Como organizar a prestação de contas de um condomínio?

A prestação de contas de um condomínio é um assunto que ainda gera muitas dúvidas para síndicos e moradores. Em qualquer negócio, a transparência é fundamental, ainda mais quando falamos de condomínios. O síndico precisa manter transparência sobre as contas do e condomínio e, conforme o Art. 1348, VIII do Código Civil, a prestação de contas deve ser entregue anualmente. O que é a prestação de contas? O principal objetivo da prestação de contas é mostrar toda a movimentação financeira do condomínio, por isso é de interesse sobretudo dos moradores ter conhecimento sobre essas informações. Sendo assim, todas as entradas e saídas financeiras do condomínio devem ser devidamente registradas e essas informações precisam estar disponíveis para todos os condôminos. Para esse controle, devem ser declarados: A reserva financeira do condomínio;Quais são as receitas;Quais são os consumos;Planejamento para possíveis gastos e necessidades. Quando a prestação de contas deve ser realizada? A prestação de contas de um condomínio deve ser realizada pelo síndico ou administrador durante a assembleia geral. Portanto, toda a estruturação do documento precisa ser feita por ele. Os moradores e os subsíndicos do condomínio (caso tenha) podem auxiliar o síndico no desenvolvimento desses documentos. Algo que também pode ajudar na prestação de contas do condomínio é poder contar com uma contabilidade especializada. • Os benefícios de uma contabilidade personalizada para condomínios Gestão financeira dos condomínios As finanças dos condomínios é, sem dúvidas, um assunto que gera conflitos e dúvidas. A prestação de contas do condomínio é de responsabilidade do síndico, que deve apresentar os documentos financeiros e fiscais para qualquer condômino quando for solicitado. É comum existir despreparo por alguns gestores para prestar as contas corretamente. Portanto, contratar uma contabilidade especialista em gestão de condomínios assegura a organização das finanças e assinatura dos demonstrativos contábeis. Gerir as finanças de um condomínio é uma tarefa complexa e delicada, pois envolve recursos de vários condôminos, que por sua vez querem ver o retorno. Sendo assim, garantir que essa gestão seja a melhor possível por um contador pode tirar um peso das costas do síndico. Conclusão A transparência é um fator primordial para que o síndico preste as contas do condomínio. Existe uma responsabilidade muito grande para o síndico ou administrador sobre cuidar das finanças do condomínio. Essa responsabilidade pode ser compartilhada com um contador especializado em condomínios, pois ele poderá auxiliar na gestão financeira e na estruturação e elaboração de todos os documentos envolvidos na prestação de contas.

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Como precificar corretamente o meu produto?

