Precificação para serviços odontológicos: o que você precisa saber?

Entender como fazer uma precificação dos serviços odontológicos de forma justa e competitiva é essencial não apenas para garantir a viabilidade econômica do consultório, mas também para fornecer um valor adequado aos pacientes.

Sendo assim, neste artigo, examinaremos os principais fatores que os profissionais de odontologia devem considerar ao estabelecer os preços de seus serviços, desde os custos operacionais até a concorrência de mercado.

Além disso, discutiremos estratégias para maximizar a rentabilidade sem comprometer a qualidade do atendimento.

Por isso, continue lendo e descubra todos os pontos importantes na precificação para serviços odontológicos! 

Por que precificar os serviços odontológicos com eficiência?

Precificar os serviços odontológicos com eficiência é essencial por várias razões que incluem questões como profissionalismo, credibilidade e sustentabilidade financeira. 

Nesse sentido, uma precificação adequada garante que os custos operacionais da prática sejam cobertos e que haja uma margem de lucro para reinvestir no negócio, garantindo sua sustentabilidade a longo prazo.

Além disso, precificar os serviços de forma competitiva permite que o consultório odontológico se destaque no mercado e atraia pacientes em potencial.

Uma precificação justa também contribui para a construção de relacionamentos de confiança e fidelidade, pois os pacientes reconhecem o equilíbrio entre o custo e a qualidade dos serviços recebidos.

Por último, mas não menos importante, uma estratégia de precificação eficiente pode otimizar o fluxo de pacientes e recursos, ajudando a evitar subutilização de tempo e equipamentos, o que, por sua vez, melhora a eficiência operacional do consultório.

No geral, precificar os serviços odontológicos com eficiência não apenas garante a saúde financeira da prática, mas também contribui para sua competitividade, a percepção de valor pelos pacientes e a eficiência, enquanto reforça a credibilidade e profissionalismo do consultório.

Como precificar serviços odontológicos em um consultório? 

Precificar serviços odontológicos em um consultório envolve uma abordagem cuidadosa que leva em consideração diversos fatores. 

Nesse sentido, separamos os principais pontos que você deve considerar para facilitar esse processo. 

Analise o VRPO

O VRPO, ou Valor Referencial de Procedimentos Odontológicos, é um importante parâmetro utilizado no Brasil para a precificação de serviços odontológicos.

O VRPO é calculado com base em uma série de critérios e ajuda a estabelecer uma base para os valores cobrados pelos serviços odontológicos em todo o país.

Através da tabela é possível ter uma certa uniformidade de preços e evitar discrepâncias excessivas entre os diferentes profissionais e regiões.

Porém, é importante ressaltar que o VRPO serve como um guia e não como uma tabela de preços fixos. Ou seja, os profissionais podem e devem definir seus próprios honorários.

Cheque o CBHPO

O CBHPO, ou Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos, é um sistema de classificação utilizado no Brasil para organizar e categorizar os procedimentos odontológicos de acordo com sua complexidade e extensão

Essa classificação é uma ferramenta importante para os profissionais da odontologia, pois auxilia na definição dos honorários dos procedimentos, na elaboração de planos de tratamento e na padronização dos registros clínicos. 

Diferentemente do VRPO, essa tabela é constantemente atualizada. 

Calcule os custos operacionais

Além de considerar o VRPO, comece identificando todos os custos associados à operação do consultório. 

Isso pode incluir aluguel, salários, equipamentos, materiais odontológicos, despesas administrativas e outros. 

A partir deles, será possível determinar a base para a precificação dos serviços. 

Analise os custos diretos de cada procedimento

Para cada procedimento odontológico oferecido, calcule os custos diretos. 

Ou seja, considere os materiais, equipamentos utilizados, tempo do dentista e equipe, e quaisquer outros custos específicos associados a esse procedimento.

Considere a demanda e a concorrência

Analise a demanda por serviços odontológicos em sua região e pesquise os preços praticados por outros consultórios na área. 

Dessa forma, será possível determinar onde sua precificação se encaixa no mercado e se é competitiva.

Estabeleça uma margem de lucro adequada

Após calcular os custos operacionais e diretos, determine a margem de lucro desejada

Tenha em mente que isso pode variar dependendo dos objetivos financeiros do consultório, da qualidade do serviço prestado e da concorrência.

Considere fatores extras

Além dos custos, demanda e margem de lucro, leve em consideração outros fatores, como a experiência e especialização do dentista.

