Como o planejamento tributário impacta a gestão financeira da sua clínica?

A gestão financeira de uma clínica médica é uma tarefa desafiadora que requer uma abordagem estratégica. Em um cenário econômico em constante evolução e com regulamentações tributárias complexas, o planejamento tributário surge como uma ferramenta vital para o sucesso e a saúde financeira de uma clínica. 

Neste artigo, falaremos sobre o impacto do planejamento tributário na gestão financeira das clínicas médicas, destacando como as decisões inteligentes nessa área podem otimizar os recursos, reduzir custos e liberar capital para investimentos essenciais. Continue lendo!

O que é planejamento tributário?

O planejamento tributário é um conjunto de estratégias financeiras e legais utilizadas por indivíduos e organizações para otimizar a situação fiscal. Seu principal objetivo é minimizar a carga tributária, ou seja, reduzir os impostos pagos de forma legal e ética. 

O planejamento é feito por meio da análise cuidadosa das leis fiscais, identificação de benefícios fiscais, escolha de estruturas legais vantajosas e adoção de práticas financeiras que reduzam os encargos fiscais.

Há algumas formas de fazer um bom planejamento tributário, mas é fundamental entender que reduzir as cargas tributárias, não significa realizar evasões fiscais! Essa prática é ilegal e pode levar a penalidades graves. 

Logo, realizar o planejamento tributário ajuda sua empresa a minimizar cargas tributárias, economizar dinheiro e cumprir as obrigações fiscais. 

Como esse planejamento impacta as finanças da minha clínica?

O planejamento tributário oferece algumas vantagens nas finanças de uma clínica e vamos conhecê-las agora: 

I. Estratégias de redução de carga tributária

O planejamento tributário é fundamental para ajudar a clínica a identificar oportunidades para minimizar as cargas tributárias. Ele envolve a escolha do regime tributário adequado (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido) e o aproveitamento de incentivos fiscais e deduções permitidas.

Para escolher a estrutura tributária adequada é preciso avaliar qual se adequa a realidade da clínica, ou seja, o porte do negócio e as operações que serão realizadas no empreendimento. 

Em relação a redução dos tributos, é possível analisar as oportunidades para deduções fiscais específicas disponíveis para profissionais de saúde, como médicos e dentistas.

Ao otimizar a estrutura tributária e aproveitar deduções, a clínica pode reduzir significativamente seus encargos fiscais, liberando capital para investimentos em equipamentos médicos avançados, treinamento de pessoal e expansão das instalações.

II. Controle de custos e fluxo de caixa

Um planejamento tributário eficaz não se trata apenas de reduzir impostos, mas também de gerenciar os custos e o fluxo de caixa da clínica. Ou seja, acompanhar cuidadosamente as despesas, otimizar os processos administrativos e alocar de forma eficiente os recursos financeiros. 

Um fluxo de caixa bem gerenciado permite que a clínica esteja preparada para pagar impostos e cumprir obrigações financeiras sem afetar a qualidade dos serviços prestados aos pacientes.

Além disso, também possibilita que a clínica possa adotar práticas financeiras inteligentes, como investimentos a curto prazo. Dessa forma, é possível maximizar o rendimento de seus fundos disponíveis e, ao mesmo tempo, cumprir suas obrigações tributárias.

III. Planejamento a longo prazo e investimentos

O planejamento tributário não deve ser uma medida apenas reativa, mas também proativa. Logo, é preciso considerar o planejamento a longo prazo e como as decisões financeiras atuais afetarão as obrigações fiscais futuras da clínica. 

Por exemplo, a aquisição de ativos, a expansão das instalações e investimentos em tecnologia médica podem ter implicações tributárias significativas.

Para ficar mais claro, pense no investimento em equipamentos médicos de última geração. Ele pode resultar em benefícios fiscais, como depreciação acelerada. 

Portanto, planejar esses investimentos de forma estratégica pode ajudar a clínica a minimizar sua carga tributária e ao mesmo tempo melhorar a qualidade dos serviços.

IV. Conformidade fiscal e penalidades

Cumprir as regulamentações fiscais é crucial para evitar penalidades e litígios. O não cumprimento das obrigações fiscais pode resultar em multas significativas e, em última instância, em problemas legais para a clínica e seus proprietários. 

Um planejamento tributário adequado envolve manter-se atualizado com as leis fiscais em constante mudança e garantir que todas as declarações fiscais sejam apresentadas corretamente e dentro dos prazos estabelecidos.

