos de atenção para que você faça sua escolha com mais segurança. Acompanhe! Leia também: Qual o melhor tipo de empresa para nutricionistas? A diferença entre atuar sozinho e abrir uma sociedade na área da saúde Antes de decidir se é melhor atuar sozinho ou abrir uma sociedade é importante entender, na prática, o que muda entre esses dois modelos de trabalho. Embora ambos sejam formas legítimas de exercer a profissão com um CNPJ, eles têm implicações diferentes no dia a dia, na gestão do negócio e até na forma de pagar impostos. Ao atuar sozinho, você abre um CNPJ individual (como Empresário Individual ou Sociedade Limitada Unipessoal) e assume total controle sobre a gestão do negócio. Isso inclui desde a organização da agenda até a parte financeira. Esse modelo costuma ser mais simples e direto, sendo ideal para quem está começando ou prefere manter uma estrutura mais enxuta. Já ao abrir uma sociedade, você passa a compartilhar a empresa com outros profissionais, o que significa dividir responsabilidades, despesas e decisões. Esse formato permite oferecer serviços integrados em um único local, o que fortalece a presença no mercado e atrai mais pacientes. No entanto, também exige mais organização, alinhamento entre os sócios e um contrato bem elaborado. Ou seja, a melhor escolha depende dos seus objetivos, do momento da sua carreira e do tipo de estrutura que você deseja construir. Quando compensa atuar sozinho como profissional da saúde? Para muitos profissionais da saúde, atuar sozinho é o caminho mais natural no início da carreira. Isso porque, como vimos, o modelo individual oferece autonomia total, menor complexidade na gestão e menos burocracia no dia a dia. Dessa forma, é possível controlar a agenda, definir os próprios preços, cuidar das finanças e tomar decisões sem precisar alinhar tudo com os sócios. Além disso, abrir um CNPJ individual — como Empresário Individual ou Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) — é uma maneira acessível de formalizar o trabalho, emitir notas fiscais e pagar menos impostos do que como pessoa física. É ideal para quem está começando, ainda tem uma base de pacientes pequena ou prefere testar o mercado antes de expandir. Por outro lado, é importante entender que esse modelo tem limites. Ao crescer, você pode sentir a necessidade de dividir responsabilidades,…