Qual a importância do CNAE para a sua empresa?

CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É uma lista de códigos criada para unificar todas as atividades econômicas. 

Cada numeração representa uma atividade. Esses códigos são apresentados através de classes e subclasses e é regulada pelo IBGE.

Como funciona a escolha do CNAE?

Antes mesmo de sua empresa existir, devemos começar pela análise dos CNAEs que serão utilizados pela sua empresa. A escolha do(s) CNAE(s) é uma etapa muito importante no processo e deve ser feita de forma minuciosa.

Feita a abertura da sua empresa, o CNAE estará presente no cartão de CNPJ, informado com o título de atividades econômicas, podendo ser principal como também secundárias. Por exemplo:

Uma imagem contendo screenshot, texto
Descrição gerada automaticamente

Qual é a importância do CNAE para sua empresa?

O CNAE irá determinar vários pontos importantes, como:

• Influenciará no valor das taxas nos órgãos de registro;
• Na hora de se emitir nota fiscal;
• Na escolha da tributação;
• Sobre qual anexo sua empresa será tributada (caso seja do Simples Nacional);
• Sua folha de pagamento;
• Alíquotas dos impostos;
• Obrigações acessórias;
• Incentivos fiscais;
• Entre outros.

Está vendo como um nome tão pequeno, que não parece ter importância, faz tanta diferença na sua empresa?

Ele ainda influenciará diretamente no regime tributário de sua empresa. A partir dele conseguimos fazer uma análise precisa sobre a tributação mais adequada (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

Cabe destacar que nem todos os CNAEs são permitidos no ingresso ao regime tributário do simples nacional.

Como identificar o melhor CNAE para minha empresa?

Conforme mencionei acima, antes mesmo de iniciar o processo de abertura de sua empresa, é necessário entender qual ou quais atividades serão exercidas por ela. Feito isso, chegou a hora de analisarmos o CNAE que se enquadre dentro das atividades exercidas.

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

Ao escolher um código inadequado, sua empresa será imediatamente atingida, podendo perder benefícios tributários, não atender as condições para ingresso no Simples Nacional ou ter excesso de obrigações acessórias. Por isso, sente-se junto ao seu contador e verifique muito bem essa questão.

Qual a diferença de CNAE principal e secundário?

CNAE Principal: é aquele onde leva-se em consideração a maior receita auferida ou esperada (de onde virá a maior parte de seu faturamento).

CNAE Secundário: são todas as demais atividades exercidas na mesma unidade produtiva, além da atividade principal.

Aqui vai um exemplo para ficar um pouco mais claro a questão do enquadramento no CNAE correto:

Pessoa física X, quer abrir uma empresa e me relatou as seguintes atividades: 

Pretende trabalhar com vendas de roupas femininas, esportivas e acessórios de uso pessoal. Foi informado que a maior receita virá da venda de roupas femininas. Diante dessa informação, foi analisado e verificado o seguinte CNAE para sua empresa:

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Compreende: o comércio varejista de artigos do vestuário novos de qualquer material, tais como: vestidos, blusas, calças, roupas íntimas, uniformes escolares e similares – o comércio varejista de acessórios e complementos do vestuário de qualquer material – gravatas, cintos, lenços, meias, sombrinha e guarda-chuvas, chapéus, luvas e similares

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Compreende: Comercio Varejista de artigos esportivos, tais como:

  • Equipamentos e materiais esportivos
  • Artigos do vestuário e acessórios especializados para a prática de esportes

Diante dessas informações, no CNPJ da empresa serão apresentadas da seguinte maneira:

Atividade econômica principal

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Atividades econômicas secundárias

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Espero ter ajudado, qualquer dúvida pode fazer contato comigo.

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Como abrir um consultório médico?

Se você é médico ou médica e tem em mente a vontade de abrir o próprio consultório, saiba que essa é uma área promissora e que o empreendedorismo ganha força. Isso acontece porque é ofertado um tipo de serviço essencial e com demanda constante. Sendo assim, vamos explicar neste artigo como abrir um consultório médico.

Desde as exigências do Conselho Federal de Medicina e da Vigilância Sanitária, o médico que decide abrir o próprio consultório tem também que ter outras responsabilidades com o negócio. O pagamento de impostos e a contratação de funcionários são alguns exemplos. 

Confira nossas dicas para estruturar o seu consultório médico.