Outro ponto que deve ser levado em conta é em relação a qualidade do atendimento ao paciente, a localização do consultório e a demanda por serviços especializados.

Todos esses fatores influenciam na precificação dos serviços odontológicos. 

Revise os preços e atualize regularmente

Periodicamente, revise e atualize sua estratégia de precificação para garantir que ela continue alinhada com os custos operacionais, a demanda do mercado e os objetivos financeiros do consultório.

Assim, ao seguir essas etapas e considerar cuidadosamente todos os aspectos relevantes, você estará melhor preparado para precificar os serviços odontológicos de forma eficaz e competitiva em seu consultório.

Conclusão

Portanto, a precificação dos serviços odontológicos desempenha um papel crucial na sustentabilidade e no sucesso de um consultório. 

Ao longo deste artigo, exploramos os elementos essenciais que devem ser considerados ao precificar os serviços, desde os custos operacionais até a concorrência de mercado.

Porém, é fundamental entender que a precificação não se trata apenas de estabelecer valores, mas sim de encontrar um equilíbrio entre os custos envolvidos, o valor percebido pelos pacientes e a competitividade no mercado. 

Nesse sentido, uma abordagem cuidadosa e estratégica pode ajudar os dentistas a maximizar a rentabilidade de seus consultórios sem comprometer a qualidade do atendimento.

Como o mercado odontológico continua a evoluir, é importante revisar regularmente a estratégia de precificação, levando em consideração as mudanças nos custos operacionais, a concorrência e as expectativas dos pacientes. 

Por fim, ao adotar uma abordagem adaptável, os dentistas podem garantir a sustentabilidade e o crescimento de suas práticas no longo prazo.

Ah, e contar com uma contabilidade ao lado que sabe o que está fazendo faz toda a diferença! 

A Valor Contabilidade é especialista no segmento da saúde e estética e pode te ajudar a definir as melhores estratégias de precificação para os serviços odontológicos do seu consultório e muito mais. 

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Os principais riscos para quem quer empreender

Sabemos que empreender não é uma tarefa fácil. Podemos considerar mais desafiador ainda quando falamos sobre empreendedorismo no Brasil e ainda temos o fator pandemia ainda muito latente em nossa realidade.

Contudo, aquela antiga e já tão conhecida frase que diz que se não tentarmos, nunca saberemos se vai dar certo, cabe perfeitamente ao falarmos sobre empreendedorismo. Se você quer e assume os riscos, por que não tentar?

Os principais riscos para quem quer empreender

Os maiores fatores de risco para quem quer empreender, sem dúvidas, é de o negócio não dar certo e perder dinheiro. No entanto, existem outros riscos a serem considerados, como:

  • Risco de mercado, em função da crise econômica;
  • Risco da concorrência;
  • Risco tecnológico.

Entretanto, dependendo do seu planejamento e nicho a ser trabalhado, os riscos podem, sim, valer a pena.

Como correr riscos?

Primeiramente, precisamos enxergar o risco sob uma ótica otimista. Caso algo não dê certo, procure tê-lo como uma oportunidade de aprendizado. Quando erramos, a tendência é buscar por alternativas estratégicas que não teríamos buscado em outra oportunidade.

Inovar é algo que depende de colocar em prática ideias e planos de um jeito diferente. Sendo assim, ao buscar inovação, você certamente estará correndo um risco que pode ser amenizado quando existe planejamento.

Como calcular os riscos?

Quem deseja empreender e procura calcular os riscos do negócio, normalmente busca formas de amenizar os impactos desse risco para dar o próximo passo. Oportunidades e riscos são coisas que estão diretamente relacionadas. Os que assumem esse risco já tem um ponto positivo a ser considerado: a coragem.

O empreendedor precisa ter uma perspectiva otimista sobre a visão de negócio. Ou seja, mais que enxergar o que você tem a perder, você precisa aprender a enxergar o que você pode ganhar empreendendo.

Alternativas estratégicas

Já sabemos que o risco existe, mas, como fazer para reduzi-lo ou amenizar o seu impacto? Essa análise vai dizer muito sobre o plano estratégico que você deve montar ao iniciar um negócio.

• As vantagens de ser um pequeno empreendedor

Em algumas situações, o custo para colocar em prática alguma alternativa, pode ser maior que o próprio risco. Nesse caso, você vai precisar avaliar a relação custo-benefício.

