Como médicos, psicólogos e nutricionistas podem pagar menos impostos legalmente?

Profissionais da saúde como médicos, psicólogos e nutricionistas sabem que lidar com a parte financeira da profissão pode ser tão desafiador quanto cuidar dos pacientes. Em meio à correria do dia a dia, é comum não dar atenção aos detalhes da tributação e, com isso, deixar de aproveitar oportunidades para pagar menos impostos de forma legal e estratégica. A boa notícia é que existem caminhos legais e estratégicos para reduzir a carga tributária, sem cair em armadilhas ou correr riscos com a Receita Federal.  Neste artigo, vamos mostrar como profissionais da saúde podem pagar menos impostos, usando o regime tributário ideal, deduções permitidas e outras boas práticas de gestão que fazem toda a diferença no final do mês. Acompanhe! Leia também: Tributação para dentistas: estratégias que vão te ajudar a pagar menos imposto! Quais impostos profissionais da saúde pagam? Quando o assunto é imposto, é comum sentir um certo desconforto. Afinal, são muitas siglas, regras e exceções que nem sempre são explicadas de forma clara.  Mas entender os tributos que incidem sobre sua atividade é o primeiro passo para tomar decisões mais inteligentes e, claro, pagar menos impostos legalmente. Se você atua como pessoa física (ou seja, como autônomo, emitindo recibos ou sem CNPJ), os principais tributos são: IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física): incide sobre o lucro do seu trabalho. A alíquota varia de acordo com a sua faixa de renda, podendo chegar a 27,5%. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): obrigatório para quem é autônomo, o INSS é pago mensalmente e garante benefícios como aposentadoria e auxílio-doença. Por outro lado, quem atua como pessoa jurídica — ou seja, possui um CNPJ e emite notas fiscais por meio de uma clínica ou consultório — está sujeito a um conjunto de impostos que varia de acordo com o regime tributário escolhido. Em geral, os tributos mais comuns são: Imposto sobre Serviços (ISS): cobrado pelo município onde a empresa está registrada, com alíquota entre 2% e 5%. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): incidem sobre o lucro da empresa. PIS e COFINS: contribuições federais que incidem sobre o faturamento mensal. Além desses, é importante lembrar que profissionais da saúde precisam manter em dia obrigações acessórias, como livros fiscais e contábeis — especialmente no caso de quem é PJ. Benefícios da formalização de médicos, psicólogos e nutricionistas como PJ para redução fiscal Se você ainda atua como autônomo e tem dúvidas se vale a pena abrir um CNPJ, saiba que essa decisão pode representar muito mais do que uma formalidade — pode ser o ponto de virada na sua saúde financeira. Em primeiro lugar, quando o profissional da saúde opta por atuar como pessoa jurídica (PJ), ele ganha acesso a regimes tributários mais vantajosos do que os oferecidos para pessoas físicas.  Por exemplo, no Simples Nacional, as alíquotas podem começar em torno de 6%, dependendo do tipo de serviço e do faturamento. Isso é bem diferente dos até 27,5% pagos no Imposto de Renda…

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Imposto de Renda: o que profissionais da saúde precisam saber para não cair na malha fina

A declaração do Imposto de Renda é uma das principais obrigações fiscais dos profissionais da saúde, mas também pode ser um verdadeiro desafio. Com uma rotina atarefada entre consultas, exames e gestão do consultório, muitos acabam deixando para a última hora e cometem erros que levam à temida malha fina. Seja por inconsistências nos rendimentos declarados, falta de organização financeira ou desconhecimento das regras específicas para a área da saúde, o fato é que um pequeno deslize pode resultar em multas e dores de cabeça com a Receita Federal. Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos que médicos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais da área da saúde precisam saber para evitar problemas na declaração do Imposto de Renda. Continue lendo! Leia também: Qual o melhor tipo de empresa para nutricionistas? Quem precisa declarar o Imposto de Renda em 2025? Todos os anos, milhares de brasileiros precisam prestar contas à Receita Federal, e para os profissionais da saúde, essa obrigação não é diferente. Ainda assim, muitos têm dúvidas sobre quem precisa declarar o Imposto de Renda e quais rendimentos devem informar. De forma geral, qualquer pessoa que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 no ano de 2024 deve entregar a declaração. Isso inclui médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais da área da saúde, sejam eles autônomos, contratados por clínicas ou donos do próprio negócio. Além disso, quem teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 200 mil, como aplicações financeiras e recebimento de indenizações, também deve declarar.  Da mesma forma, aqueles que têm posse de bens ou direitos acima de R$ 800 mil, atualizaram o valor de bens imóveis e pagaram imposto sobre ganho de capital diferenciado em dezembro de 2024, são obrigados a declarar.   Mas e os profissionais que atuam como Pessoa Jurídica (PJ)? Neste caso, a empresa que eles possuem tem suas próprias obrigações fiscais, mas o profissional também pode precisar declarar o IR como pessoa física, especialmente se tiver retiradas de pró-labore, distribuição de lucros ou outras fontes de renda. Vale lembrar que a tabela do Imposto de Renda foi reajustada, elevando o teto de isenção mensal para R$ 2.259,20. Com o desconto automático de R$ 564, pessoas que tiveram renda mensal de até R$ 2.824,00 estão isentas de pagar o imposto. Se você tem dúvida sobre a obrigatoriedade da declaração, consulte um contador especializado. Afinal, omitir informações pode levar a problemas com a Receita Federal, como multas e até o risco de cair na malha fina. Diferenças entre declarar como Pessoa Física ou Jurídica Ao atuar na área da saúde, uma das principais dúvidas que surgem é: vale mais a pena declarar o Imposto de Renda como Pessoa Física ou abrir um CNPJ e declarar como Pessoa Jurídica? A resposta depende de diversos fatores, como o volume de rendimentos, os custos operacionais e o modelo de atendimento adotado. Cada formato tem suas vantagens e desafios, e entender essas diferenças pode ajudar a reduzir a carga tributária e evitar problemas…

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