Como abrir um consultório médico?

Conforme já citamos acima, ter um consultório requer alguns conhecimentos e responsabilidades administrativas. Dominar a parte administrativa que envolve a gestão do negócio é fundamental para obter sucesso.

Para cuidar desta parte, outro sócio do negócio pode ficar encarregado de administrar a gestão do consultório. Além disso, você pode também contar com o auxílio e expertise de um especialista no assunto, que é o caso do contador consultor.

Plano de Negócios

O primeiro passo para abrir um consultório médico é elaborar um plano de negócios completo para estudar as possibilidades e estrutura do negócio. 

O plano de negócios é um documento que tem como objetivo concentrar todas as informações necessárias para que a empresa funcione corretamente. Nele, devem constar dados de recursos financeiros e recursos humanos, por exemplo.

Os pontos de destaque do plano de negócios são:

  • O que é o negócio;
  • Onde o negócio estará localizado;
  • Como é o mercado;
  • Quem serão os possíveis clientes;
  • Quem serão os fornecedores;
  • Qual será o capital investido;
  • Em quanto tempo o capital investido retorna.

Localização

Outro ponto de destaque para você abrir o seu próprio consultório médico é saber escolher bem o local. Por esse motivo, antes de alugar ou comprar um imóvel, é importante avaliar a demanda pelo serviço na região desejada.

Vale ressaltar também que, dependendo da especialidade da sua clínica médica, você pode precisar de espaços específicos para instalação. Por exemplo, em casos de consultórios que realizam exames de diagnóstico, pode ser necessária uma sala inteira somente para alguns equipamentos.

É importante adequar a sua clínica a todas as exigências necessárias para oferecer qualidade máxima nos serviços. Dessa forma, considere estudar as possibilidades e o que deve ser feito em casos específicos.

Marketing

Ao contrário do que muitos imaginam, investir em marketing para negócios não é somente fazer postagens nas redes sociais. Para que as ações sejam eficazes e o seu negócio possa estar mais próximo do seu público, é fundamental uma estratégia de marketing.

As chances de um consultório médico que investe em marketing de alcançar mais pacientes e ganhar mais notoriedade é muito maior para os que não investem. Sendo assim, considere o marketing como parte fundamental para o sucesso da sua clínica médica.

Documentos necessários para abrir um consultório médico

Assim como acontece na abertura de empresas de outros segmentos, para abrir um consultório médico você precisa de alguns documentos específicos, como:

  • Registro na Junta Comercial;
  • CNPJ;
  • Contrato Social;
  • RG e CPF dos sócios da empresa;
  • Ficha de Cadastro Nacional (FCN);
  • Pagamento das devidas taxas através de DARF;
  • Entre outros.

As clínicas médicas têm algumas obrigações específicas a serem cumpridas. O Conselho Federal de Medicina e a Vigilância Sanitária fazem exigências para obtenção de licenças e registros para o funcionamento do estabelecimento.

• Dicas para não errar ao decidir empreender

Portanto, cumprir as regras e obter todas as licenças necessárias para abrir um consultório médico é parte crucial do processo. É importante enfatizar também que um contador consultor pode te auxiliar da melhor forma nesse primeiro passo.

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Leia mais sobre o artigo Como abrir uma empresa em São Gonçalo?
Como abrir uma empresa em São Gonçalo?

Como abrir uma empresa em São Gonçalo?

Muitos brasileiros têm o objetivo de conquistar a independência financeira através do empreendedorismo. Esse objetivo ganhou ainda mais força após as recentes crises econômicas do nosso país. Abrir uma empresa no município de São Gonçalo é uma alternativa para aqueles que desejam iniciar o próprio negócio.

Por que abrir uma empresa em São Gonçalo?

Se você, habitante da região metropolitana do Rio de Janeiro, quer entender quais são as vantagens de abrir um negócio em São Gonçalo, continue lendo o nosso artigo.

O município de São Gonçalo tem uma população estimada em mais de 1 milhão de habitantes, o que o torna o segundo município mais populoso do Rio de Janeiro, ficando atrás somente da capital fluminense.

Além disso, São Gonçalo é o décimo sexto município mais populoso do país. Sendo assim, devido ao grande número de habitantes, este município acomoda diversos tipos de comércios, como supermercados e lojas de departamento, por exemplo.

Como abrir uma empresa em São Gonçalo?