Vale a pena correr o risco?

Se você chegou até aqui, já deve ter entendido que empreender é correr risco. Portanto, para decidir iniciar um negócio, você precisa ser honesto com você mesmo para avaliar as reais condições necessárias para empreender.

Caso você não tenha um perfil empreendedor, mas ainda assim deseja se tornar um, entenda que você pode aprender a lidar com as adversidades e desenvolver as habilidades necessárias.

É importante ressaltar que o seu objetivo com o negócio tem que estar claro. Para isso, trace um planejamento estratégico conforme o que você pode fazer e com o que você pretende alcançar, considerando resultados, tempo, etc.

Busque inspiração em histórias de outros empreendedores, afinal, a partir disso você também conseguirá aprender. No entanto, lembre-se sempre: você, a sua história e o seu negócio são únicos. Sendo assim, evite comparações e aceite os tropeços e acertos da sua trajetória empreendedora.

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Como encerrar uma sociedade empresarial

Iniciar um empreendimento em conjunto com outras pessoas pode ser a melhor alternativa para se lançar no mercado. A segurança e os recursos financeiros costumam ser maiores quando se empreende com outras pessoas. 

Contudo, como pode acontecer em qualquer relacionamento, a sociedade nem sempre é duradoura. Sendo assim, é fundamental entender como encerrar uma sociedade empresarial da melhor maneira para todos.

Formas de encerrar uma sociedade empresarial

Quando, enfim, é chegado num consenso e tomada a decisão de colocar um fim em uma sociedade empresarial, existem 5 formas previstas no Art. 1.033 do Código Civil de 2002. Confira:

  • Sociedade por Tempo Determinado: nessa situação, a sociedade tem prazo de validade. Quando esse tempo chega ao fim, a sociedade é encerrada;
  • Consenso Unânime dos Sócios: é quando os sócios chegam ao consenso, por unanimidade, pelo encerramento (dissolução) da sociedade;
  • Sociedade por Tempo Indeterminado (Deliberação por Maioria Absoluta): nesse caso, os sócios decidem pela dissolução da sociedade. Para que seja possível, haverá votação em maioria (ultrapassando mais de 50% do Capital Social);
  • Falta de Pluralidade dos Sócios: quando acontece a dissolução parcial e resta apenas 1 sócio e a sociedade não é reconstituído num prazo de 180 dias, este sócio poderá transformar a empresa em EIRELI;
  • Extinção na Forma da Lei de Autorização para Funcionar: quando existe determinação legal para extinção do exercício das atividades da empresa, quando a mesma é considerada ilícita.

Dissolução Judicial

Em algumas situações, é possível que o encerramento da sociedade não termine da melhor forma. Nesses casos, é preciso acionar à Justiça. 

Na Dissolução Judicial, os sócios devem realizar o requerimento judicial para que a sociedade seja totalmente dissolvida. Entenda abaixo as duas situações quais este requerimento pode ser feito:

  • Anulada a sua constituição;
  • Absorvido o fim social, ou verificada a sua viabilidade.

Falência

O final de alguns negócios, infelizmente, é a decretação de falência. No entanto, isso não significa somente fechar as portas da empresa. 

Decretar falência é um processo que requer o cumprimento de algumas etapas para que aconteça, de fato, a dissolução da sociedade. A justiça pode nomear um administrador judicial para recuperar o que foi falido, evitando que a empresa encerre as atividades por má administração.

O custo ao encerrar uma sociedade empresarial

Para encerrar uma sociedade empresarial, alguns custos estão envolvidos no processo. Saiba o que abrange esses custos:

  • Distrato Social;
  • Certidão Negativa de Débitos (CND);
  • FGTS;
  • ICMS e ISS;
  • Tributos Federais;
  • Junta Comercial;
  • Baixa no CNPJ.

Considerações finais

Como vimos, encerrar uma sociedade empresarial pode ser um processo tão longo e burocrático quando iniciar uma sociedade. Desse modo, devemos nos atentar aos requisitos e aos detalhes para que nenhum dos sócios saia lesado.

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

Por esse motivo, consulte o seu contador de confiança para lhe orientar a melhor forma de dissolver uma sociedade. Apesar de chegar ao fim, ninguém precisa sair dessa situação como inimigos, certo?

