Tributação para dentistas: estratégias que vão te ajudar a pagar menos imposto!

Gerenciar uma clínica odontológica vai muito além de atender pacientes e oferecer um excelente serviço. A carga tributária no Brasil é uma das mais complexas do mundo, e muitos dentistas acabam pagando mais impostos do que realmente deveriam. Mas não se preocupe! Existem estratégias específicas que podem otimizar sua tributação e reduzir significativamente os valores pagos ao governo.  Sendo assim, neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para dentistas que querem manter suas finanças em dia, sem abrir mão da economia. Continue lendo! Leia também: Precificação para serviços odontológicos: o que você precisa saber? Tributação para dentistas: pessoa física e jurídica A tributação é um dos aspectos mais importantes para qualquer profissional liberal, e para os dentistas, isso não é diferente.  Entender as nuances da tributação, seja como pessoa física ou jurídica, pode impactar diretamente nos resultados financeiros do consultório, evitando problemas com o fisco e, principalmente, otimizando o pagamento de impostos.  Mas como escolher a melhor forma de tributação? Vamos explorar as principais diferenças e vantagens entre as duas opções. Pessoa Física A maioria dos dentistas começa a carreira como pessoa física, declarando seus rendimentos no Imposto de Renda. Nesse modelo, a tributação segue a tabela progressiva do IRPF, que varia de 7,5% a 27,5% dependendo do volume de rendimentos anuais.  Um dos pontos de atenção que vale ressaltar aqui é o risco de acabar pagando uma porcentagem alta de impostos, especialmente se o faturamento mensal for elevado. Além disso, o dentista como pessoa física precisa contribuir com o INSS, o que é obrigatório para profissionais autônomos. A contribuição previdenciária pode ser de até 20% do valor declarado, o que aumenta a carga tributária. Contudo, há a possibilidade de deduzir algumas despesas no Imposto de Renda, como gastos com equipamentos, aluguel de consultório e materiais odontológicos, o que pode reduzir um pouco a base de cálculo do imposto. Pessoa Jurídica A criação de uma pessoa jurídica (PJ) pode ser uma excelente alternativa para o dentista que tem um consultório bem estabelecido ou que pretende expandir seu negócio.  Com uma PJ, o dentista passa a ter outras opções tributárias, como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, cada uma com suas características. Simples Nacional: é a opção mais comum e vantajosa para pequenas e médias empresas. A carga tributária é simplificada e unificada, podendo variar de 6% a 33%, dependendo da faixa de faturamento e do tipo de serviço prestado. Para os dentistas, a alíquota inicial geralmente é de 6%, o que pode representar uma economia significativa em comparação à tributação de pessoa física. Porém, caso os custos com folha de pagamento, incluindo pró-labore, forem menores que 28% do faturamento bruto da empresa, essa alíquota pode mudar. Lucro Presumido: aqui, o imposto é calculado com base em uma presunção de lucro sobre o faturamento. Para serviços odontológicos, a presunção de lucro é de 32%, sobre o qual incidem alíquotas de PIS, COFINS, ISS, CSLL e IRPJ. Essa opção é interessante quando o lucro efetivo do consultório é maior do…

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