Assim como o processo de abertura de qualquer empresa em qualquer lugar do mundo, para abrir uma empresa em São Gonçalo, é imprescindível ter planejamento. 

Vários documentos precisam ser providenciados, como alvarás, licenças e inscrições. Sendo assim, é essencial ter a ajuda de um profissional experiente em abertura de empresas para que não haja falhas no processo.

Tipos de atividade

O tipo de atividade a ser exercida pela empresa é um dos pontos que merecem mais atenção no momento da abertura. Basicamente, temos três diferentes segmentos:

  • Comércio atacadista;
  • Indústria;
  • Prestação de serviços.

Tipos de Natureza Jurídica

Após providenciar todos os documentos necessários para abrir uma empresa e decidir qual atividade será exercida, precisamos escolher a Natureza Jurídica. Para isso, você pode fazer um estudo com um contador para avaliar a melhor opção para o seu negócio. 

No Brasil, os formatos jurídicos mais comuns são:

  • MEI (Microempreendedor Individual);
  • ME (Microempresa);
  • EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada);
  • LTDA (Sociedade Limitada).

Enquadramento Tributário

Atentar-se à melhor opção do enquadramento tributário da empresa vai ser primordial quanto aos impostos a serem pagos. Sendo assim, mais uma vez, o suporte de um contador especialista para fazer um estudo tributário é indispensável.

Algumas atividades permitem a escolha pelo regime do Simples Nacional, que oferece o pagamento mensal dos tributos através de guia única. Caso a atividade da empresa não permita essa opção, será necessário escolher entre outros dois regimes de tributação, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

Documentos necessários

Para dar início ao processo de abertura da empresa em São Gonçalo, os sócios deverão apresentar 1 cópia do comprovante de residência, 2 cópias autenticadas do RG e CPF e 1 cópia da folha do espelho do IRPF.

Quanto aos documentos da empresa, é necessário apresentar somente 2 cópias do IPTU do imóvel e 2 cópias do Contrato de Locação ou Compra e Venda.

Abra a sua empresa em São Gonçalo com a Valor

Se você considera abrir o próprio negócio no município de São Gonçalo, conte com a Valor Contabilidade para te apoiar. Temos amplo conhecimento e experiência em aberturas e contabilidade de empresas dos mais diversos segmentos nesta região e também adjacências.

• Como planejar o crescimento de um negócio?

Melhor que ter o apoio de um contador especialista, é poder contar também com a experiência de um contador consultor que visa a manutenção e o crescimento do seu negócio.

Continue lendoComo abrir uma empresa em São Gonçalo?

O que é o Capital Social de uma empresa?

Se você está incluído ou ao menos se interessa por assuntos que envolvem o empreendedorismo, certamente já ouviu falar sobre o Capital Social. Entretanto, ainda surgem muitas dúvidas sobre o que é de fato, como deve ser definido e aplicado.

Quem decide abrir um negócio, tem um objetivo em destaque, que é o lucro. Contudo, antes de atingir esse objetivo, é preciso investir recursos próprios.

O que é o Capital Social?

O Capital Social é o valor bruto investido inicialmente para que uma empresa comece a funcionar até conseguir gerar seus próprios lucros. Esse investimento é disponibilizado pelos sócios do negócio ou acionistas no momento da abertura da empresa.

Esse investimento inicial serve para compra de móveis, pagamento de aluguel, compra de matéria-prima e afins. Tudo aquilo que o negócio precisa para começar a funcionar depende do Capital Social.

Como o Capital Social é definido?

Para definir o Capital Social, o empreendedor precisa determinar uma estimativa dos valores que serão necessários para a empresa começar a funcionar. 

Contudo, é comum que os sócios do negócio não consigam chegar a um valor exato ou que tenham pressa para abrir o CNPJ. Sendo assim, o mínimo recomendado para investir inicialmente é o valor de R$ 1.000,00.

Neste momento de definir o capital da empresa, é também definida a quantia que cada sócio vai integralizar desse valor. Consequentemente, também a porcentagem de participação que cada sócio terá na empresa.

A orientação de um contador é de grande importância neste momento, o que pode evitar futuros problemas no futuro.

Como acontece a formalização?

O Capital Social é formalizado no momento da elaboração do Contrato Social. Mais uma vez, a orientação de um contador é fundamental para que não haja equívocos.

