Como a DRE pode fazer a diferença em seu negócio?

Como a DRE pode fazer a diferença em seu negócio? Marketing  // 27 de maio de 2020 Gerenciar um negócio requer alguns conhecimentos básicos para qualquer gestor. Alguns podem não fazer parte da rotina de muitos, mas agregam muito a análise financeira da empresa. É o caso da DRE (Demonstrativo de Resultados Exercício), nele estão as demonstrações financeiras da empresa. Entender o que está sendo mostrado nestas demonstrações contábeis é fundamental para saber o que está se passando com o seu negócio. Por isso, a Valor Contabilidade resolveu “traduzir” para vocês algumas informações relevantes da DRE para o seu negócio.  O que é DRE?  O Demonstrativo de Resultados trata-se de um relatório que mostra um resumo do resultado das atividades operacionais e não operacionais do seu negócio. Você consegue um valor total de receitas ou despesas (mesmo se já estiverem recebidas, pagas, se foram parceladas, etc). A principal função da DRE é apontar o quanto a empresa faturou e quanto gastou, podendo separar por algumas despesas. Por essas e outras que o DRE é um dos principais demonstrativos contábeis. A estrutura da DRE Esse demonstrativo é composto por um resumo dos resultados operacionais e não operacionais da sua empresa em um período previamente estabelecido e que servirá de base para as suas análises e de seus possíveis investidores. Veja um resumo da DRE abaixo: Receita de Vendas (-) Custos (=) Resultado Bruto (Lucro Bruto) (-) Despesas Operacionais (=) Resultado Operacional (Lucro Operacional) (-) Impostos – CSLL e IRPJ (=) Resultado Líquido ou Lucro ou Prejuízo Líquido O DRE contém as informações contábeis de sua empresa (quanto vendeu, quanto gastou, quais foram as despesas, quanto pagou de impostos e quanto sobrou no final disso tudo). As análises que podemos fazer Uma das análises mais interessantes para alguns negócios é a possibilidade de encontrar o valor da receita líquida das mesmas vendas e serviços. Se subtrairmos os custos das mercadorias comercializadas ou serviços prestados, vamos encontrar o valor do Resultado Operacional Bruto do período. Receita de Vendas (-) Custos (=) Resultado Bruto (Lucro Bruto) Vamos subtrair as despesas operacionais incorridas para que seja obtido o Resultado Operacional Líquido, antes da incidência dos impostos. Receita de Vendas (-) Custos (=) Resultado Bruto (Lucro Bruto) (-) Despesas Operacionais (=) Resultado Operacional (Lucro Operacional) A provisão do Imposto de Renda e da Contribuição Social serão subtraídos do Resultado Operacional Líquido, obtendo desta forma, a última informação do DRE, o Resultado da empresa, (Lucro ou Prejuízo). Receita de Vendas (-) Custos (=) Resultado Bruto (Lucro Bruto) (-) Despesas Operacionais (=) Resultado Operacional (Lucro Operacional) (-) Impostos – CSLL e IRPJ (=) Resultado Líquido ou Lucro ou Prejuízo Líquido Outra análise muito utilizada é a margem líquida. Um dos indicadores mais utilizados é conhecido como Retorno sobre as Vendas. Nele, você conseguirá o percentual de faturamento realizado e que se tornou lucro líquido. RSV = Lucro Líquido / Vendas A Margem Líquida mostra o que sobrou para você em relação às receitas com vendas e prestação de…

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Como planejar o crescimento de um negócio?