Um profissional especializado pode te ajudar nesse sentido e assegurar que todas as obrigações necessárias sejam cumpridas.

V. Parceria com profissionais especializados

Assim como falamos no tópico anterior, é altamente recomendável que os empreendedores busquem a orientação de profissionais de contabilidade ou consultores tributários especializados. 

Dada a complexidade das leis tributárias e a natureza específica das operações de clínicas médicas, ter esse apoio é fundamental. 

Eles podem fornecer insights personalizados e estratégias determinantes para garantir que a gestão financeira seja eficaz e esteja em conformidade com a legislação vigente.

Conclusão

O planejamento tributário desempenha um papel essencial na gestão financeira de uma clínica médica. À medida que elas buscam fornecer atendimento de alta qualidade e enfrentam desafios econômicos e regulatórios em constante evolução, o planejamento se torna ainda mais importante.

Logo, ao adotar um planejamento tributário sólido, as clínicas podem não apenas reduzir suas obrigações fiscais, liberando recursos valiosos para investimentos em infraestrutura e tecnologia médica avançada, mas também melhorar a eficiência operacional.

Além disso, graças ao planejamento tributário, os empreendedores também conseguem cumprir as regulamentações fiscais e evitar problemas.

Portanto, ao adotar esse conjunto de estratégias financeiras e legais, as clínicas médicas podem não apenas otimizar suas finanças, mas também melhorar a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos aos pacientes, garantindo, assim, um futuro próspero e saudável.

Está precisando de ajuda para desenvolver o seu planejamento tributário? A Valor Contabilidade pode te ajudar! Entre em contato e garanta as melhores soluções para a sua clínica. 

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Como melhorar o gerenciamento de notas fiscais do seu negócio?

A gestão de notas fiscais pode ser algo muito complexo para o seu negócio. Isso porque, a emissão e armazenamento se torna um desafio para pequenos e médios empreendedores sem familiaridade com as obrigações tributárias. Mesmo gestores mais antigos esbarram em dificuldades organizacionais ao lidar com as notas fiscais. 

Mas, porque as notas fiscais são tão importantes para a empresa? 

Independente do tamanho do seu negócio, para uma boa saúde financeira, o controle de todas as transações comerciais são necessários. Com ele definimos orçamento, fluxo de caixa e gerenciamento de possíveis despesas visando lucratividade. Pois, é através deste documento que conseguimos comprovar as transações comerciais da empresa e os impostos gerados a partir dela. 

Vale lembrar que a não emissão de notas fiscais é crime previsto por lei. O ato pode gerar desde multa até pena de detenção. As notas fiscais emitidas devem ser guardadas por um período mínimo de 5 anos, conforme a Lei 5.172, Art. 173, do Código Tributário Nacional. Quando solicitadas e não apresentadas, o estabelecimento pode ter problemas. A multa pode chegar até R$1.000,00.

Nesse texto você encontrará algumas dicas para manter este processo bem mais simples e eficiente, cuidando da saúde financeira do seu negócio. 

ORGANIZAÇÃO

A organização é essencial para tudo na vida e no seu estabelecimento não seria diferente. Mantenha as notas sempre organizadas. Além de facilitar a visualização, otimiza os processos contábeis. 

Para isso, tenha um organizador ou uma pasta e separe as notas por entrada e saída, por exemplo. Já para os documentos ‘online’, mantenha o procedimento. Como as pastas virtuais não acumulam espaço nas suas gavetas, você pode organizá-las até por mês, semana ou cliente. Isso auxiliará no momento da procura de algum documento.

FLUXO DE TRABALHO 

Mantenha prazos pré-determinados. Uma rotina é essencial para a saúde em geral do negócio. Determine o fluxo de trabalho de cada colaborador, dividindo as tarefas para que não fique sobrecarregado para ninguém. Tenha um prazo para cada cliente ou atividade. 

TECNOLOGIA E ARMAZENAMENTO

Utilize os aplicativos e a tecnologia a seu favor. Hoje em dia existem diversos sistemas que podem facilitar a vida do seu empreendimento. Os sistemas de tecnologia abrangem desde pequenas a grandes empresas, basta você encontrar o que melhor se encaixa nas suas necessidades.

É necessário armazenar os arquivos XML das NFe geradas, pois isso comprova a autenticidade do documento. Uma dica é emitir todas as notas fiscais contra o seu CNPJ, pois desta forma você cria benefícios para o seu próprio negócio. 

