O futuro é coletivo! Como as empresas vão lidar com o novo mercado?

Marketing  // 06 de Maio de 2020

A união entre empresas é a tendência do chamado “novo mercado”.

Antes mesmo de termo que lidar com as mudanças provocadas pela pandemia da COVID-19, o mundo já caminhava a passos largos na chamada “economia compartilhada”.

Economia compartilhada são serviços e produtos que podem ser adquiridos por mais de uma pessoa, compartilhando os custos e benefícios da aquisição. 

A geração dos millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1995) encabeçam essa mudança de hábito, tornando-se o público-alvo de plataformas digitais como Airbnb, Couchsurfing, Uber, Wego e BlablaCar, que são exemplos de economia compartilhada.

O que está acontecendo atualmente no mundo vai impactar nossa economia, o valor que dinheiro tem e como fazemos negócio.

Como as empresas pré e pós coronavírus, vão lidar com esse “novo normal’? A coletividade é uma dessas saídas!

Como compartilhar no mundo dos negócios?

Assim que os pedidos de isolamento social foram estabelecidos, muitas campanhas nas redes sociais com o tema de “compra do pequeno” ou “ajude o pequeno”, surgiram com o intuito de uma divulgação orgânica dos pequenos negócios, que acabam correndo muitos riscos em períodos de crise.

Esse engajamento social está ajudando muitos negócios e serve como uma prévia do que pode ser o “novo comportamento” do mercado.

Em uma matéria realizada pelo site americano, Fast Company, especializado no mundo dos negócios, uma ação muito interessante entre duas empresas chamou a atenção: A City Home, uma empresa de decoração e design de Portland, EUA, firmou parceria com uma florista local para oferecer um incentivo aos clientes.

Três clientes da City Home receberão um buquê surpresa da florista local na entrega. Para a City Home, a promoção serve como incentivo para a compra, mas a Florista também se beneficia: é um novo canal de marketing, voltado para clientes que têm interesse em decoração de casa e que provavelmente comprarão flores para iluminar um quarto.

Esse tipo de parceria vai muito além do marketing para o seu empreendimento, pois pode significar uma nova receita ou até mesmo uma nova oportunidade de negócio.

Em comunidade somos mais fortes!

Resiliência. Talvez, essa seja a principal palavra para o seu negócio nos próximos meses. 

Ser resiliente, inclusive, é uma das principais características de qualquer empreendedor, porém, se unirmos mais de uma resiliência com um propósito, conseguiremos remar juntos.

Comece desde já a planejar como novas parcerias podem ser benéficas para o seu negócio. Separe todos os seus produtos e/ou serviços, veja o que está faltando ou que possa ser complementado com outro negócio. 

Formar alguns combos e oferecer descontos pelo consumo em duas ou mais empresas, será cada vez mais comum. Qualquer micro ou pequena empresa que queira crescer nos próximos anos, vai precisar de uma parceria sólida.

A divisão de espaço físico também é uma das tendências. Mesmo com a populização do coworking, muitas empresas ainda sentem dificuldades de manter esturuturas sozinhas.

Dividir as despesas com outra empresa que esteja minimamente alinhada com o seu negócio, pode ser uma boa saída.

Conclusão

O seu contador tem um papel fundamental nessa sua decisão de unir forças com outros negócios.

Faça uma análise da atual saúde financeira da empresa e depois solicite uma projeção financeira baseada no histórico dos seus resultados, isso possibilitará que vocês tenham dados para analisar a melhor forma de estabelecer uma parceria.

A Valor Contabilidade trabalha com o modelo de contabilidade consultiva, onde o empreendedor tem um acompanhamento constante da performance do seu negócio. Quer saber como funciona? Entre em contato conosco!

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