Ao iniciar a jornada empreendedora, muitos falam sobre como você deve oferecer o seu produto ou serviço, sobre a gestão do negócio, etc. Contudo, existe um ponto que também merece uma atenção especial: a precificação. O objetivo principal de qualquer negócio é vender, mas, como saber o valor justo a ser cobrado pelos meus produtos ou serviços? Ninguém quer oferecer preços abusivos, mas quer obter lucro. Sendo assim, como posso definir os meus preços? O que é preço de venda? O preço de venda nada mais é que o valor a ser cobrado aos seus clientes para adquirir o seu produto ou serviço. Esse preço deve ser pensado no lucro do negócio, ou seja, ele precisa cobrir os custos de produção, as despesas com a venda e também a porcentagem de lucro que você deseja obter para o seu negócio. Ou seja, antes de determinar o preço de venda, precisamos colocar na ponta do lápis todos os custos e despesas necessários para produzir o que vai ser vendido.  Com essas informações em mãos, você consegue detalhar o valor total com os custos e, assim, determinar a porcentagem de lucro que deseja alcançar. A partir disso, é possível determinar o preço de venda.  O que são custos e gastos? Antes da formação do seu preço de venda, você precisa entender alguns conceitos básicos que envolvem todo o universo que envolve a precificação. Sendo eles: Custos: são todos os gastos necessários para a produção de uma mercadoria, ou seja, mão de obra, depreciação, aquisição de mercadorias, juros, taxas e impostos. Gastos: são as saídas financeiras da empresa, podendo ser separados em investimentos, custos e despesas. Por mais que muitas pessoas tenham uma visão negativa sobre os gastos e os custos, precisamos enxergá-los como algo bom para o negócio, afinal, são investimentos que poderão render frutos no futuro. O que é lucro? Como citamos acima, o objetivo de qualquer negócio é obter lucro. O lucro nada mais é que a diferença entre a receita de venda e os custos e despesas envolvidos na produção. Sendo assim, o lucro é um benefício econômico, tal qual a empresa consegue alcançar através de uma operação financeira, como as vendas. • Como calcular um potencial de lucro? Como calcular o preço de venda? Para calcular o preço de venda justo para o seu negócio, você precisa analisar todos os custos e despesas. Dessa forma, você consegue calcular o investimento necessário para que a sua empresa produza os produtos que deseja ofertar. Com esse valor em mãos, você pode acrescentar a porcentagem que lucro que acredita ser ideal para o seu negócio. Ao final, chegamos ao seguinte cálculo: Preço de venda = custos + despesas + lucro Um exemplo prático: Custos: Mercadoria = R$ 30,00 (1 unidade) Fixo / Quantidade de produtos = R$ 500,00 / 20 = R$ 25,00 Variável = R$ 3,00 (embalagem) Lucro 100% de lucro = R$ 58,00 Preço de venda = R$ 116,00 Por que preciso calcular o meu preço de venda? Calcular…

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MEI x Simples Nacional: Entenda as diferenças

Como empreendedor ou futuro empreendedor, você certamente já ouviu falar sobre o Simples Nacional e o MEI. No entanto, você sabe quais são as diferenças entre essas duas opções? Para formalizar o seu negócio, é fundamental entender o que difere cada um e em qual o seu negócio pode se enquadrar melhor. MEI x Simples Nacional: Quais são as diferenças? Faturamento A principal diferença entre o MEI (Microempreendedor Individual) e o Simples Nacional é o limite de faturamento permitido. Para a primeira opção, a empresa deve faturar ao ano, no máximo, R$ 81 mil. Já no Simples Nacional esse limite é maior, com R$ 4,8 milhões de faturamento anual. Como citamos, essa é apenas a principal diferença entre as duas opções. Sendo assim, vamos abordar quais são os outros pontos que merecem atenção para você que deseja formalizar o seu negócio escolhendo uma dessas duas opções. Abertura O processo de abertura e do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para MEI é mais simples. Todo o processo pode ser feito online através do Portal do Empreendedor, não havendo custo. Após esse cadastro, o empreendedor precisa se direcionar até a Secretaria de Fazenda Municipal ou Estadual para conferir os trâmites da liberação do alvará de funcionamento. Dessa forma, será possível ter as inscrições municipal e estadual liberadas, além da emissão de notas fiscais. Para empresas do Simples Nacional o processo de abertura é um pouco mais complexo. Nessa opção, é necessária a elaboração de um contrato social, que deve ser registrado em cartório. Além disso, o empresário precisa fazer o requerimento do registro em alguns órgãos e deve arcar com alguns custos. Contratação de funcionários Outra grande diferença entre MEI e Simples Nacional é sobre a quantidade de funcionários que podem ser contratados. No caso do MEI, a contratação é permitida apenas para 1 funcionário CLT, cujo salário deve ser correspondido ao mínimo vigente ou o piso vigente da categoria em que o funcionário estiver enquadrado. Já no Simples Nacional não existe esse impeditivo. Podem ser contratados quantos funcionários a empresa precisar, sem que haja a obrigatoriedade de pagar somente valores salariais mínimos. Recolhimento de tributos Existe uma diferença considerável quanto ao recolhimento de tributos pelo MEI e pelo Simples Nacional. No MEI, o valor a ser recolhido é fixo, podendo variar entre R$ 56 e R$ 61, dependendo do segmento da empresa. Desse valor, R$ 55 são destinados ao INSS, o que dá o direito ao empreendedor do auxílio-doença, seguro maternidade e aposentadoria. Já no Simples Nacional, o valor a ser recolhido referente aos tributos pode variar de acordo com o faturamento mensal da empresa. Além disso, as alíquotas podem variar entre 4 e 15,5%, dependendo da atividade da empresa. Contabilidade Certamente você já ouviu falar que toda empresa precisa de um contador, não é mesmo? No entanto, o MEI é uma exceção. Quem é MEI pode optar por fazer o controle de registro de entradas e saídas sozinho, já que não é obrigado a apresentar relatórios contábeis, havendo a…