TRANSPARÊNCIA

Procure saber sobre todos os eventos vinculados a sua NFe. Desde o momento de sua emissão até o possível cancelamento. Quando você consegue acompanhar todo esse processo, é mais fácil realizar possíveis correções. 

CONTE COM AJUDA 

Ajuda sempre é bem-vinda, por isso, busque pessoas para auxiliar neste processo. No entanto, trabalhadores especializados são fundamentais. Procure um contador, administrador ou profissional da área que tenha experiência comprovada com notas fiscais. 

Conforme uma empresa cresce, suas responsabilidades também aumentam. Sem um sistema de gerenciamento, transparência e mão de obra qualificada, será complicado um empreendimento de qualidade. 

Organize o gerenciamento financeiro do seu negócio aplicando nossas dicas para facilitar seu contato com as notas fiscais, mas não se esqueça de pedir uma ajuda especializada sempre que necessário. 

CONCLUSÃO

Para obtermos uma boa saúde financeira do negócio, é essencial que tenhamos organização. E com as notas fiscais não seria diferente. É a partir de sua emissão e controle, que conseguimos observar o andamento do empreendimento, e assim, visualizar possíveis erros. Independente do tamanho do seu negocio, com uma boa gestão, sua chance de crescimento e reconhecimento no mercado é cada vez maior. E para auxiliar nesta gestão vamos agendar uma conversa com a Valor Contabilidades? As melhores soluções para o seu empreendimento conosco. 

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Por que o Simples Nacional é o regime mais procurado pelos pequenos empreendedores?

O Simples Nacional é o regime tributário mais popular e desejado pelos empresários no Brasil. Ele tem como principal característica a simplificação do pagamento de tributos, que se resume em apenas uma guia unificada, chamada DAS.

É possível pagar 8 tributos de uma só vez com o DAS.

Você vai conferir neste artigo, os motivos do Simples Nacional ser o regime mais procurado pelos pequenos empreendedores. Continue lendo!

O que é uma empresa do Simples Nacional?

Para ser considerada uma empresa do Simples Nacional é necessário que o negócio opte pelo regime tributárioopção na hora da escolha. Para isso, é preciso se enquadrar em alguns critérios:

  • ser uma microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP);
  • ter uma receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões;
  • não exercer nenhuma das atividades proibidas pela Lei Complementar nº 123/2006, que regulamenta o Simples Nacional.


Há também alguns critérios que impedem que uma empresa escolha o Simples Nacional como regime. São eles:

  • ter sociedade com outra empresa;
  • ter como um dos sócios uma pessoa que já seja sócia de outra empresa do Simples Nacional;
  • ter como sócia uma pessoa física que possui 10% de outra empresa, mesmo que não optante pelo Simples Nacional;
  • ser uma empresa do setor financeiro;
  • ser uma empresa oriunda da cisão ou qualquer outro desmembramento ocorrido há 5 anos;
  • criar cooperativa desde que não seja voltada para o consumo;
  • ter filial de empresa no exterior.

4 vantagens do Simples Nacional

1 – Redução da carga tributária

Os três regimes tributários disponíveis no Brasil, são:

  • Simples Nacional
  • Lucro Presumido
  • Lucro Real

O Simples Nacional é a que tem a menor carga tributária, essa redução pode chegar a 40%, um percentual muito relevante, principalmente quando se trata de empresas com grande faturamento.

2 – Menos obrigações fiscais

No Simples Nacional, você tem apenas uma obrigação fiscal a cumprir: pagar mensalmente o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional.

Você está trocando 8 boletos por apenas um! Todos esses impostos serão resumidos ao DAS:

  • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
  • Programa Integração Social (PIS)
  • Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (Cofins)
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
  • Contribuição Previdenciária Patronal (CPP);
  • Impostos Sobre Serviço (ISS)
  • Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

3 – Menos encargos com Folha de Pagamento

As empresas do Simples Nacional são isentas de alguns pagamentos, como o INSS patronal, salário educação, seguro acidente de trabalho (SAT) e contribuições ao SEBRAE, SENAI, SESI ou Incra.

4 – Compensação no DAS dos impostos pagos antecipadamente

Através desse regime é possível ter a compensação de impostos recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido.

Por que o Simples Nacional é o regime mais procurado pelos pequenos empreendedores?