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Abrir um negócio durante a pandemia como solução

Abrir um negócio durante a pandemia como solução

Marketing  // 05 de Agosto de 2020

A crise pegou muitos de surpresa e como abrir um negócio durante a pandemia se tornou uma grande questão. Confira a seguir nossas dicas!

Estamos presenciando durante os últimos meses, o que já é apontado por muitos profissionais da economia, como uma das maiores crises econômicas já enfrentadas pelo nosso país. Devido à pandemia, muitos trabalhadores tiveram seus contratos de trabalho suspensos, reduzidos ou até mesmo perderam seus empregos. Com isso, abrir um negócio durante a pandemia pode ser uma saída.

A antiga e já conhecida frase “enxergar oportunidades em meio às adversidades” se tornou um verdadeiro mantra durante esse período. Nunca foi tão corriqueiro encontrar pessoas que buscam oportunidades financeiras ao abrir um novo empreendimento, arriscando-se para gerar uma renda extra ou até mesmo tornar como renda principal.

Abrir um novo negócio pode ser uma solução? 

Empreender está na lista entre os quatro maiores sonhos do brasileiro. Durante a pandemia, o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI). Isso como, de fato, abrir um novo negócio é a principal alternativa para quem deseja ou tem a necessidade de garantir a sua renda.

Antes de iniciar um novo empreendimento, é importante estar atento ao comportamento do mercado em diversos ramos de atividades. Por exemplo, devemos analisar quais profissões podem ser favorecidas à atividade autônoma. Tanto em questões de retorno financeiro quanto à divulgação e também à presença no digital. 

Atenção às finanças antes de iniciar um empreendimento

Especialistas apontam que o momento pode sim ser favorável para iniciar um novo empreendimento. Tudo vai depender de como esse negócio será constituído, desenhar todos os possíveis cenários e também manter uma boa organização financeira. Esse planejamento ajudará manter o negócio pelo menos no primeiro momento.  

Apesar de parecer óbvio, ter um fluxo de caixa organizado pode ser crucial para o declínio ou ascensão do seu negócio. Esse deve ser um ponto de atenção. Segundo dados do SEBRAE, antes mesmo de completarem um ano de existência, 7% das empresas acabam fechando as portas por falta de lucro.

Algumas opções de atividade desfrutam de um baixo custo para abertura, além de reter o alto interesse dos consumidores. Por exemplo, lojas de roupa virtuais, academias que oferecem atividades coletivas online e empreendimentos do ramo alimentício que investem na opção do delivery, estão entre os negócios que podem encontrar novas oportunidades nas necessidades. 

• Como um bom Fluxo de Caixa pode salvar a sua empresa?

A era do digital

É importante apontarmos também que a digitalização da marca deve receber uma atenção especial. O negócio pode não ser 100% online, mas se este tiver uma forte presença digital, é fato que o alcance aos consumidores será muito maior. A maior prova disso é que empresas que antes da pandemia já se preocupavam em investir no digital, estão conseguindo se manter ativas mesmo durante a crise.

A quebra de paradigmas em relação ao que a empresa deve fazer para se manter ativa nas redes sociais está sendo um verdadeiro divisor de águas para os empreendedores. Assim como, as ferramentas que o mundo digital oferece, pode ser uma arma muito poderosa para a sobrevivência e também para o crescimento do seu negócio. 

Como já citamos, algumas atividades podem se favorecer desses “novos tempos”. Aqui listamos outras, como:

  • Consultas médicas e terapias online;
  • Aulas particulares à distância;
  • Consultorias;
  • Delivery de alimentos;
  • Delivery de roupas.

Esses são apenas alguns exemplos. Nesse momento, é importante ser criativo e também cauteloso para que a energia seja gasta naquilo que realmente irá trazer retorno.

Conclusão

Em tempos de crise, empreender pode ser a melhor e mais viável solução para quem precisa ou deseja ter uma nova fonte de renda. Por isso, é preciso estar atento e estudar todas as possibilidades, visando estar preparado para qualquer outra adversidade que possa acontecer durante a trajetória. 

É evidente que ninguém que inicia um novo negócio espera que este seja temporário e que não gere lucros. Quem empreende, deseja ver a sua empresa gerando frutos e se mantendo por muitos e muitos anos. Com organização financeira, preparo e tudo devidamente alinhado, é possível sim que você tenha enxergado uma oportunidade em meio às dificuldades e veja o seu negócio prosperar de fato. 

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Como planejar o crescimento de um negócio?

Como planejar o crescimento de um negócio?