A integralização do capital

O capital da empresa pode ser integralizado ou a integralizar. Ou seja, cada sócio deve determinar como será a sua participação no montante. 

A integralização do Capital Social pode acontecer através de:

  • Bens;
  • Dinheiro;
  • Créditos
  • Imóveis;
  • Entre outros.

É possível alterar o Capital Social?

Como é muito comum ser definido um investimento reduzido no início, algumas empresas precisam ter o capital alterado. Contudo, essa alteração deve ocorrer sob a ciência de todos os sócios.

• Como fazer uma alteração contratual?

Vale ressaltar que é muito mais fácil aumentar esse valor do que reduzir.

Quando é necessário reduzir o Capital Social, não podem haver dívidas e também é preciso publicar em jornal. Sendo assim, após 90 dias desta publicação, caso não haja manifestação contrária, o valor pode ser reduzido.

Para aumentar o valor do investimento, é mais simples. Basta arcar com custos adicionais com a Junta Comercial e com o contador.

Tanto o aumento quanto a redução do capital devem ser registrados contabilmente. Portanto, é indispensável uma assessoria contábil para auxiliar nas necessidades do negócio.

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O jeito mais prático de se tornar Pessoa Jurídica

Ter o próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. Entretanto, muitos aspirantes ao empreendedorismo ainda têm dúvidas de como abrir uma empresa do jeito certo. Sendo assim, no artigo de hoje vamos mostrar o jeito mais prático de se tornar PJ (Pessoa Jurídica).

De antemão, você precisa entender que ser Pessoa Jurídica pode trazer muitos benefícios para o seu negócio e para você. Além disso, serão evitadas muitas dores de cabeça no futuro. Vamos entender como funciona o processo?

O que é Pessoa Jurídica?

A Pessoa Jurídica (também conhecida popularmente como PJ) é uma entidade por uma ou mais pessoas físicas que querem formalizar um negócio. Essas entidades têm um propósito e precisam ser registradas através do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

Para PJ, o CNPJ é equivalente ao CPF para as pessoas físicas. Esse documento é necessário para que qualquer empresa possa exercer suas atividades de forma legalizada.

Como obter um CNPJ?

Agora que você já sabe o que é Pessoa Jurídica e CNPJ, vamos entender como obter a inscrição do CNPJ.

O cadastro do CNPJ requer o preenchimento de uma ficha cadastral de pessoa jurídica. Nela, você precisa informar qual é a razão social da empresa, o nome fantasia, quem serão os sócios e quais as atividades principal e secundária. 

Todo esse processo pode ser feito integralmente online através do site da Receita Federal. A abertura do CNPJ é de graça, o que pode significar uma grande economia, sobretudo para os Microempreendedores Individuais.

Escolha da Natureza Jurídica

Qual será o objetivo do seu negócio? Para escolher a Natureza Jurídica mais adequada para a sua empresa, é preciso definir o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). 

Através da definição do CNAE da sua empresa, você poderá escolher o melhor formato jurídico. Sendo assim, caso tiver dificuldades, consulte um contador para lhe orientar durante esse processo.

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

Os formatos jurídicos mais comuns são:

  • Microempreendedor Individual (MEI);
  • Microempresa (ME);
  • Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI);
  • Sociedade Limitada (LTDA).

Quais as vantagens de ser tornar Pessoa Jurídica?

Você já entendeu o processo para obtenção de um CNPJ, agora quer entender quais são os benefícios de se tornar PJ? Vamos lá!

O cadastro de pessoa jurídica traz vantagens para você e para o seu negócio, como:

  • Emissão de Notas Fiscais;
  • Contribuição previdenciária;
  • Recolhimento adequado dos impostos;
  • Negociação com fornecedores;
  • Formalização legal.

Conclusão

Abrir o próprio negócio dentro das orientações legais é a melhor forma de sair da informalidade e se consolidar. Portanto, considere obter um CNPJ para desfrutar dos benefícios de se tornar PJ e consulte um contador especialista para te auxiliar nesse processo.

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Alvará de Funcionamento: O que você precisa saber

O Alvará de Funcionamento, apesar de ainda ser esquecido por muitos empresários, é um documento extremamente importante para negócios que serão iniciados ou para aqueles que já estão funcionando.