O Simples Nacional é o regime tributário preferido e mais requisitado pelas micro e pequenas empresas do Brasil. O recolhimento em uma única guia, e as alíquotas reduzidas são as características que mais chamam atenção dos empresários.

Há muitas outras vantagens para quem opta por ele. Com certeza a sua vida de empresário vai ser mais fácil com ele!

A contabilidade pode auxiliar o(a) empresário(a) nas mudanças necessárias para acompanhar o mercado, sempre baseado na saúde financeira do negócio.

Na Valor Contabilidade você tem o suporte necessário para a gestão do seu negócio.

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O que é Capital Social e como definir?

Uma das principais dúvidas de quem está pretendendo iniciar um negócio, é definir qual será o seu capital social. Desde o conceito até a definição do valor, é importante respeitar algumas regrinhas.

Vamos explicar com base em algumas perguntas que são feitas frequentemente.

Afinal, o que é capital social?

Trata-se do valor que os sócios ou acionistas estabelecem para sua empresa no momento da abertura.

A quantia bruta que é investida, o montante necessário para iniciar as atividades de uma nova empresa, considerando o tempo em que ela ainda não vai gerar lucro suficiente para se sustentar.

Qual é o objetivo?

O objetivo é definir o valor que é utilizado para a manutenção da empresa, logo, esse recurso pode ser utilizado para comprar equipamentos, acessórios, contratar serviços, ferramentas, adquirir computadores, carro, ou seja, tudo que for relacionado com o desenvolvimento do seu negócio.

Definindo o capital social?

Agora que você entendeu o conceito por trás do capital social, é hora de definir o valor.

e você não tem esse número claro, inicie com R$ 1.000,00 (a não ser que você esteja abrindo empresa como Empresário Individual ou Sociedade Limitada).

Qualquer coisa, você também consegue fazer a troca desse valor depois. Não precisa perder esse tempo na hora de abrir a empresa por este motivo.

Capital social para diferentes formatos:

Individual – é possível começar com qualquer quantia. É importante ter atenção com a questão de dar preferência para começar com um determinado valor e ir aumentando posteriormente.

Eireli – o capital precisa ser a partir de 100 salários mínimos. É importante frisar que apesar de você não precisar comprovar esse valor no momento da abertura da empresa, ele tem que estar disponível. Caso você não tenha esse recurso, pode haver uma inconsistência na sua declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física do próximo ano.

MEI – no caso do microempreendedor individual, você pode começar com qualquer valor como capital social.

Conclusão

É importante sim entender o conceito por trás do capital social, porém, não é um assunto que deve gerar complicações, pois as regras são claras e simples.

Continue lendoO que é Capital Social e como definir?

É possível transformar seu hobby em negócio?

Você acredita que seu hobby predileto pode se tornar uma fonte de renda?

Montar um negócio com base naquilo em que você gosta de fazer ou possui muita habilidade, é sempre uma ótima oportunidade, pois há paixão envolvida.

O mesmo motivo da boa oportunidade, é aonde você precisa ter um sinal de alerta, pois a paixão pelo seu hobby, pode atrapalhar no seu planejamento.

Por isso, A Valor separou algumas dicas para que você consiga se planejar bem.

Vamos lá:

1) Invista no seu conhecimento para que seu hobby ganhe um pouco mais de profundidade

2) Converse com profissionais da área

3) Faça um portfólio desse seu hobby

4) Pesquise como anda o mercado e monte um planejamento com especialistas

Seu hobby pode deixar de ser um passatempo: É preciso avaliar se o que você propõe como negócio, não deixará de ser interessante, quando perder o status de diversão.

Defina seu capital social

Uma das principais dúvidas de quem está pretendendo iniciar um negócio, é definir qual será o seu capital social.

Desde o conceito até a definição do valor, é importante respeitar algumas regrinhas.

Capital social, é o valor que os sócios ou acionistas estabelecem para sua empresa no momento da abertura.

O objetivo é definir o valor que é utilizado para a manutenção da empresa, logo, esse recurso pode ser utilizado para comprar equipamentos, acessórios, contratar serviços, ferramentas, adquirir computadores, carro, ou seja, tudo que for relacionado com o desenvolvimento do seu negócio.

Se você não tem esse número claro, inicie com R$ 1.000,00 (a não ser que você esteja abrindo empresa como Empresário Individual ou Sociedade Limitada).

Qualquer coisa, você também consegue fazer a troca desse valor depois.

Não precisa perder esse tempo na hora de abrir a empresa por este motivo. 