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O que o empreendedor precisa saber sobre o Simples Nacional?

Um dos regimes tributários mais procurados entre os empresários brasileiros, o Simples Nacional é um modelo de tributação que, sem dúvidas, pode oferecer muitos benefícios. No entanto, é importante entender detalhes sobre esse regime tributário para não cair em armadilhas. Como todo empreendedor que preza pela economia de tempo com burocracia busca facilitar processos, o Simples Nacional chama a atenção pela possibilidade de pagar todos os tributos municipais, estaduais e federais através de uma única guia. Vamos entender neste artigo quais são os prós e contras deste modelo tributário e pesquisar se essa é a melhor opção para a sua empresa. O que é o Simples Nacional? O Simples Nacional é um regime tributário disponível para micro (ME) e pequenas empresas (EPP), além do Lucro Presumido e Lucro Real. A inovação trazida pelo Simples Nacional gira em torno da possibilidade de realizar o pagamento de oito tributos das esferas municipal, estadual e federal através de uma guia única, chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Esse regime tributário é composto por cinco anexos, onde os anexos III, IV e V atendem grupos de atividades de serviços, enquanto o anexo I os de comércio e o anexo II os de indústria. Os anexos do Simples Nacional são divididos em faixas de faturamento, ou seja, quanto mais a empresa faturar, maiores serão as alíquotas referentes aos impostos a serem recolhidos. É importante ressaltar que esse regime tributário possui um limite máximo de faturamento anual: R$ 4,8 milhões. Portanto, caso a empresa ultrapasse esse limite, deverá optar por outro modelo tributário. Quais são as vantagens do Simples Nacional? O Simples Nacional é, sem dúvidas, um regime tributário muito procurado e escolhido por empresas de diversos setores no Brasil devido às vantagens oferecidas. Listamos abaixo alguns desses benefícios: Redução da carga tributária (dependendo da atividade da empresa);Pagamento único de oito tributos referentes às esferas municipal, estadual e federal;Redução de obrigações fiscais;Redução de pagamento dos encargos referentes à folha de pagamento;Dispensa da contribuição de 20% do INSS patronal. Minha empresa pode optar pelo Simples Nacional? Apesar de chata, a resposta para essa pergunta é: depende. O Simples Nacional oferece muitas facilidades, no entanto, para optar por esse regime tributário, a empresa precisa cumprir algumas regras: Ser microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP);Exercer atividades previstas pela Lei Complementar nº 123/2006;Ter faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A regra que mais gera dúvidas entre os empresários é quanto à permissão ou não de algumas atividades dentro do Simples Nacional. Sendo assim, é fundamental verificar as atividades não permitidas pela Lei Complementar nº 123/2006. Caso a atividade da sua empresa não seja permitida, um contador pode te ajudar a encontrar a solução através de um código alternativo do CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas). Quem não pode optar? Agora você já sabe quais são os pré-requisitos básicos para que a sua empresa seja optante pelo Simples Nacional. Contudo, é importante também entender o que não é permitido para aderir a esse regime tributário. •…

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