Atuar de forma legal deve ser uma preocupação existente entre quem empreende ou deseja empreender. A falta da emissão deste documento ou não utilização de maneira correta pode acarretar prejuízos financeiros para o negócio, assim como pode comprometer o seu funcionamento.

O que é o Alvará de Funcionamento?

O Alvará de Funcionamento é um documento emitido pelas prefeituras. Este tem como objetivo comprovar para os órgãos de fiscalização, fornecedores e clientes as condições legais de aptidão para realização das atividades de uma empresa.

Este documento, no cenário ideal, precisa ser emitido logo no início do exercício da atividade do negócio. Quando a empresa não possui Alvará de Funcionamento, pode sofrer sanções e pode ter que pagar multas muito altas.

Por que este documento é importante?

O principal foco do Alvará de Funcionamento é alegar que a sua empresa está apta a exercer sua atividade fim em conformidade com o diz que a legislação. 

Além disso, este documento funciona como um comprovante de segurança para os órgãos de fiscalização, fornecedores, clientes e também funcionários. Portanto, quando a empresa consegue a emissão do Alvará de Funcionamento, significa dizer ela está cumprindo os parâmetros legais.

Qual o melhor tipo de Alvará de Funcionamento para a minha empresa?

Vale ressaltarmos que existem diferentes tipos de Alvará de Funcionamento. Por esse motivo, é importante saber identificar qual o ideal para o seu negócio. Confira:

  • Alvará de Autorização para Eventos Públicos e Temporários: vale para imóveis que comportam eventos públicos e temporários para mais de 250 pessoas, sendo local público ou privado;
  • Alvará de Funcionamento de Local de Reunião (ALF): vale para locais que comportam reunião de público, com capacidade de lotação igual ou superior a 250 pessoas;
  • Auto de Licença de Funcionamento Condicionado (ALF-C): vale para imóveis cuja área total seja entre 1500m² e 5000m², que são para edificações ainda irregulares ou inscritas no Cadastro Informativo Municipal;
  • Auto de Licença de Funcionamento (ALF): vale para locais não residenciais com instalações de atividades industriais, comerciais ou de serviços.

Quais os documentos necessários para obtenção?

Para obter o Alvará de Funcionamento, o órgão responsável exige os seguintes documentos:

  • Planta do imóvel;
  • Cópia do recibo do IPTU pago;
  • Original e cópia do RG e CPF dos responsáveis pela empresa;
  • Cadastro do Contribuinte Mobiliário ou CCM obtido na Secretaria de Finanças;
  • O Setor, Quadra e Lote (SQL) do imóvel;
  • Declaração da atividade da empresa;
  • Certificado de conclusão de imóvel recém-construído.

Quais são as licenças necessárias para emissão do Alvará de Funcionamento?

Para validar o Alvará de Funcionamento, são necessárias algumas licenças específicas para que a empresa exerça suas atividades. Confira:

  • Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB): emitida pelo Corpo de Bombeiros, tem como objetivo verificar se o local cumpre as normas de segurança;
  • Licença Ambiental: os órgãos municipais e estaduais, referentes ao meio ambiente e ao Ibama, são os responsáveis por expedir essa licença;
  • Licença Sanitária: envolve órgãos municipais, estaduais e federais, correspondentes à vigilância sanitária (ANVISA). Necessária para empresas do ramo alimentício, cosméticos e medicamentos, por exemplo;
  • Registro de Produtos Químicos Controlados: a Polícia Federal é responsável pela obtenção dessa licença. As atividades relacionadas por produtos controlados;
  • Produtos de origem animal: envolve empresas que fabricam produtos de origem animal, sobretudo para consumo humano e exportação.

Os riscos da não obtenção deste documento

Caso haja fiscalização no estabelecimento e órgão responsável constate que não há Alvará de Funcionamento, o proprietário tem 30 dias para providenciá-lo. Caso não seja cumprido, a empresa pode sofrer autuação e pagamento de multa de 2 mil reais.

Além disso, a empresa pode ser fechada de forma definitiva e o empresário pode ter o seu registro profissional cancelado. São também discutidas as apreensões de bens e mercadorias do negócio.

• Dicas para não errar ao decidir empreender

Apesar de requerer uma série de documentos e licenças, obter o Alvará de Funcionamento garante que a empresa cumpra as obrigações legais e evite dores de cabeça. Portanto, é importante não ignorar a emissão deste documento durante o processo de abertura da empresa.

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