Conclusão

Para entender como você pode abrir o seu negócio com segurança, chame a Valor Contabilidade!

Continue lendoÉ possível transformar seu hobby em negócio?

Como definir um capital social ideal?

Uma das principais dúvidas de quem está pretendendo iniciar um negócio, é definir qual será o seu capital social. Desde o conceito até a definição do valor, é importante respeitar algumas regrinhas.

Vamos explicar com base em algumas perguntas que são feitas frequentemente.

Afinal, o que é capital social?

Trata-se do valor que os sócios ou acionistas estabelecem para sua empresa no momento da abertura.

A quantia bruta que é investida, o montante necessário para iniciar as atividades de uma nova empresa, considerando o tempo em que ela ainda não vai gerar lucro suficiente para se sustentar.

Qual é o objetivo?

O objetivo é definir o valor que é utilizado para a manutenção da empresa, logo, esse recurso pode ser utilizado para comprar equipamentos, acessórios, contratar serviços, ferramentas, adquirir computadores, carro, ou seja, tudo que for relacionado com o desenvolvimento do seu negócio.

Definindo o capital social?

Agora que você entendeu o conceito por trás do capital social, é hora de definir o valor.

e você não tem esse número claro, inicie com R$ 1.000,00 (a não ser que você esteja abrindo empresa como Empresário Individual ou Sociedade Limitada).

Qualquer coisa, você também consegue fazer a troca desse valor depois. Não precisa perder esse tempo na hora de abrir a empresa por este motivo.

Capital social para diferentes formatos:

Individual – é possível começar com qualquer quantia. É importante ter atenção com a questão de dar preferência para começar com um determinado valor e ir aumentando posteriormente.

Eireli – o capital precisa ser a partir de 100 salários mínimos. É importante frisar que apesar de você não precisar comprovar esse valor no momento da abertura da empresa, ele tem que estar disponível. Caso você não tenha esse recurso, pode haver uma inconsistência na sua declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física do próximo ano.

MEI – no caso do microempreendedor individual, você pode começar com qualquer valor como capital social.

Conclusão

É importante sim entender o conceito por trás do capital social, porém, não é um assunto que deve gerar complicações, pois as regras são claras e simples.

Continue lendoComo definir um capital social ideal?

Qual a importância do CNAE para a sua empresa?

CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É uma lista de códigos criada para unificar todas as atividades econômicas. 

Cada numeração representa uma atividade. Esses códigos são apresentados através de classes e subclasses e é regulada pelo IBGE.

Como funciona a escolha do CNAE?

Antes mesmo de sua empresa existir, devemos começar pela análise dos CNAEs que serão utilizados pela sua empresa. A escolha do(s) CNAE(s) é uma etapa muito importante no processo e deve ser feita de forma minuciosa.

Feita a abertura da sua empresa, o CNAE estará presente no cartão de CNPJ, informado com o título de atividades econômicas, podendo ser principal como também secundárias. Por exemplo:

Uma imagem contendo screenshot, texto
Descrição gerada automaticamente

Qual é a importância do CNAE para sua empresa?

O CNAE irá determinar vários pontos importantes, como:

• Influenciará no valor das taxas nos órgãos de registro;
• Na hora de se emitir nota fiscal;
• Na escolha da tributação;
• Sobre qual anexo sua empresa será tributada (caso seja do Simples Nacional);
• Sua folha de pagamento;
• Alíquotas dos impostos;
• Obrigações acessórias;
• Incentivos fiscais;
• Entre outros.

Está vendo como um nome tão pequeno, que não parece ter importância, faz tanta diferença na sua empresa?

Ele ainda influenciará diretamente no regime tributário de sua empresa. A partir dele conseguimos fazer uma análise precisa sobre a tributação mais adequada (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

Cabe destacar que nem todos os CNAEs são permitidos no ingresso ao regime tributário do simples nacional.

Como identificar o melhor CNAE para minha empresa?

Conforme mencionei acima, antes mesmo de iniciar o processo de abertura de sua empresa, é necessário entender qual ou quais atividades serão exercidas por ela. Feito isso, chegou a hora de analisarmos o CNAE que se enquadre dentro das atividades exercidas.

• Como a escolha do Regime Tributário pode impactar no futuro do negócio?

Ao escolher um código inadequado, sua empresa será imediatamente atingida, podendo perder benefícios tributários, não atender as condições para ingresso no Simples Nacional ou ter excesso de obrigações acessórias. Por isso, sente-se junto ao seu contador e verifique muito bem essa questão.

