Investir em marketplace ou e-commerce?


Investir em marketplace ou e-commerce?

Marketing  // 08 de Julho de 2020

Com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia, cada vez mais presente em nossas vidas, o mercado virtual conquistou o seu espaço. As vendas pela internet vêm ganhando muitos interessados e também investidores, a fim de dominar a facilidade, praticidade e abrangência que esse mercado pode oferecer. 

O conceito de e-commerce e marketplace está sendo enraizado na forma como lidamos com as lojas virtuais. Isso se dá principalmente graças à confiança que depositamos ao efetuarmos compras online. Além disso, abre caminho para fortes investimentos nessa área. Qual é a diferença entre e-commerce e marketplace? Qual é o mais interessante para o seu negócio? 

Baseando-se na ideia ampla, podemos dizer que a diferença entre os dois modelos é simples: 

  • No e-commerce temos uma loja online exclusiva, onde somente uma empresa vende ou revende o produto.
  • No marketplace temos uma espécie de “shopping virtual”, onde várias marcas podem anunciar a venda/ou revenda do produto.

Como o nosso foco é sanar todas as dúvidas do empreendedor, vamos especificar como funciona e qual o processo de abertura em cada um dos modelos. Apesar de semelhantes, no que diz respeito à abertura de uma empresa, os cenários são bem diferentes. 

• Dicas para não errar ao decidir empreender

Quero abrir um e-commerce, como devo proceder?

Antes de mais nada, é importante esclarecer que, apesar de toda modernidade que o mercado virtual tem a oferecer, tem certos pontos que não mudam. Um dos pontos é a abertura de um e-commerce, que segue processos que já conhecemos:

  • Emissão do Alvará de funcionamento da Prefeitura do município onde sua empresa estará sediada;
  • Registro na Junta Comercial;
  • Secretaria de Fazenda do Estado, para abertura da Inscrição Estadual e emissão de notas fiscais;
  • Registro na Receita Federal, para abertura do CNPJ. 

Vale ressaltarmos que o e-commerce requer um investimento inicial, além de um escritório físico. Para fins de emissão de notas fiscais e controle do estoque, é importante a contratação de um profissional capacitado para tal cargo, como um Encarregado de Faturamento, por exemplo.

Quero abrir um marketplace, como devo proceder?

Os processos de abertura de um marketplace é semelhante aos do e-commerce. Contudo, como as propostas são diferentes, alguns pontos divergem. Para você, empreendedor, abrir um marketplace, serão necessários os seguintes registros:

  • Prefeitura, para abertura da Inscrição Municipal e emissão de notas fiscais, juntamente com o Alvará de funcionamento;
  • Junta Comercial;
  • Secretaria de Fazenda do Estado, para abertura da Inscrição Estadual e emissão de notas fiscais;
  • Receita Federal, para abertura do CNPJ.

O marketplace, diferentemente do e-commerce, não requer um escritório físico. O registro pode ser feito em um endereço residencial, por exemplo. Para que todas as necessidades sejam atendidas, o empreendedor deverá investir em tecnologia, como em uma boa plataforma.  

Para abrir, administrar e trilhar um caminho de sucesso financeiro com o seu negócio virtual, seja qual for a sua opção, conte com o seu contador. Ninguém melhor que ele para te orientar, te auxiliar no controle e te oferecer as melhores alternativas para que você colha frutos com o seu investimento. 

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Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

Controle os gastos da sua empresa de forma simples!

Marketing  // 24 de Junho de 2020

Controlar os gastos do seu negócio nunca foi tão importante quanto agora! Superar uma crise sem ter um controle sobre a saúde financeira da sua empresa, é quase que uma aventura.

Por não ser uma obrigação externa, ou seja, aquela que não resulta em multa ou penalizações, muitos empreendedores não se atentam para relatórios internos importantíssimos, como o controle de gastos.

Nem sempre é tão simples identificar e organizar os gastos de um negócio, por isso é importantíssimo ter um controle sobre a situação.

Controlando os gastos de forma eficiente

1) O básico que muitos não respeitam!

Já abordamos diversas vezes essa primeira dica (mas muitos não seguem, né?): separe a sua pessoa física da pessoa jurídica!!!