Marketing  // 20 de Maio de 2020

Planejar o crescimento de um negócio não é uma tarefa simples, principalmente se considerarmos o momento no qual estamos vivendo.

São muitas variáveis envolvidas e a vida do gestor pode acabar ficando cada vez mais confusa. Para expandir corretamente, mesmo nesse cenário de pandemia, você precisará de muita estratégia e da ajuda do seu contador.

Entender como o seu mercado está se comportando é primordial, pois caso a sua empresa não esteja sendo tão impactada, se os seus concorrentes estão sofrendo de alguma forma, você também corre riscos.

Confira em nosso artigo com estruturar de forma eficaz os seus próximos passos.

Planejamento financeiro

Antes de mais nada, faça um “check up” completo da saúde do seu negócio. Emita todos os relatórios financeiros possíveis e chama seu contador.

Fazer um planejamento financeiro preciso pode mudar os rumos de sua empresa. Com ele que você terá uma projeção real das receitas e despesas, sabendo ao certo a situação econômica do seu negócio no período vindouro.

Você definirá a disponibilidade de recursos que terá para capital de giro, investimentos e assim pode direcionar melhor seu uso. Da mesma forma, pode identificar a necessidade de cortes ou mudanças para não arcar com prejuízos.

Observando o mercado

O objetivo de fazer um estudo de mercado é entender o setor em que sua empresa se insere e, através disso, identificar as melhores oportunidades, os pontos fortes e fracos e determinar com precisão a situação atual da empresa nesse contexto.

Identifique quais são as maiores ameaças e também as vantagens que você tem diante da sua concorrência, tendo uma espécie de “mapa” do mercado em mãos.

Conhecer o mercado consumidor é fundamental para pavimentar o caminho do sucesso, pois ao determinar essas variáveis, você pode fundamentar novos objetivos e também traçar uma estratégia de marketing muito mais precisa.

Estudar o mercado é um dos pontos cruciais para estruturar o crescimento de um negócio.

Estou pronto para crescer?

Nem sempre crescimento significa desenvolvimento. Não adianta crescer se você piorar a qualidade do serviço ou do produto que oferece. Crie uma estratégia para que você possa crescer com controle e mantendo o seu padrão de excelência.

Valorize seus colaboradores e identifique necessidades não atendidas, talentos disponíveis e liste tudo de maneira a ter um organograma preciso do funcionamento da sua organização.

A qualidade do que você se propõe não pode cair, pois, quando uma empresa evolui, é natural que a demanda e responsabilidades aumentem.

Com essas atitudes, sua empresa conseguirá se manter competitiva e até alcançar o desejado crescimento, mesmo em um cenário desfavorável. O mais importante é você tomar as decisões certas e ter conhecimento preciso do mercado no qual está inserido.

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Como abrir uma empresa sem sócios?

Como abrir uma empresa sem sócios?

Marketing  // 13 de Maio de 2020

Abrir um negócio é sempre um desafio, mas para muitas pessoas esse desafio vem em dobro: o que fazer quando não se tem um sócio? 

Sociedade empresarial é como se fosse um casamento. Uma relação que necessita de muita confiança entre ambas as partes, uma união que muito das vezes ocupará maior parte do seu tempo.

Em algumas ocasiões não têm como mesmo buscar um sócio e você precisa se arriscar sozinho(a). 

Como você pode começar esse caminho de forma segura?

No Brasil, para você abrir o seu primeiro negócio sozinho, existem basicamente 4 possibilidades: você pode ser um MEI (Microempreendedor Individual), uma categoria de regime jurídico para iniciar um negócio menor, com limite de faturamento de R$ 81 mil/ano. As outras duas possibilidades de iniciar a sua jornada empresarial sozinho(a),são enquadradas como Simples Nacional, onde seu faturamento poderá ir até R$ 4,8 milhões: Microempresa EI ou Microempresa EIRELI. Além do novo formato chamado SLU (Sociedade Limitada Unipessoal)

As 4 alternativas

MEI

O Microempreendedor Individual (MEI) é aquele que trabalha por conta própria e fatura no máximo até R$ 81.000,00 por ano. A pessoa não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular. 

A principal vantagem do MEI é que não paga imposto sobre o faturamento ao Governo, apenas uma taxa fixa mensal, bem simples. O empresário pode, inclusive, abrir um MEI sozinho no site do Portal do Empreendedor.