Qual a diferença de CNAE principal e secundário?

CNAE Principal: é aquele onde leva-se em consideração a maior receita auferida ou esperada (de onde virá a maior parte de seu faturamento).

CNAE Secundário: são todas as demais atividades exercidas na mesma unidade produtiva, além da atividade principal.

Aqui vai um exemplo para ficar um pouco mais claro a questão do enquadramento no CNAE correto:

Pessoa física X, quer abrir uma empresa e me relatou as seguintes atividades: 

Pretende trabalhar com vendas de roupas femininas, esportivas e acessórios de uso pessoal. Foi informado que a maior receita virá da venda de roupas femininas. Diante dessa informação, foi analisado e verificado o seguinte CNAE para sua empresa:

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Compreende: o comércio varejista de artigos do vestuário novos de qualquer material, tais como: vestidos, blusas, calças, roupas íntimas, uniformes escolares e similares – o comércio varejista de acessórios e complementos do vestuário de qualquer material – gravatas, cintos, lenços, meias, sombrinha e guarda-chuvas, chapéus, luvas e similares

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Compreende: Comercio Varejista de artigos esportivos, tais como:

  • Equipamentos e materiais esportivos
  • Artigos do vestuário e acessórios especializados para a prática de esportes

Diante dessas informações, no CNPJ da empresa serão apresentadas da seguinte maneira:

Atividade econômica principal

4781-400 – Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios

Atividades econômicas secundárias

4763-6/02 Comércio Varejista de artigos esportivos

Espero ter ajudado, qualquer dúvida pode fazer contato comigo.

Conte com a Valor Contabilidade sempre!

Continue lendoQual a importância do CNAE para a sua empresa?

Os benefícios de uma contabilidade digital para a gestão do seu negócio

As burocracias e complexidade das leis brasileiras e também dos processos contábeis são muito grandes. Empresários de diversos segmentos compartilham dessa mesma dor: a dificuldade de entender e gerenciar todas as informações.

Com isso, a contabilidade digital tem ganhado cada vez mais adeptos, já que é uma modalidade que chegou para facilitar a vida de empresas e empreendedores nos mais diversos aspectos.

No artigo de hoje, preparamos um conteúdo para explicar o que é, como funciona e quais são os principais benefícios da contabilidade digital para a gestão do seu negócio.

O que é a Contabilidade Digital?

A contabilidade digital é uma modalidade que permite que os processos contábeis sejam automatizados através de uma plataforma online.

Nessa modalidade de prestação de serviço, o armazenamento de documentos importantes são feitos através de um ambiente virtual. Sendo assim, é possível automatizar determinados processos contábeis e a comunicação com o contador é facilitada.

• Como a contabilidade pode ser fundamental na gestão do seu negócio?

No contexto de organização de documentos e envio das informações necessárias para o contador, é que surge a contabilidade digital, que utiliza a tecnologia para otimizar o seu tempo.

Como funciona a Contabilidade Digital?

De modo geral, o principal objetivo da contabilidade digital é oferecer mais agilidade e simplicidade na prestação de serviços.

Sendo assim, são permitidos o compartilhamento de controle de notas fiscais, recibos, documentos financeiros e também uma melhor comunicação entre empresário, clientes, fornecedores e contador.

Quais são as suas principais vantagens?

Se o seu empreendimento é de pequeno ou médio porte, podemos adiantar que essa modalidade de prestação de serviço é muito interessante para você.

Com a contabilidade digital, você garante muitos benefícios para a gestão do seu negócio. Entre eles, podemos citar:

Gestão contábil mais prática

A contabilidade online proporciona mais praticidade para a gestão contábil. Como os processos são todos automatizados, o tempo de cálculo e acesso às informações é significativamente otimizado. Sendo assim, a gestão contábil é feita de maneira menos complicada e menos burocrática.

Redução de custos

Os serviços prestados de contabilidade online são mais baratos que na modalidade tradicional, o que proporciona maior redução de custos.

Isso acontece porque a empresa que oferece os serviços de contabilidade digital não precisa necessariamente de um espaço físico, já que todos os processos são feitos a partir de um ambiente virtual. 

Sendo assim, isso é refletido no preço cobrado pelos serviços.

Produtividade

Com a contabilidade digital, os processos contábeis são automatizados. Logo, é possível fazer mais coisas em menos tempo.