Misturar as contas, só vai complicar a sua vida! Fica muito mais difícil encontrar quais são os principais gastos que oneram o negócio, já que não saberá se são os gastos pessoais ou da atividade que estão gerando prejuízos.

2) Planejamento financeiro

Se você é um(a) profissional liberal, micro ou pequenoempresário sabe exatamente que tanto o seu negócio, quanto a sua vida pessoal, não possuem uma renda fixa.

É extremamente importante se planejar nesses casos.

Organize as contas a receber e a pagar, defina valores para retiradas pessoais e porcentagens para realização de investimentos.

3) Preveja suas despesas

Algumas das suas despesas são fixas ou postergadas. Nesses casos, você consegue saber exatamente quando terá que honrar com o seu compromisso.

4) Capital de giro

O Capital de Giro é o responsável por garantir o mínimo possível de operação. Trabalhar com esse número primordial para as suas atividades, fará com que o empreendedor possa medir o quanto terá que trabalhar para continuar (no mínimo) operando.

A contabilidade consultiva como ferramenta de apoio

A contabilidade consultiva vai muito além da clássica imagem do contador, buscando agregar ao negócio do cliente com:

Consultorias de gestão;

Relatórios inteligentes com dados relevantes sobre o negócio;

Acompanhamento próximo;

Planejamento tributário inteligente;

Diagnóstico da saúde financeira.

Ter um acompanhamento humanizado e baseado em dados, fará com que o empreendedor tenha total clareza de onde poderá investir ou economizar recursos.

Conclusão

Não deixe que o operacional do seu negócio “engula” toda a sua estratégia. Se não tiver dando conta dos assuntos administrativos, delegue ou converse com o seu contador.

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O que é Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)?

O que é Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)?

Marketing  // 10 de Junho de 2020

Ao decidir pela abertura de uma empresa, deve ser verificado a natureza jurídica da empresa, para só assim, decidir pelo melhor enquadramento da empresa em determinado porte (ME ou EPP).

O código civil (LEI N° 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002) traz alguns tipos de empresas conhecidas também como natureza jurídica, são elas: Empresário Individual, Eireli, Sociedade Empresária Limitada, Sociedade Simples, Sociedade Anônima, SCP (Sociedade em Conta de Participação), entre outros.

Agora vamos falar sobre essas duas formas de enquadramento

Microempresa – ME / Empresa de Pequeno Porte (EPP)

A lei 123/06 instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Para se enquadrar com ME ou EPP deve-se cumprir dois requisitos:

  • Quanto à natureza jurídica, precisa ser uma sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada ou empresário individual;
  • Quanto à receita bruta, precisa observar o limite máximo anual estabelecido em Lei.

O limite anual da ME deverá ser inferior ou igual a 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

O limite anual da EPP deverá ser superior a 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil).

Como é feito o enquadramento?

O enquadramento é feito no momento da abertura de sua empresa, seja uma empresa registrada em cartório ou junta comercial.

Se você tem uma empresa que não tem esse enquadramento como ME ou EPP, saiba que ele pode ser feito a qualquer momento através de um procedimento realizado junto à junta comercial/cartório e na receita federal, lembrando que qualquer alteração que é realizada em sua empresa tem a necessidade de ser informado em todos os órgãos que compreende o registro de sua empresa.

O enquadramento de ME e EPP é somente para empresas do simples nacional?

Primeiro vamos entender o que é Simples Nacional. Nada mais é do que um regime tributário onde todos os impostos são recolhidos de forma unificada, em uma única guia você recolhe vários impostos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Trata-se de um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007. Uma vez feita a opção por determinado regime tributário, seja ele simples nacional, lucro presumido ou lucro real ele é irretratável durante todo o ano.

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:

  • enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
  • cumprir os requisitos previstos na legislação; 
  • Formalizar a opção pelo Simples Nacional.

Vamos à resposta da pergunta acima. NÃO, sua empresa pode ser do Lucro presumido e possuir o enquadramento de ME ou EPP. 