Como planejar o crescimento de um negócio? Marketing  // 20 de Maio de 2020 Planejar o crescimento de um negócio não é uma tarefa simples, principalmente se considerarmos o momento no qual estamos vivendo. São muitas variáveis envolvidas e a vida do gestor pode acabar ficando cada vez mais confusa. Para expandir corretamente, mesmo nesse cenário de pandemia, você precisará de muita estratégia e da ajuda do seu contador. Entender como o seu mercado está se comportando é primordial, pois caso a sua empresa não esteja sendo tão impactada, se os seus concorrentes estão sofrendo de alguma forma, você também corre riscos. Confira em nosso artigo com estruturar de forma eficaz os seus próximos passos. Planejamento financeiro Antes de mais nada, faça um “check up” completo da saúde do seu negócio. Emita todos os relatórios financeiros possíveis e chama seu contador. Fazer um planejamento financeiro preciso pode mudar os rumos de sua empresa. Com ele que você terá uma projeção real das receitas e despesas, sabendo ao certo a situação econômica do seu negócio no período vindouro. Você definirá a disponibilidade de recursos que terá para capital de giro, investimentos e assim pode direcionar melhor seu uso. Da mesma forma, pode identificar a necessidade de cortes ou mudanças para não arcar com prejuízos. Observando o mercado O objetivo de fazer um estudo de mercado é entender o setor em que sua empresa se insere e, através disso, identificar as melhores oportunidades, os pontos fortes e fracos e determinar com precisão a situação atual da empresa nesse contexto. Identifique quais são as maiores ameaças e também as vantagens que você tem diante da sua concorrência, tendo uma espécie de “mapa” do mercado em mãos. Conhecer o mercado consumidor é fundamental para pavimentar o caminho do sucesso, pois ao determinar essas variáveis, você pode fundamentar novos objetivos e também traçar uma estratégia de marketing muito mais precisa. Estudar o mercado é um dos pontos cruciais para estruturar o crescimento de um negócio. Estou pronto para crescer? Nem sempre crescimento significa desenvolvimento. Não adianta crescer se você piorar a qualidade do serviço ou do produto que oferece. Crie uma estratégia para que você possa crescer com controle e mantendo o seu padrão de excelência. Valorize seus colaboradores e identifique necessidades não atendidas, talentos disponíveis e liste tudo de maneira a ter um organograma preciso do funcionamento da sua organização. A qualidade do que você se propõe não pode cair, pois, quando uma empresa evolui, é natural que a demanda e responsabilidades aumentem. Com essas atitudes, sua empresa conseguirá se manter competitiva e até alcançar o desejado crescimento, mesmo em um cenário desfavorável. O mais importante é você tomar as decisões certas e ter conhecimento preciso do mercado no qual está inserido. Gostou do conteúdo? Compartilhe este artigo :) Facebook Google+ Twitter LinkedIn WhatsApp https://www.youtube.com/watch?v=QG6p49NYV2c Visite nosso canal no YouTube Abertura de Empresas Não espere o seu sonho de independência e sucesso cair do céu! Abra sua empresa com ajuda da nossa estrutura e…

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Como abrir uma empresa sem sócios?

Como abrir uma empresa sem sócios? Marketing  // 13 de Maio de 2020 Abrir um negócio é sempre um desafio, mas para muitas pessoas esse desafio vem em dobro: o que fazer quando não se tem um sócio?  Sociedade empresarial é como se fosse um casamento. Uma relação que necessita de muita confiança entre ambas as partes, uma união que muito das vezes ocupará maior parte do seu tempo. Em algumas ocasiões não têm como mesmo buscar um sócio e você precisa se arriscar sozinho(a).  Como você pode começar esse caminho de forma segura? No Brasil, para você abrir o seu primeiro negócio sozinho, existem basicamente 4 possibilidades: você pode ser um MEI (Microempreendedor Individual), uma categoria de regime jurídico para iniciar um negócio menor, com limite de faturamento de R$ 81 mil/ano. As outras duas possibilidades de iniciar a sua jornada empresarial sozinho(a),são enquadradas como Simples Nacional, onde seu faturamento poderá ir até R$ 4,8 milhões: Microempresa EI ou Microempresa EIRELI. Além do novo formato chamado SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) As 4 alternativas MEI O Microempreendedor Individual (MEI) é aquele que trabalha por conta própria e fatura no máximo até R$ 81.000,00 por ano. A pessoa não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.  A principal vantagem do MEI é que não paga imposto sobre o faturamento ao Governo, apenas uma taxa fixa mensal, bem simples. O empresário pode, inclusive, abrir um MEI sozinho no site do Portal do Empreendedor. Algumas atividades não podem ser enquadradas no MEI, por isso é importante verificar se a sua atividade pode ser enquadrada. EI (Empresário Individual) O empresário individual é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. Uma pessoa física como titular da empresa, o que representa dizer que o patrimônio pessoal do empresário será comprometido em caso de endividamento. Abrir uma EI é mais fácil: o empresário precisa apenas ter um valor mínimo no caixa de R$1.000,00. Empresário individual não tem limite de faturamento, mas se você estiver no Simples Nacional, o limite de faturamento anual nesse caso é de R$4.800.000,00. Nem todo mundo pode ser EI, a prestação de serviços de profissão regulamentada não pode ser constituída como Empresário Individual. Portanto, se a sua profissão é regulamentada, como Arquitetura, Engenharia, Advocacia, e outras, você deve abrir uma EIRELI, ou uma empresa com sócios.  Fique atento em sua atividade. EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) Na EIRELI, o empresário não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa, pois ela passa a ser de acordo com o valor que integralizou como capital social.  Em contrapartida, o capital social é mais alto, cem vezes o valor do salário mínimo vigente, mas seus bens pessoais ficam protegidos em caso de dívidas da empresa. SLU (Sociedade Limitada Unipessoal) SLU é um tipo de formato jurídico onde a pessoa física pode fazer uma separação entre seus bens pessoais e o patrimônio da empresa. Caso haja prejuízos, apenas os bens da empresa serão usados para o pagamento das eventuais dívidas…