Algumas atividades não podem ser enquadradas no MEI, por isso é importante verificar se a sua atividade pode ser enquadrada.

EI (Empresário Individual)

O empresário individual é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. Uma pessoa física como titular da empresa, o que representa dizer que o patrimônio pessoal do empresário será comprometido em caso de endividamento.

Abrir uma EI é mais fácil: o empresário precisa apenas ter um valor mínimo no caixa de R$1.000,00. Empresário individual não tem limite de faturamento, mas se você estiver no Simples Nacional, o limite de faturamento anual nesse caso é de R$4.800.000,00.

Nem todo mundo pode ser EI, a prestação de serviços de profissão regulamentada não pode ser constituída como Empresário Individual.

Portanto, se a sua profissão é regulamentada, como Arquitetura, Engenharia, Advocacia, e outras, você deve abrir uma EIRELI, ou uma empresa com sócios. 

Fique atento em sua atividade.

EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)

Na EIRELI, o empresário não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa, pois ela passa a ser de acordo com o valor que integralizou como capital social. 

Em contrapartida, o capital social é mais alto, cem vezes o valor do salário mínimo vigente, mas seus bens pessoais ficam protegidos em caso de dívidas da empresa.

SLU (Sociedade Limitada Unipessoal)

SLU é um tipo de formato jurídico onde a pessoa física pode fazer uma separação entre seus bens pessoais e o patrimônio da empresa. Caso haja prejuízos, apenas os bens da empresa serão usados para o pagamento das eventuais dívidas que existirem.

Uma boa vantagem deste tipo de formato jurídico é que não é necessário fazer a integralização de um capital social mínimo

Como não há valor mínimo de capital para abrir a empresa e as atividades permitidas são mais vastas em relação a Eireli e ME, a SLU se torna um formato muito interessante.

Conclusão

Vimos que é possível sim você empreender sozinho(a)! A escolha vai variar de acordo com o tamanho e atividade do seu projeto.

Consulte um profissional contábil que possa acompanhar com você o processo de abertura da empresa.

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O futuro é coletivo! Como as empresas vão lidar com o novo mercado?

O futuro é coletivo! Como as empresas vão lidar com o novo mercado?

Marketing  // 06 de Maio de 2020

A união entre empresas é a tendência do chamado “novo mercado”.

Antes mesmo de termo que lidar com as mudanças provocadas pela pandemia da COVID-19, o mundo já caminhava a passos largos na chamada “economia compartilhada”.

Economia compartilhada são serviços e produtos que podem ser adquiridos por mais de uma pessoa, compartilhando os custos e benefícios da aquisição. 

A geração dos millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1995) encabeçam essa mudança de hábito, tornando-se o público-alvo de plataformas digitais como Airbnb, Couchsurfing, Uber, Wego e BlablaCar, que são exemplos de economia compartilhada.

O que está acontecendo atualmente no mundo vai impactar nossa economia, o valor que dinheiro tem e como fazemos negócio.

Como as empresas pré e pós coronavírus, vão lidar com esse “novo normal’? A coletividade é uma dessas saídas!

Como compartilhar no mundo dos negócios?

Assim que os pedidos de isolamento social foram estabelecidos, muitas campanhas nas redes sociais com o tema de “compra do pequeno” ou “ajude o pequeno”, surgiram com o intuito de uma divulgação orgânica dos pequenos negócios, que acabam correndo muitos riscos em períodos de crise.

Esse engajamento social está ajudando muitos negócios e serve como uma prévia do que pode ser o “novo comportamento” do mercado.

Em uma matéria realizada pelo site americano, Fast Company, especializado no mundo dos negócios, uma ação muito interessante entre duas empresas chamou a atenção: A City Home, uma empresa de decoração e design de Portland, EUA, firmou parceria com uma florista local para oferecer um incentivo aos clientes.

Três clientes da City Home receberão um buquê surpresa da florista local na entrega. Para a City Home, a promoção serve como incentivo para a compra, mas a Florista também se beneficia: é um novo canal de marketing, voltado para clientes que têm interesse em decoração de casa e que provavelmente comprarão flores para iluminar um quarto.

Esse tipo de parceria vai muito além do marketing para o seu empreendimento, pois pode significar uma nova receita ou até mesmo uma nova oportunidade de negócio.

Em comunidade somos mais fortes!

Resiliência. Talvez, essa seja a principal palavra para o seu negócio nos próximos meses. 