Quando sua empresa é do simples nacional e é ultrapassado o limite anual, ela é excluída do simples nacional e passa a ser uma empresa do Lucro Presumido ou lucro Real continuando sendo enquadrada como ME, ou EPP que na época quando optou pelo regime de tributação do Simples Nacional, era uma das condições para se ingressar nesse regime tributário.

Microempresa e Empresas de Pequeno Porte precisam de contabilidade regular?

Ao abrir uma empresa é de extrema importância que seja feito um acompanhamento de sua saúde financeira, para que seja identificado se a sua empresa está tendo lucro/prejuízo, identificar os pontos a serem melhorados, identificar os pontos onde o número de gastos são maiores e conseguir tomar uma decisão que melhore cada vez mais o crescimento de sua empresa.

A maioria das empresas “morrem” antes de completar dois anos por não ter conhecimento em finanças e achar que não é necessário ter um profissional capacitado trabalhando junto para o conhecimento de sua empresa.

As informações referente ao andamento da saúde financeira de sua empresa pode ser verificada através de:

  • Balancete: é um relatório contábil que demonstra os débitos, créditos e o saldo da empresa. Utilizado para verificar a saúde financeira da empresa em determinado período, através dos seus ativos, passivos e receitas.
  • Balanço Patrimonial: é um relatório contábil onde é demonstrado o saldo dos bens, direitos e obrigações da empresa.
  • Demonstração de Resultado: é um relatório contábil que demonstra as operações financeiras realizadas pela empresa em um determinado período, demonstrando o lucro líquido ou prejuízo da empresa resultante de suas operações.

Se escuta muito que empresa do simples nacional enquadrada como ME ou EPP não precisa fazer escrituração contábil, será?

Primeiro ponto importante é que a escrituração contábil é obrigatória para todo tipo de empresa, inclusive para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte uma vez que só se consegue retirar todo lucro da empresa como isento possuindo escrituração contábil que comprovem a existência dele.

O que algumas leis trazem em relação à escrituração contábil:

A Lei complementar 123/2006, art. 27 – As microempresas as empresas de  pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operações  realizadas, conforme regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Resolução 10/2007 do Comitê Gestor Simples Nacional , art. 3º – As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e prestações por elas realizadas…§ 3° A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa. (Incluído pela Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de 2008).

Portanto, de acordo com a legislação vigente, a manutenção da escrituração contábil regular é obrigatória a toda entidade, independentemente do tipo de tributação. Considera-se exceção a tal regra apenas o micro empreendedor individual.

Espero ter ajudado a esclarecer algumas das suas dúvidas.

Conte com a Valor Contabilidade para te orientar e ajudar nesse processo. 

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Dicas para não errar ao decidir empreender

Dicas para não errar ao decidir empreender

Marketing  // 03 de Junho de 2020

Uma grande parcela das pessoas tem o sonho de, algum dia, empreender. Muitos desistem só em pensar, por se sentirem perdidos, sem saber o que levar em consideração.

Sem saber se é o momento ideal, por muito das vezes se acharem incapazes de comandar um negócio, por medo, insegurança, falta de incentivo, entre outros.

Não vou falar que empreender é fácil porque realmente não é. Só conseguimos alcançar a vida plena que tanto sonhamos enfrentando os nossos fantasmas. Até que finalmente, depois que passamos por eles e descobrimos que somos capazes, tudo fica muito pequeno diante do que conquistamos.

Empreender na minha visão é se dedicar ao que você ama, olhar para seu negócio e sentir orgulho, querer acordar todos os dias tendo novidades. É querer o crescimento dele a cada dia, lutar para que seja reconhecido. Aproveitar todas as oportunidades, trabalhar nossa criatividade a todo momento. É nos expor ao mundo e mostrar pelo que de fato viemos, acreditamos e demonstrar porque nossa empresa é tão boa a ponto das pessoas sentirem que não há outra opção além de vir conosco.

Dias difíceis virão, mas são nesses dias que devemos acima de tudo abraçar o nosso negócio e buscar alternativas para que ele não seja atingido. São nesses dias que devemos elevar o nível do nosso negócio, buscar ideias, planejar e trabalhar mais ainda para executar tudo.