Através de uma plataforma online, os dados das empresas são processados em menos tempo. Dessa forma, o próprio sistema consegue executar tarefas que, através do método tradicional levaria muito mais tempo.

Mobilidade

Nessa modalidade, você não precisa se deslocar até o escritório físico para conversar com o seu contador. Afinal, você terá todas as informações necessárias através de uma plataforma online.

Caso deseje conversar com o seu contador, poderá manter a comunicação por celular e fica mais fácil acompanhar todas as movimentações da empresa.

Segurança

A contabilidade online proporciona mais segurança sobre os dados contábeis da empresa. Além disso, todos esses dados são armazenados em nuvem, o que reduz as chances de perda dessas informações.

É possível também controlar quem pode ou não ter acesso à essas informações, evitando que pessoas não autorizadas acessem dados sensíveis.

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Contabilidade de Condomínio: Qual é a importância?

Um dos assuntos que mais gera dúvida para os síndicos ou administradores de condomínio é a contabilidade. Por envolver registros financeiros e patrimoniais, a complexidade do assunto pode atrapalhar e confundir os responsáveis.

Pensando nisso, no artigo de hoje vamos abordar qual é a importância de uma contabilidade para condomínio e como ela deve ser feita de forma correta. Além disso, vamos entender também quem é o responsável por essa atividade.

Quem é o responsável pela contabilidade do condomínio?

De acordo com o Art. 1.348, inciso VIII do Código Civil, o síndico tem a obrigação de prestar as contas do condomínio perante a Assembleia, anualmente ou quando exigidas.

Dessa forma, a responsabilidade da contabilidade do condomínio é do síndico. Mesmo que sejam contratados uma administradora ou um escritório de contabilidade, a responsabilidade final pela contabilidade do condomínio será do síndico.

Perante a lei, o síndico é o representante oficial do condomínio. Em caso de irregularidades, quem responde é o gestor. Em algumas situações, acontece de o síndico ser destituído, além de poder sofrer processos civis e criminais.

• Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios

Apesar de não ser obrigatória, a contabilidade para condomínios pode trazer muitos benefícios para a gestão dos síndicos. Dessa forma, é possível evitar irregularidades e também auxilia na prestação de contas do síndico na Assembleia Geral. 

Como a contabilidade de um condomínio deve ser feita?

Para fazer a contabilidade de um condomínio de maneira correta, o síndico precisa se dedicar à organização dos documentos e às obrigações fiscais.

Os documentos fiscais do condomínio precisam ser armazenados por, pelo menos, cinco anos.

Com esses documentos organizados, já existe um meio caminho andado para garantir uma boa administração do condomínio e uma contabilidade regularizada.

Entre os documentos que precisam ser armazenados, podemos citar:

  • Demonstrativos de receitas e despesas;
  • Prestação de contas anual;
  • Contas mensais;
  • Contratos de aquisição de produtos e serviços.

Quais são as obrigações fiscais de um condomínio?

Existem obrigações fiscais do condomínio sobre as quais o síndico precisa ter conhecimento que devem ser pagas:

  • Recolhimento do INSS, FGTS e IRRF dos funcionários;
  • PIS sobre folha de pagamento;
  • Recolhimento da retenção do ISS, COFINS e CSLL quando forem contratados serviços e de acordo com a legislação municipal

A lista de leis que devem ser respeitadas pelos condomínios é extensa. O síndico, como gestor, deve estar atento às leis que vão das municipais até a Constituição. Lidar com burocracias fiscais nem sempre é fácil, por isso é compreensível a dificuldade dos gestores com esse tema.

Lidar bem com questões tributárias e preenchimento de formulários, por exemplo, são questões que podem ser delegadas a um contador especialista. Dessa forma, com certeza serão evitadas muitas dores de cabeça.

Prestação de Contas: Quando deve ser realizada?

A prestação de contas de um condomínio deve ser realizada pelo síndico ou administrador durante a assembleia geral. Portanto, toda a estruturação do documento precisa ser feita por ele.

Os moradores e os subsíndicos do condomínio (caso tenha) podem auxiliar o síndico no desenvolvimento desses documentos.

Algo que também pode ajudar na prestação de contas do condomínio é poder contar com uma contabilidade especializada.

Considerações finais

A transparência é um fator primordial para que o síndico preste as contas do condomínio. Existe uma responsabilidade muito grande para o síndico ou administrador sobre cuidar das finanças do condomínio.