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O futuro é coletivo! Como as empresas vão lidar com o novo mercado?

O futuro é coletivo! Como as empresas vão lidar com o novo mercado? Marketing  // 06 de Maio de 2020 A união entre empresas é a tendência do chamado "novo mercado". Antes mesmo de termo que lidar com as mudanças provocadas pela pandemia da COVID-19, o mundo já caminhava a passos largos na chamada “economia compartilhada”. Economia compartilhada são serviços e produtos que podem ser adquiridos por mais de uma pessoa, compartilhando os custos e benefícios da aquisição.  A geração dos millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1995) encabeçam essa mudança de hábito, tornando-se o público-alvo de plataformas digitais como Airbnb, Couchsurfing, Uber, Wego e BlablaCar, que são exemplos de economia compartilhada. O que está acontecendo atualmente no mundo vai impactar nossa economia, o valor que dinheiro tem e como fazemos negócio. Como as empresas pré e pós coronavírus, vão lidar com esse “novo normal’? A coletividade é uma dessas saídas! Como compartilhar no mundo dos negócios? Assim que os pedidos de isolamento social foram estabelecidos, muitas campanhas nas redes sociais com o tema de “compra do pequeno” ou “ajude o pequeno”, surgiram com o intuito de uma divulgação orgânica dos pequenos negócios, que acabam correndo muitos riscos em períodos de crise. Esse engajamento social está ajudando muitos negócios e serve como uma prévia do que pode ser o “novo comportamento” do mercado. Em uma matéria realizada pelo site americano, Fast Company, especializado no mundo dos negócios, uma ação muito interessante entre duas empresas chamou a atenção: A City Home, uma empresa de decoração e design de Portland, EUA, firmou parceria com uma florista local para oferecer um incentivo aos clientes. Três clientes da City Home receberão um buquê surpresa da florista local na entrega. Para a City Home, a promoção serve como incentivo para a compra, mas a Florista também se beneficia: é um novo canal de marketing, voltado para clientes que têm interesse em decoração de casa e que provavelmente comprarão flores para iluminar um quarto. Esse tipo de parceria vai muito além do marketing para o seu empreendimento, pois pode significar uma nova receita ou até mesmo uma nova oportunidade de negócio. Em comunidade somos mais fortes! Resiliência. Talvez, essa seja a principal palavra para o seu negócio nos próximos meses.  Ser resiliente, inclusive, é uma das principais características de qualquer empreendedor, porém, se unirmos mais de uma resiliência com um propósito, conseguiremos remar juntos. Comece desde já a planejar como novas parcerias podem ser benéficas para o seu negócio. Separe todos os seus produtos e/ou serviços, veja o que está faltando ou que possa ser complementado com outro negócio.  Formar alguns combos e oferecer descontos pelo consumo em duas ou mais empresas, será cada vez mais comum. Qualquer micro ou pequena empresa que queira crescer nos próximos anos, vai precisar de uma parceria sólida. A divisão de espaço físico também é uma das tendências. Mesmo com a populização do coworking, muitas empresas ainda sentem dificuldades de manter esturuturas sozinhas. Dividir as despesas com outra empresa que…

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