O meu propósito nesse artigo é apresentar alguns pontos importantes que devem ser considerados quando decidimos por empreender.

Antes de qualquer coisa precisamos entender alguns pontos para que possamos gerir o nosso negócio de forma segura.

  • Escolher o segmento correto: esse é um dos primeiros passos, e verificar se o seu perfil combina com o tipo de empresa que deseja abrir;
  • Planejar e Definir Metas: será mais fácil refletir e identificar recursos necessários para ter sucesso;
  • Empreenda no que ama, conhece e tem domínio;
  • Avalie a viabilidade financeira: cada dinheiro colocado na empresa vai ter que voltar num determinado tempo;
  • Identifique um diferencial para seu negócio: faço com que sua empresa seja diferente das demais, saia do comum. Você terá que mostrar a seu cliente porquê ele tem que ir com você. Mostre seu diferencial;
  • Esteja ciente dos seus gastos, custos e despesas.

Diferença de Gasto, Custo e Despesa

  • Gasto: é o que você desembolsa para adquirir determinado produto sem esperar retorno financeiro. Exemplo: Compra de Roupas, sapatos, eletrodomésticos, entre outros.
  • Custo: é o que a empresa precisa fazer para produzir um produto ou oferecer um serviço. Exemplo: Matéria-Prima, eletricidade da produção, embalagem, entre outros.
  • Despesa: As despesas englobam tudo aquilo que a empresa precisa ter para manter o funcionamento da estrutura mínima. São valores investidos na área comercial, administrativo, marketing, recursos humanos, etc. Exemplo: Salário, luz, telefone, aluguel, material de escritório, entre outros.

A importância da escolha do Ponto Comercial

A escolha do ponto comercial é de extrema importância, pois o crescimento do seu negócio também depende de onde está localizado seu estabelecimento.

Deverá considerar alguns pontos:

  • Se no local escolhido enche em dia de chuva;
  • Verificar se o seu público alvo se encontra naquele local;
  • Se tem estacionamento perto;
  • Conhecer a vizinhança de sua empresa;
  • Verificar se tem condução que deixe seus clientes perto de sua empresa;
  • Verificar se é de fácil acesso para qualquer pessoa;
  • Verificar Junto a Prefeitura se sua atividade pode ser exercida no local escolhido;
  • Saber se o local escolhido para sede de sua empresa tem habite-se, pois ao registrar a empresa no corpo de bombeiros vai ser exigido.

Outras dúvidas muito comuns ao decidir empreender é se irá começar um negócio sozinha(o) ou se precisa realmente ter um sócio(a). Qual o valor do capital social que tenho que inserir na empresa (e muitos ainda tem dúvida sobre o que de fato seria capital social). Abaixo explicarei todos esses pontos:

A Escolha do Sócio

A escolha de um sócio é de extrema importância. É como se fosse um casamento. Os sócios devem estar na mesma sintonia, querendo a mesma coisa para empresa. Deve-se considerar se você tem uma boa relação com a pessoa, se é uma pessoa fácil de lidar.

Lembre-se que ele não é igual a você, são pessoas completamente diferentes. Verifique se ele tem um perfil que te completa.

Nas empresas que demandarem o sócio, deverá ser definido o papel de cada um na empresa e qual o percentual de participação na mesma.

Capital Social

O Capital social é de grande importância, pois é ele irá manter sua empresa funcionando até que ela venha a obter lucro suficiente para se sustentar sozinha.

Para escolha do Capital Social considere o tempo que você julga que sua empresa irá demorar para obter lucro, faça uma prévia de todos os seus custos, gastos e despesas necessários para o início de atividade, até que seu empreendimento comece a faturar de fato para pagar suas próprias despesas.

Ele é utilizado para a manutenção da empresa. Então, uma vez que você coloca o recurso, ele pode ser utilizado para comprar equipamentos, acessórios, contratar serviços, ferramentas, adquirir computadores, contratar funcionários, ou seja, tudo que for relacionado com o desenvolvimento do seu negócio.

Essas foram apenas algumas coisas que vão exigir sua atenção na jornada empreendedora, mas com certeza olhando para elas com carinho, você começará no caminho certo. 

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