Como organizar as finanças pessoais?

Sabemos que o tema Organização Financeira não é tão simples para uma boa parte da população. Ao meu ver, Organização Financeira deveria ser ensinado nas escolas, para que pudéssemos crescer sabendo como nos organizar e como organizar nosso querido dinheirinho. Se hoje perguntarem quanto você gasta em média por dia, você saberá responder? Você faz controle de tudo que entra (receita, rendimentos financeiros) e de tudo que sai (despesas) em um dia, mês ou ano? Não sou organizada, não consigo ter esse controle. Como devo proceder? A organização financeira vem através de exercícios diários. Precisamos adotar o hábito de anotar e organizar tudo, seja em planilha ou caderno, para que possamos desenvolver nossa própria educação financeira. A partir de sua organização financeira será possível alcançar todos os objetivos de forma simples e clara, pois você conseguirá identificar a partir de qual momento poderá dar o pontapé inicial em um de seus principais objetivos através da análise de sua organização financeira, com ela poderá tomar decisões de curto e longo prazo. De nada adianta fazer a organização financeira, seja da pessoa física ou da empresa, se a mesma não for constantemente revisada ou atualizada. Através da organização financeira é possível identificar todos os seus gastos, receitas, investimentos, entre outros. A intenção da organização financeira é garantir ,de forma clara, que todas as suas receitas paguem suas despesas, que no final ainda sobre para você investir e usar consigo mesmo. A palavra-chave para iniciar uma organização financeira adequada é DISCIPLINA. Por onde começar minha organização financeira? O primeiro passo é fazer um levantamento de todas as informações que compõe sua situação financeira: gastos fixos, gastos variáveis, dívidas atualizadas, saldo em conta bancária, saldo em investimento, quanto de dinheiro tem em mãos, qual o valor de sua renda fixa no mês. Enfim, levantar o máximo de informação possível. Com todas as informações em mãos, é hora de verificarmos a real situação financeira seja de pessoa física ou pessoa jurídica. Para quem está começando nessa vida de organização financeira, comece pelo modelo de organização mais simples, sem muita complexidade: receita menos despesa. No decorrer dos anos você consegue ir aprimorando essa organização e deixando-a mais detalhada. Logo, mais clara para seu entendimento. • Adquira o hábito de anotar tudo, quando digo tudo é literalmente tudo. Exemplo: Cafezinho, água, mercado, doces, hortifruti, entre outros; • Determine limite para todos os gastos (Exemplo: Receita de R$ 1.000,00 no mês, só posso gastar com roupas R$ 200,00, com salão R$ 100,00, com comida R$ 500,00, lazer R$ 150,00, com investimento/poupança R$ 50,00); • Revise sempre que possível todos os gastos e receita, veja se tem algo a ser modificado ou que precise de mais atenção para que tente diminuí-lo; • Evite pagar as contas em atraso, só assim não terá multa e nem juros; • Faça investimento para objetivos separados de Pessoa Física e Pessoa Jurídica; A organização financeira pode ser realizada através de planilha ou até mesmo caderno de anotações, o ideal é que seja um…

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Os principais riscos para quem quer empreender