Essa responsabilidade pode ser compartilhada com um contador especializado em condomínios, pois ele poderá auxiliar na gestão financeira e na estruturação e elaboração de todos os documentos envolvidos na prestação de contas.

Continue lendoContabilidade de Condomínio: Qual é a importância?

O que o empreendedor precisa saber sobre o Simples Nacional?

Um dos regimes tributários mais procurados entre os empresários brasileiros, o Simples Nacional é um modelo de tributação que, sem dúvidas, pode oferecer muitos benefícios. No entanto, é importante entender detalhes sobre esse regime tributário para não cair em armadilhas.

Como todo empreendedor que preza pela economia de tempo com burocracia busca facilitar processos, o Simples Nacional chama a atenção pela possibilidade de pagar todos os tributos municipais, estaduais e federais através de uma única guia.

Vamos entender neste artigo quais são os prós e contras deste modelo tributário e pesquisar se essa é a melhor opção para a sua empresa.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário disponível para micro (ME) e pequenas empresas (EPP), além do Lucro Presumido e Lucro Real.

A inovação trazida pelo Simples Nacional gira em torno da possibilidade de realizar o pagamento de oito tributos das esferas municipal, estadual e federal através de uma guia única, chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Esse regime tributário é composto por cinco anexos, onde os anexos III, IV e V atendem grupos de atividades de serviços, enquanto o anexo I os de comércio e o anexo II os de indústria.

Os anexos do Simples Nacional são divididos em faixas de faturamento, ou seja, quanto mais a empresa faturar, maiores serão as alíquotas referentes aos impostos a serem recolhidos.

É importante ressaltar que esse regime tributário possui um limite máximo de faturamento anual: R$ 4,8 milhões. Portanto, caso a empresa ultrapasse esse limite, deverá optar por outro modelo tributário.

Quais são as vantagens do Simples Nacional?

O Simples Nacional é, sem dúvidas, um regime tributário muito procurado e escolhido por empresas de diversos setores no Brasil devido às vantagens oferecidas. Listamos abaixo alguns desses benefícios:

  • Redução da carga tributária (dependendo da atividade da empresa);
  • Pagamento único de oito tributos referentes às esferas municipal, estadual e federal;
  • Redução de obrigações fiscais;
  • Redução de pagamento dos encargos referentes à folha de pagamento;
  • Dispensa da contribuição de 20% do INSS patronal.

Minha empresa pode optar pelo Simples Nacional?

Apesar de chata, a resposta para essa pergunta é: depende. O Simples Nacional oferece muitas facilidades, no entanto, para optar por esse regime tributário, a empresa precisa cumprir algumas regras:

  • Ser microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP);
  • Exercer atividades previstas pela Lei Complementar nº 123/2006;
  • Ter faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

A regra que mais gera dúvidas entre os empresários é quanto à permissão ou não de algumas atividades dentro do Simples Nacional. Sendo assim, é fundamental verificar as atividades não permitidas pela Lei Complementar nº 123/2006.

Caso a atividade da sua empresa não seja permitida, um contador pode te ajudar a encontrar a solução através de um código alternativo do CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas).

Quem não pode optar?

Agora você já sabe quais são os pré-requisitos básicos para que a sua empresa seja optante pelo Simples Nacional. Contudo, é importante também entender o que não é permitido para aderir a esse regime tributário.

• Os riscos da exclusão do Simples Nacional

Listamos abaixo algumas características que impossibilitam a opção por esse modelo tributário:

  • Sociedade com outra pessoa jurídica;
  • Ter filial no exterior;
  • Exercer atividades relacionadas ao setor financeiro;
  • Sociedade com pessoa física que possua 10% de outra empresa sem ser optante pelo Simples Nacional.

Quais tributos são recolhidos através do DAS?

A possibilidade de pagar os tributos das três esferas (municipal, estadual e federal) através de uma única guia, sem dúvidas, facilita a vida de muitos empreendedores.

Contudo, quais são os oito tributos pagos através do DAS?

  • ISS (Imposto Sobre Serviço);
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço);
  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal);
  • PIS (Programa de Integração Social);
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social);
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
  • IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica);
  • CSLL (Contribuição sobre Lucro Líquido).

Se a sua empresa se encaixa nos pré-requisitos obrigatórios para optar pelo Simples Nacional, mas você não sabe como dar andamento no processo, conte com a Valor Contabilidade para te ajudar.

Continue lendoO que o empreendedor precisa saber sobre o Simples Nacional?