Ser resiliente, inclusive, é uma das principais características de qualquer empreendedor, porém, se unirmos mais de uma resiliência com um propósito, conseguiremos remar juntos.

Comece desde já a planejar como novas parcerias podem ser benéficas para o seu negócio. Separe todos os seus produtos e/ou serviços, veja o que está faltando ou que possa ser complementado com outro negócio. 

Formar alguns combos e oferecer descontos pelo consumo em duas ou mais empresas, será cada vez mais comum. Qualquer micro ou pequena empresa que queira crescer nos próximos anos, vai precisar de uma parceria sólida.

A divisão de espaço físico também é uma das tendências. Mesmo com a populização do coworking, muitas empresas ainda sentem dificuldades de manter esturuturas sozinhas.

Dividir as despesas com outra empresa que esteja minimamente alinhada com o seu negócio, pode ser uma boa saída.

Conclusão

O seu contador tem um papel fundamental nessa sua decisão de unir forças com outros negócios.

Faça uma análise da atual saúde financeira da empresa e depois solicite uma projeção financeira baseada no histórico dos seus resultados, isso possibilitará que vocês tenham dados para analisar a melhor forma de estabelecer uma parceria.

A Valor Contabilidade trabalha com o modelo de contabilidade consultiva, onde o empreendedor tem um acompanhamento constante da performance do seu negócio. Quer saber como funciona? Entre em contato conosco!

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Por  Marketing da Valor

A precificação do seu serviço é primordial para o futuro do seu negócio.

Um dos dilemas de todo prestador de serviço é sobre como precificar os seus serviços. O preço do serviço é primordial para a competitividade do negócio no mercado e principalmente o seu posicionamento.

São diversos fatores que irão definir o seu preço, questões que muito das vezes, passam despercebidas no seu dia a dia. Um dos fatores que precisam ser definidos na concepção do negócio é a escolha do público-alvo, pois o preço do serviço precisa “conversar” com o seu público.

Fatores da precificação

Para definir o seu preço de uma forma simplificada e eficaz, vamos destacar e explicar os principais pontos para chegarmos ao nosso resultado:

1 – Intangibilidade

A principal diferença entre o comerciante e um prestador de serviço é a tangibilidade do produto. Para definir o preço de um produto temos como parâmetro diversos fatores como: materiais utilizados, medida, peso, usabilidade, etc.

Para diminuirmos essa intangibilidade, destaque a qualidade do trabalho, defina padrões de atendimento e analise a sua agilidade.

2 – Estrutura

Muitos serviços precisam de sistemas, ferramentas e a mínima estrutura para serem executados. Identifique quais são as suas necessidades para oferecer o melhor serviço e destaque o custo de cada item.

3 – Variações

Um dos fatores primordiais para a definição do preço, são as variações. A qualidade do serviço pode ser comprometida por alguns fatores, por exemplo: doença, horário, não cumprimento de algumas exigências, carga de trabalho, etc.

Liste todas essas possíveis variações e calcule o tempo de cada item.

4 – Custos, despesas e tributação

Identifique os seus custos, despesas e tributação para entender melhor o que precisa ser feito para o seu negócio “rodar”:

  • Custos: São os gastos vinculados ao serviço (custo do trabalho e custos materiais);
  • Despesas: Não estão diretamente ligados ao serviço (despesas variáveis e despesas fixas);
  • Tributação: Descubra qual é o seu regime tributário (Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional) e verifique com a sua contabilidade como é calculado todos os seus tributos.

5 – Margem de lucro

Após identificar e calcular os seus custos, despesas e tributação é o momento de definir a sua margem de lucro. É importantíssimo calcular o necessário para o seu retorno e o suficiente para a criação da reserva de contingência.

A reserva de contingência é importantíssima para as imprevisibilidades da jornada empreendedora.

Precificando por hora

Com todas as suas despesas, custos, tributos e margem de lucro calculados é o momento de definir uma métrica para a sua precificação.

Defina as suas horas trabalhadas por projeto e logo depois divida pela sua estimativa de retorno. Outra forma de definir o preço por hora, é estipular a sua carga horária diária e o quanto você irá se dedicar por cliente a cada dia.

Crie uma planilha de acompanhamento para a sua performance de trabalho. Essa planilha auxiliará no acompanhamento da sua hora de trabalho, permitindo que você possa alterar os seus valores com o passar do tempo e calcular o custo de cada cliente.

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