Sabemos que empreender não é uma tarefa fácil. Podemos considerar mais desafiador ainda quando falamos sobre empreendedorismo no Brasil e ainda temos o fator pandemia ainda muito latente em nossa realidade. Contudo, aquela antiga e já tão conhecida frase que diz que se não tentarmos, nunca saberemos se vai dar certo, cabe perfeitamente ao falarmos sobre empreendedorismo. Se você quer e assume os riscos, por que não tentar? Os principais riscos para quem quer empreender Os maiores fatores de risco para quem quer empreender, sem dúvidas, é de o negócio não dar certo e perder dinheiro. No entanto, existem outros riscos a serem considerados, como: Risco de mercado, em função da crise econômica;Risco da concorrência;Risco tecnológico. Entretanto, dependendo do seu planejamento e nicho a ser trabalhado, os riscos podem, sim, valer a pena. Como correr riscos? Primeiramente, precisamos enxergar o risco sob uma ótica otimista. Caso algo não dê certo, procure tê-lo como uma oportunidade de aprendizado. Quando erramos, a tendência é buscar por alternativas estratégicas que não teríamos buscado em outra oportunidade. Inovar é algo que depende de colocar em prática ideias e planos de um jeito diferente. Sendo assim, ao buscar inovação, você certamente estará correndo um risco que pode ser amenizado quando existe planejamento. Como calcular os riscos? Quem deseja empreender e procura calcular os riscos do negócio, normalmente busca formas de amenizar os impactos desse risco para dar o próximo passo. Oportunidades e riscos são coisas que estão diretamente relacionadas. Os que assumem esse risco já tem um ponto positivo a ser considerado: a coragem. O empreendedor precisa ter uma perspectiva otimista sobre a visão de negócio. Ou seja, mais que enxergar o que você tem a perder, você precisa aprender a enxergar o que você pode ganhar empreendendo. Alternativas estratégicas Já sabemos que o risco existe, mas, como fazer para reduzi-lo ou amenizar o seu impacto? Essa análise vai dizer muito sobre o plano estratégico que você deve montar ao iniciar um negócio. • As vantagens de ser um pequeno empreendedor Em algumas situações, o custo para colocar em prática alguma alternativa, pode ser maior que o próprio risco. Nesse caso, você vai precisar avaliar a relação custo-benefício. Vale a pena correr o risco? Se você chegou até aqui, já deve ter entendido que empreender é correr risco. Portanto, para decidir iniciar um negócio, você precisa ser honesto com você mesmo para avaliar as reais condições necessárias para empreender. Caso você não tenha um perfil empreendedor, mas ainda assim deseja se tornar um, entenda que você pode aprender a lidar com as adversidades e desenvolver as habilidades necessárias. É importante ressaltar que o seu objetivo com o negócio tem que estar claro. Para isso, trace um planejamento estratégico conforme o que você pode fazer e com o que você pretende alcançar, considerando resultados, tempo, etc. Busque inspiração em histórias de outros empreendedores, afinal, a partir disso você também conseguirá aprender. No entanto, lembre-se sempre: você, a sua história e o seu negócio são únicos. Sendo…

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Vale a pena abrir uma empresa no Lucro Presumido?

Um dos principais fatores que determinam o bom funcionamento de um negócio é, sem dúvidas, a escolha ideal do regime tributário. São os regimes tributários que ditam quais serão as formas de cálculo, alíquotas e dificuldades no recolhimento dos impostos.  O Lucro Presumido é um dos principais regimes tributários escolhidos pelas empresas brasileiras. Dependendo do aspecto do seu negócio, esse regime tributário pode ser uma boa opção. Contudo, antes de optar por um regime tributário e até mesmo saber qual é o mais adequado, é imprescindível fazer um planejamento. Sendo assim, hoje vamos conhecer um pouco mais sobre esse regime tributário. O que é o Lucro Presumido? O Lucro Presumido é um formato tributário simplificado para a apuração do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido a serem recolhidos. Como indicado pelo nome, o Lucro Presumido tem como base principal a presunção do lucro da empresa. Dessa forma, a Receita Federal determina que uma porcentagem do faturamento corresponde ao lucro da empresa. Se a sua empresa optar por esse regime tributário, é importante que você saiba que as alíquotas podem variar de acordo com a atividade exercida. Essas alíquotas seguem entre 1,6% e 32% sobre o faturamento. Quais atividades podem optar pelo Lucro Presumido? É importante destacar que apenas empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões podem optar por esse formato tributário. Além disso, as atividades mais conhecidas que podem ser exercidas dentro desse regime tributário são: Construção Civil;Profissionais liberais (como engenheiros, dentistas, médicos, etc.);Transportadoras;Transporte de cargas;Comércio de produtos e mercadorias. Quais são os impostos desse regime tributário? Mais uma vez, você, como empresário, precisa ficar atento aos impostos a serem recolhidos por esse regime tributário, dependendo da atividade do seu negócio. Além disso, precisamos ressaltar também a periodicidade de cada imposto. Mensal O Lucro Presumido traz uma gama de impostos mensais que devem ser recolhidos por todas as empresas optantes por esse formato. São eles: ISS (Imposto Sobre Serviço);ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);PIS (Programa de Integração Social);COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Trimestral Nesse regime tributário, o IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são apuradas trimestralmente. Vale destacar que, caso você queira, é possível parcelar o valor desses impostos para pagamento em até três quotas. As vantagens e desvantagens do Lucro Presumido Assim como os outros regimes tributários, o Lucro Presumido traz alguns prós e contras. Para que a sua empresa não seja prejudicada e usufrua das vantagens, é essencial fazer um planejamento tributário que indique a melhor opção. Vantagens Apurações simplificadas;Alíquotas de PIS e COFINS menores;Economia nos impostos quando o lucro auferido é superior ao lucro presumido;Menores chances de recolhimento incorreto;Necessidade de guardar menos documentos que no Lucro Real. Desvantagens Recolhimento maior quando o lucro auferido é inferior ao lucro presumido;Não há dedução de despesas na apuração do IRPJ e CSLL;Não há abatimento de créditos fiscais oferecidos pelo pagamento de PIS e COFINS;INSS sobre folha…

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